Portugal vs Turquia bem emotivo!
Ponto prévio, confesso que nos últimos tempos não tenho sido frequentador assíduo dos pavilhões nacionais e, neste ultimo fim-de-semana, “desafiado” pelo meu amigo Carlos Barroca, quebrei o jejum, e lá estive no Pavilhão Mário Mexia para assistir ao Portugal vs Turquia, partida referente ao apuramento para o Europeu de 2013 a disputar na vizinha Espanha.
Tratava-se de “mais um jogo” já que a nossa representação vinha sendo modesta e saldava-se por derrotas em todos os encontros já realizados.
Coimbra respondeu à chamada e quase encheu o pavilhão, e não foi por falta de apoio que Portugal somou nova derrota, pese embora o brio e o entusiasmo dos portugueses que tudo “deixaram” em campo, fazendo uma exibição bem razoável perante uma seleção que tem outros pergaminhos, que muito teve de jogar e lutar para atingir uma vitoria por dez pontos “mentirosos”, só possíveis pela real valia dos turcos e do cansaço dos atletas portugueses…
O Basquetebol nacional há muito vem decaindo e hoje em dia, perdeu o seu estatuto de modalidade de referência, sendo ultrapassada pelo dinamismo de várias outas modalidades que não pararam no tempo à sombra da bananeira…
Andebol, vólei, hóquei, futsal, etc. vão progredindo enquanto a bola ao cesto se vai entretendo e contentando com o seu passado de modalidade querida pelos portugueses…
Durante muito tempo o basquete era “modalidade do coração”, logo a seguir ao futebol, e os grandes clubes sentiam a pressão dos seus sócios que, verdadeiramente gostavam (e gostam apesar de tudo, do basquetebol…
E este jogo da seleção em Coimbra demonstra que há uma grande massa de fans da modalidade que importa não perder! E jovens jogadores a merecerem bons técnicos!
Mas importa também perceber que, infelizmente, os nossos melhores jogadores vão envelhecendo e, ao que parece, o Selecionador Nacional lá vai cumprindo o seu trabalho, sem possibilidade de outras escolhas…por falta de novos valores.
A menos que a F. P. Basquetebol, “para ajudar”, volte a naturalizar mais uns estrangeiros… já na pré-reforma!