15 Comentários

  1. 8

    Joao De Faria-lopes

    Na Central Electrica? Nunca ali conheci Hangar dos Electricos. Nem presenciei os Electricos APENAS os Carris entertados no alcatrao das ruas.

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  2. 7

    Carlos Hidalgo Pinto

    Bem, o espaço urbano percorrido pelos machibombos estava povoado por uma aculturação de quem tinha diferentes proveniências, embora possa ter nascido em solo moçambicano. Desde Lisboa, Braga, Sevilha, Goa, Macau e também a ex- L.M., ou da Beira ou Vila Pery, etc., teve lugar alguma osmose cultural e até algum sincretismo decorrente do encontro entre diferentes culturas.

    As várias descrições da figura dos machibombos na vida quotidiana das pessoas, expressam o papel que esse meio de transporte teve, ao marcar a memória e a identidade dos que ainda muito jovens se afeiçoaram aquele lugar. A topofília dos bairros da então L.M., traçaram um mapa mental que perdura através dos anos.

    Alguns machibombos eram movidos a gasóleo e aquando da sua passagem, deixavam uma imensa nuvem negra. Marcaram a paisagem urbana da cidade capital de Moçambique e talvez, venham num futuro algo próximo, a ser movidos a baterias eléctricas. Portanto, a economia verde e azul também irão fazer parte da nova realidade urbana da cidade das acácias.

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  3. 6

    Victor Manuel Borges Rodrigues Patraquim

    O 16 subia a Augusto Castilho e virava na Gomes Freire para depois entrar na Rua do Porto e o 6 subia a Manuel de Arriaga, passava pela cantina do Cordeiro e entrava na Rua do Porto, agora um ou outro iam para a malhangalene,caniço, o 23 era o que fazia o trajeto COOP “via Augusto Castilho” Mac-Mahon

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    1. 6.1

      Samuel Carvalho

      Victor Patraquim, bem observado, estava a faltar-me o 23 que fazia o trajeto COOP “via Augusto Castilho” Praça Mac-Mahon.
      Espero poder contar consigo, através das suas intervenções, neste nosso “Ponto de Encontro”! – http://www.bigslam.pt
      Kanimambo!

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  4. 5

    Mustak Ahmed

    Tambem estudei na escola Joauim de Araujo, k bon tempos sds..

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  5. 4

    Vitor Carvalho

    Quando eu era mufana a estação dos electricos era em frente o cinema Manuel Rodrigues.Alguem se lembra?

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  6. 3

    Ana Maria Teixeira Nogueira (filha do Teixeira (Malhanga)

    Olá Eu andei na escola Técnica Joaquim Araújo.

    Maravilha!

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  7. 2

    Wanda Serra

    Obgd Samuel

    Adorei!!!!!!

    Beijitos

    Wanda

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  8. 1

    Nelson Silva

    Tenho boas recordações deles. Os machimbombos prestavam um excelente serviço à população de Lourenço Marques, como lhes competia.
    Lembro-me da carreira 7 – que proporciona uma das imagens – que ia para a baixa, mas acho que não era a que habitualmente apanhava para ir para a Baixa. Eu apanhava um machimbombo que vinha do Bairro da Coop e descia a Avenida Augusto Castilho (ou Elias Garcia, seu nome original e preferido pelos mais antigos) e de cujo número não me recordo. Para ir para o Desportivo, geralmente, descia na paragem perto do cruzamento do Rádio Clube e prosseguia a pé usando, geralmente, o passeio junto ao Jardim Vasco da Gama, passando defronte ao edifício do Tribunal da Relação.
    Da esquina da 31 de Janeiro com a Augusto de Castilho, para ir para a Escola Joaquim de Araújo, se estivesse apertado de tempo, apanhava o 19, quando este descia a primeira das avenidas para recolher na Av. General Machado, mesmo em frente à Escola.
    Curiosamente, o 19, quando subia a 31 de Janeiro para ir parar junto ao Liceu Salazar, dava uma volta qualquer que me levava a preferir fazer o percurso casa – Escola Comercial utilizando o 22, que apanhava na Gomes Freire.
    Para ter o passe de estudante (acho que cheguei – com ele – a pagar uma “quinhenta” por viagem) tinha de apresentar uma declaração da Escola na sede dos SMV, na esquina da 31 de Janeiro com a Paiva Manso, aliás, local onde também morava o engenheiro director dos serviços, em casa de quem cheguei a ir a festa de anos.

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    1. 1.1

      Nelson Silva

      Acho que é ajustado ao tema, aqui prestar uma homenagem aos cobradores dos machimbombos que, nas viagens com eles cheios de estudantes, nem sempre tinham vida fácil, com a malta que se esquecia do “passe”, dos que a quem não lhes apetecia pagar, etc.
      O mais relaxado e sempre bonacheirão de todos os cobradores que conheci e o único que recordo, é o “Francês”. Já não sei – se é que alguma vez soube – se a alcunha se devia ao seu cabelo e olhos relativamente claros, ou se o homem tinha andado por França antes da sua ida para Moçambique.
      Andou anos na carreira 19, entre a estação de machimbombos da Avenida General Machado e o Liceu Salazar. Sentado no fundo do autocarro, barriga proeminente, pernas afastadas, braço por cima do encosto, chapéu de pala reclinado para trás, sorriso com dente de ouro quando acenava a quem por ele passava, só se levantava para “picar” bilhetes antes da paragem do Hospital Central Miguel Bombarda e, novamente, já junto do Liceu Salazar. Conhecia bem os “seus” clientes e quando não os conhecia, então sim, lá tinha de se levantar noutras ocasiões para cumprir a sua obrigação.

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      1. 1.1.1

        Admin

        Caro Nelson Silva, parabéns pelo seu comentário e pela sua excelente memória.
        O “machimbombo” a que se referia era o 16 ou o 6.
        Apareça sempre neste nosso “Ponto de Encontro”, com os seus depoimentos, pois é uma mais valia para o BigSlam.
        Bem haja!

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        1. 1.1.1.1

          Nelson Silva

          Obrigado Samuel. O mérito é do Autor do texto sobre os machimbombos. Estou certo que, tal como a mim, muitos outros virão – já começaram – contar as respectivas peripécias e, estou certo, no final vamos conseguir que da Matola, Machava e Jardim Zoológico até à Polana e da Baixa ao Aeroporto, Bairro da Coop e Mahotas, rolem as estórias que tem encantado os que vem ao BigSlam. Dou ainda nota que tens melhor memória que eu, ajudando a lembrar-me do 16, que descia a Av. Augusto Castilho, o que agradeço. Abraço.

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          1. 1.1.1.1.1

            Nelson Silva

            Desculpem:… “, tal como a mim aconteceu,”…

          2. 1.1.1.1.2

            Nelson Silva

            Samuel: clarificando se o termo correcto é machimbombo ou machibombo como era correntemente usado em Lourenço Marques, a resposta, ao que parece, é que o termo correcto é machimbombo, pois, segundo investiguei, no princípio do século passado, em Portugal Continental usava-se esse termo – palavra originada por aglutinação do termo inglês “machine pump” (bomba mecânica) – para designar qualquer veículo pesado ou ronceiro e que acabou – pejorativamente – por ser atribuída aos meios de transporte público em Angola e Moçambique, talvez por influência dos países vizinhos e, por sua vez, caindo em desuso no rectângulo europeu.

          3. 1.1.1.1.3

            Samuel Carvalho

            Nelson Silva, grato pelo esclarecimento. Eu também tive essa duvida, mas ao pesquisar fotos para este artigo, constatei que a maioria das publicações sobre este tema, o nome que aparecia era “machimbombo”.
            Bem haja!

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