25 Comentários

  1. 25

    João Marino Gomes

    Ter nascido em Lourenço Marques foi para mim um enorme privilégio que a vida me deu.
    Aí cresci, estudei, trabalhei, lecionei, namorei, casei e tinha tudo, nada me faltava. Não dei conta na altura, mas na verdade vivi no paraíso terrestre, que era Moçambique.
    Só me apercebi dessa realidade, poucos anos mais tarde quando me encontrava a viver em Portugal.
    As minhas recordações de infância, adolescência e juventude são o alimento da minha alma que contribuem para a minha felicidade quando se fala de Moçambique.

    Responder
  2. 24

    Jose Monteiro

    Eu passei por Moçambique na guerra colonial é um país que tenho no coração adorei é pena nunca mais voltei

    Responder
  3. 23

    Eduardo Castro

    Um imenso orgulho e uma enorme saudade!

    Responder
  4. 22

    Carlos Voabil

    Sem palavras
    O que se sente não se descreve deve-se e quem lá nasceu ou viveu sabe disso

    Responder
  5. 21

    Helena Maria Barata Correia Barreira

    Nascida e criada em Lourenço Marques, onde vivi até aos 17 anos. Em dezembro de 1975, vim para Portugal. A minha primeira saída do continente africano. Não há dia nenhum, que não me lembre do cheiro das acácias, do sol, da praia e das lindas avenidas da minha cidade. “Maningue” saudades…

    Responder
  6. 20

    JACosta

    Sinto-me um previgiliado por ter nascido e crescido em Quelimane. Foi um sonho lindo. Há 42 anos que vivo um pesadelo porque nunca aceitei viver em Portugal. Mas as condições de saúde, não me tem permitido voltar a sonhar na minha terra de coração

    Responder
  7. 19

    Carlos Hidalgo Pinto

    Natural de Moçambique e pela parte materna de 4ª geração, embora com a matriz essencialmente de cultura portuguesa, considero que a dimensão de grande escala do território moçambicano, contribuiu para um alargar de horizontes.

    Os meus mais próximos amigos são também ali nascidos e sou neto de um Herói de Quionga
    (Iª Guerra Mundial) que combateu ao longo do Rovuma contra a presença alemã e com irmãos que mais tarde, também fizeram (compulsivamente) a guerra naquela zona. Em termos políticos, a complexidade da guerra fria e a ausência de democracia, tornaram as coisas difíceis.

    A língua e a cultura portuguesas, podem contribuir para a melhoria da situação actual nesse território africano, sem se recorrer ao luso-tropicalismo, porque possui características interessantes para estabelecer intercâmbios sociais, políticos e económicos com Moçambique. A sociedade portuguesa reúne portanto, condições culturais para levar a cabo uma aculturação adequada com outras sociedades e obter trocas culturais enriquecedoras para ambas as partes.

    Os Naturais de Moçambique têm uma especificidade própria que decorre realmente daquele ambiente e espaço bastante peculiar e que ajudou amoldar e formar em muitos de nós um espírito livre, algo de importante na vida. Se não, passamos a ser como uma simples mala que é transportada ao sabor de quem a transporta. Rui Knopfli corporizou esse espírito crítico e livre, tendo sido um luso-moçambicano que reaparecia sempre no seu quotidiano, com essa característica.

    Responder
  8. 18

    Luís Neves

    O governo de Moçambique actual devia era pedir desculpa aos brancos nascidos em Moçambique que edificaram os alicerces desse país e aos quais foi negado a dupla nacionalidade que lhes foi confiscado os bens que com sacrifício e amor construíram, muitos ao longo de duas ou mais gerações.

    Responder
  9. 17

    Carlos Barreto

    Nasci em Nampula, cresci em Lourenço Marques e represento com muito orgulho Moçambique em terras do Oriente (a Associação dos Amigos de Moçambique em Macau) e sinto que sou um priviligeado. Quem sentiu aquela terra nas mãos, aquele mar e conviveu com aquele povo só se pode sentir assim.

    Responder
  10. 16

    Victor José Silva Sequeira

    Nunca jamais em tempo algum, poderei esquecer a terra que me viu nascer crescer e viver…Jamais…jamais.

    Responder
  11. 15

    A. Braga Borges

    Fomos felizes,e nem sequer demos por isso.

    Responder
  12. 14

    Dulce Gouveia

    Ter nascido e vivido em Moçambique, naquele paraíso, foi um grande privilégio que marcou com ferros a minha alma…. Sinto uma enorme gratidão …… é mesmo chikwembo…..!

    Responder
  13. 13

    Isabel amaral

    Moçambique tem um espaço no meu coracao. Saudades

    Responder
  14. 12

    José Manuel Simões

    Nascido em Moçambique há 59 anos.
    ‘Refugiado’ em Portugal (não, não retornei a lado nenhum) há 43, pela força das circunstâncias que conhecemos.
    O que sinto: ser pessoa diferente (nem melhor, nem pior) das pessoas não nascidas lá.
    Não direi que Portugal é sítio errado para mim; contudo, sinto não ser o sítio certo…
    Alimento uma esperança férrea de retornar.
    Lá (e aí sim, serei então um RETORNADO).
    Abraços.

    Responder
  15. 11

    Maria Amélia Reis Perez

    Uma grande emoção gratidão mas tambem uma zanga e revolta pela injustiça feita aos portugueses ,que tiveram de deixar suas vidas de anos e tudo o que tinham conseguido com muito esforço.Mas não por moçambique nem moçambicanos, 1975 depois dA iNDEPÊNDENCIA , AGORA NÃO TEM VOLTA MAS TUDO MARCA O BOM E O MAU.

    Responder
  16. 10

    Artur Paulo Carmo

    dizemos mae africa nos chama, mas aquele canto austral tem qualquer coisa que faz o coraçao palpitar, arrepiar só de lembrar o cheiro, a cor o nome ……Moçambique, sou e serei sempre moçambicano com muito orgulho……..

    Responder
  17. 9

    ANTÓNIO OLIVA

    A minha bisavó materna foi a 13ª Senhora europeia a chegar a Lourenço Marques. No tempo do Mouzinho e do Gungunhana. Lá nasceu a minha avó, sua irmã e irmão, a minha mãe e tia, eu, minha irmã, demais família (primos e primas). Lá cresci, lá fiz a 4ª classe, Liceu, Universidade e lá me casei com uma jovem também lá nascida. E lá nasceram as minhas 2 filhas.
    O que é que querem que eu diga? Vida mais feliz do que a que lá tive, é impossível! Até ao dia em que fui expulso da minha terra. Eu estava convencido que era possível ter a dupla nacionalidade até que alguém me informou que isso, na altura, não era possível e que tinha de renunciar a uma delas. Optei então pela portuguesa (toda a família já estava em Portugal) e renunciei à moçambicana. O que eu não sabia é que havia um prazo para o efeito e que eu tinha ultrapassado esse prazo. Por isso e só por isso, fui expulso.
    Dizem-me que hoje posso lá voltar sem qualquer problema. Não voltei nem vou voltar. A mágoa é profunda…

    Responder
  18. 8

    Conceição Samico

    Moçambique dos meus encantos, terra amada para todo o sempre. Acho que isto diz tudo. Zambézia – Quelimane – do meu coração.
    Conceição Samico.

    Responder
  19. 7

    Helder Araujo

    Tendo nascido e crescido em Quelimane, vivi num tempo e num espaço muito peculiares. Algo que sempre me interessou e me fascinou foi o convívio com pessoas de culturas e religiões muito diferentes: cristãos (e não apenas católicos), muçulmanos e hindus. Essa diversidade marcou-me bastante. E depois toda a liberdade de que dispunhamos, aliada a um convívio muito rico (incluindo culturalmente). Outro aspecto para mim importante, foi a relevância que o Desporto tinha para muitos de nós. Era socialmente aceite, e estimulada, a prática do Desporto (é a minha memória… e experiência). E os espaços: viajando pela Zambézia e por Moçambique, tem-se uma impressão fortíssima do que é a Natureza (mas isso penso ser africano, não apenas moçambicano). E o Índico!

    Responder
  20. 6

    Orlando Ponte

    Eu, “só passei” por Moçambique e gosto de tudo o que me fale de Moçambique!

    Responder
  21. 5

    Jorge Ricardo Neves

    Numa das mais bonitas fases da vida, tive o previlegio de ter vivido em Moçambique que me proporcionou tantos momentos inesqueciveis e que só aquele ambiente e terra poderiam dar.

    Responder
  22. 4

    ana canas

    Acho que é uma morna cabo verdiana que diz “O corpo que é escravo, vai, o coração que é livre, fica”. Acho que fica tudo ditto.

    Responder
  23. 3

    Maria Clara Silveira

    Ter nascido em Moçambique e qualquer coisa de indescritivel. Sente-se tão profundamente um amor, um orgulho, uma alegria… Se morresse e nascesse outra vez e me perguntassem onde queria nascer, eu diria: Mocambique. Nem pensaria…

    Responder
  24. 2

    Pierre Vilbro

    Não me esquivo a um comentário, nem contorno a minha opinião. Mas tendo nascido e crescido em Lourenço Marques (Maputo , hoje), infância e adolescência vivida em quase todos os bairros dos subúrbios, habitante do xilunguini após as primeiras economias (conclusão da tropa e do curso), moçambicano de nascimento e crescimento, português de nacionalidade por escolha livre (dentro do prazo para opção da nacionalidade), o meu comentário não se limitaria a umas breves linhas que este
    espaço forçosamente obriga. Assim, oportunamente redigirei a minha opinião que enviarei ao BigSlam.

    Responder
  25. 1

    Wanda Serra

    Impossivel descrever toda a felicidade vivida.

    Wanda Serra

    Responder

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.