8 Comentários

  1. 7

    Katali Fakir

    Amigo João. Eu não estava em Moçambique nesse momento triste, infelizmente estava entre a vida e a morte num hospital militar sul-africano em Pretória por ter sido ferido em combate numa localidade de Tete (Destacamento Mabziguíro, a 4Kms de Changara) . O que sei, é através de leituras e relatos na 1ª pessoa. agradeço por mais uma reportagem com muito interesse abrindo um rico debate onde se pode perceber o stress traumático das pessoas que tiveram uma experiência trágica e horrível como todos os conflitos armados e guerras são estúpidas e que deixam marcas profundas a gente quase sempre inocente e silenciada. E isso eu lamento porque, como quase a todos nós Moçambicanos, esse triste acontecimento foi um dos muitos fatores promotores da separação de famílias e amigos naquela “Terra Amada”. Espero como a azeite, que a verdade dessa escaramuça um dia seja reposta, deixando sempre no ar uma interrogação, plasmada em Lob Sang Rampa – ” A realidade, não é aquilo que tu pensas que é, nem aquilo que outro pensa que é, é apenas aquilo que é.”

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  2. 6

    A. Luís Ferreira.

    Terei algo para contar sobre esta situação, mas por agora apenas me limitarei a dizer que andei a apanhar dezenas e dezenas de cadáveres nas ruas e transportá-los para morgue

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  3. 5

    Henrique de Bettencourt

    Grande abraço e obrigado.

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  4. 4

    Henrique de Bettencourt

    Este livro tem inverdades ou em Português mentiras.
    Eu detetei uma na narrativa e depoimentos do Sr.Alves Gomes,jornalista???? que diz que a tropa do 1ª Esquadrão a Cavalo do Centro de instrução de Vila Pery abandonou os cavalos na machamba do Carneiro 1 em Vanduzi e fugiu mais de 50Kms a pé ate´ao quartel.RIGOROSAMENTE MENTIRA.Eu pretencia a esta Companhia e a este plutão que fomos flagelados junto ao rio.
    NÃO FUGIMOS NEM ABANDONAMOS nada.Não passa de pura invensão desse senhor jornalista????? que nem sequer lá esteve e ouviu a história da flagelação ao nosso estacionamento por mim.
    Graças a Deus que ainda estamos por cá alguns que participaram neste acontecimento e poderão testemunhar a VERDADE.
    O Sr. Le Bon infelizmente publicou o livro sem cruzar informação verdadeira da ficção.

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    1. 4.1

      JSCosta

      Olá Henrique.

      Todos os livros de narrativas são feitos de alguma ficção e inverdades. Possivelmente este não é excepção.
      Ainda bem que nos repõe a verdade; dessa mentira relatada por um jornalista. – A mim também me custa a acreditar que a tropa, do 1.º Esquadrão de VPery, abandonasse os cavalos, para depois ter de andar a pé mais de 50 Km.
      Mas Henrique, este meu post não é sobre o livro. – É o que sei, porque na altura estava em LMarques, e me foi dito, sobre a actuação do grupo Galo no 7Set74.
      Muito obrigado por ter lido este post e sobre ele fazer o seu comentário.
      Um abraço.

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  5. 3

    Rosa Salvador

    Ainda hoje tenho na cabeça a voz do Chissano “Galo, Galo amanheceu”

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  6. 2

    maragitado@gmail.com

    Vivi o 7 de Setembro por dentro, por força da minha amizade com o/um dos financiadores do movimento. Mudei de casa precisamente no dia 6, e tinham-me sido assegurados homens e carrinha para o efeito. À última hora tudo falhou, e só de madrugada fui avisada do que se estava a passar. Foram dias únicos de optimismo prontamente esmagado pelo terror que se seguiu.
    Optei por ficar – embora me tivessem sido asseguradas toas as condições para vir para Portugal com tudo o que quisesse trazer – porque acreditei, e desejei muito fazer parte do novo e grande País que Moçambique ia ser.
    Ainda não é tempo de entrar em pormenores, mas tenho (quase) tudo escrito contribuindo, assim, com uma peça do puzzle que ajudará a completar o retrato daquele período inesquecível de Abril de 74 a Setembro de 75, quando, por recomendação do Mabote, saí para levar o meu filho ao “médico” na África do Sul.

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  7. 1

    Guilherme Diniz

    A Minha Humilde opinião. Tanto o 25 de Abril em Portugal Como o 7 de Setembro em Moçambique foram uma farsa de algumas pessoas que queriam o Poder sem serem implicadas. Quem esteve envolvido fê-lo acreditando numa boa causa, mas como se vê nos dias de hoje a farsa teve nomes que realmente apareceram e tentaram banir o nome de quem realmente merecia.

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