6 Comentários

  1. 6

    Rogério Machado

    Pois é…! A ponte faz falta? Claro, que sim! E o resto que reclamam? Também…! Mas se analisarmos corretamente, talvez o custo dessa ponte seja excessivo. Primeiro pelo facto de quem a fez, não dar “ponto sem nó…!” E neste caso, aqueles que me chamaram de explorador, vão pagar com “língua de palmo” essa injúria. E querem saber? Bem feito… tenho pena nenhuma! Mas que a ponte ficou bonita, ficou… e ainda vai dar teto para um monte de gente se albergar. Enquanto isso, nós que saímos, mas que continuamos gostando daquela terra, nos rimos… pra não chorar?

    Responder
  2. 5

    Katali Fakir

    Não vou discutir a importância de existir ou não existir Pontes, visto que são as “pontes” que nos ligam e aproximam as gentes e os Povos, por isso serão sempre importantes num mundo que cada vez se parece mais com uma aldeola. O que importa é questionar as prioridades conjunturais e estruturantes de uma nação que precisa como pão para a boca gerar riqueza com vista á promoção de um desenvolvimento económico e social, racional e equilibrado e de forma mais abrangente. Não obstante a minha separação com a minha Terra Amada distar mais de 4 décadas, no entanto, a ligação afetiva, essa, está sempre presente e haja o que houver, sempre por bem. Dito isto, não podia de deixar de ficar espantado com a construção da Ponte Maputo/Katembe, por 2 razões: primeira, a envergadura da obra realizada por uma construtora obscura da República Popular da China; e a segunda, a prioridade deste empreendimento, num país com assimetrias profundas, cujo combate á fome e pobreza continua adiado e que uma ampla massa de população a viver abaixo do limiar da pobreza, sem cuidados de saúde primários, de higiene e segurança assegurados e com uma taxa de educação e desemprego alarmantes, ainda que seja recorrente dizê-lo na circunstância, não obrigado – é seguramente um acto patriótico e de um compromisso pluralista está enraizado na unidade essencial da raça humana. Em um mundo cada vez mais cosmopolita, é essencial que vivamos por uma “ética cosmopolita” que aborda a necessidade antiquíssima de equilibrar o particular e o universal, de honrar os direitos humanos e os deveres sociais, de promover a liberdade pessoal e de aceitar responsabilidade humana.

    Responder
  3. 4

    Paula

    Seria importante que a ponte e todos os projectos de infra-estrutura beneficiassem o povo desse país. Infelizmente a disagualdade e tao grande e o nao investimento na infrastrutura social como a saúde e educação, torna a construção dessa ponte um descalabro. A poente beneficiam os cidadãos com veículos pois estes podem muito mais facilmente deslocarem-se as praias e também ao país vizinho. Aquele que não veículo passa a ponte a pé, outros veem oportunidades de negocio para começar a vender ao longo da ponte. Claro que a classe média não vai gostar!!!!

    Responder
  4. 3

    Esperança Marques

    Todos quantos amamos Moçambique fomos acompanhando o que lá se passava e como se sabe torcíamos para que aquele País fosse conduzido da melhor maneira para uma destino mais feliz, desenvolvido, e com o povo progredindo nas condições de vida que todos (ou quase todos) desejavam. Como também todos prevíamos não seria fácil uma vez que houve uma destruição
    total – ou quase- de tudo que poderia gerar os bens essenciais e riqueza para que, com o tempo, houvesse mais recursos para que o o País fosse caminhando rumo a um futuro melhor. Viu-se que o conceito de independência estava totalmente errado na cabeça daquele povo porque parece-me a mim que esperavam que Independência fosse igual a nada fazer e que tudo que lhes tinham dito (que pondo os brancos fora) eles ficariam ricos, donos de tudo o que os colonos tinham, seriam postos à disposição deles. A falta de educação do povo provocou uma euforia quase geral e assim deixou de haver o Moçambique com um futuro risonho e restou uma pobreza generalizada, degradação e tudo parou. Ficaram à disposição dos verdadeiros predadores, com a China na frente. E como ninguém dá nada sem levar muito mais, chegou-se à construção de edifícios faraónicos, hotéis em grande número que não tem clientes, resorts luxuosos que têm fechado pelo mesmo motivo, e o País profundamente endividado acena ao povo com essas grandezas – mas sem explicações do que teriam de penar para terem o benefício de tudo que ia surgindo e assiste-se, cada vez mais ao infortúnio daquela gente, que nem sequer tem o mínimo para que todos tenham algo para comer ou um hospital que preste os serviços mínimos, e por aí fora. Que pena, Moçambique!

    Responder
  5. 2

    Victor Carvalho

    Acho importante esta construção para um melhor desenvolvimento da margem sul.
    E bom lembrar que para lá das maravilhosas praias tem também um parque zoológico fantástico e uma ligação mais rápida aos países vizinhos.
    O povo só têm a lucrar e bem merecem.
    Os problemas que existem e outros que viram, vão sendo resivodos
    Parabéns povo, Moçambique sempre em frente

    Responder
  6. 1

    ABM

    “The Gross Domestic Product per capita in Mozambique was last recorded at 519 US dollars in 2017. The GDP per Capita in Mozambique is equivalent to 4 percent of the world’s average. GDP per capita in Mozambique averaged 282.24 USD from 1980 until 2017, reaching an all time high of 519 USD in 2017 and a record low of 131.60 USD in 1986.”

    Fonte: https://tradingeconomics.com/mozambique/gdp-per-capita

    Responder

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.