16 Comentários

  1. 14

    Orlando Valente

    Se os governantes feixaram chegar Mocambique a este estado de degradacao, voces acham que era um poercador que no meio do caus iria enriquecer vendendo o peixe que ele consumia e era o sustento da familia? Admitindo a hipotese que ele comessaria a ganhar dinheiro, o pobre do pescador havia de ser roubado… depois, mudava de ideias, voltaria com o rabo entre as pernas para fazer precisamente o que fazia anteriormente… assim, a alegria voltava a predominar entre a familia.
    Sobre os arranha ceus que construiram no maputo quem orienta a conservacao dos mesmos? Vao apodrecer como estao a apodrecer os outros… ou nao acreditam que MOCAMBIQUE E TERRA QUEIMADA?

    Responder
  2. 13

    lutafnoorali@gmail.com

    E tao triste. Podiam ter mantido os Portugueses e a cidade estaria em condicoes .

    Responder
  3. 12

    João Santos Costa

    É mesmo isto que aqui referes, Manel. A partir do momento em que o governo, sem quadros e de incompetentes, passou a ser o dono e senhorio de tudo, os bairros nobres de Maputo chegaram a este estado!
    Mas deixa que te diga: A sociedade civil também sai muito mal nesta fotografia. Não reclama aquilo a tem direito! Asseio e limpeza do que herdaram.
    Umas boas férias e um grande abraço deste teu amigo, João.

    Responder
  4. 11

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo João, para este teu post escolheste e bem a bela praia dos Pescadores na Vila da Catembe, com que ilustras a lenda do pescador. Serve para refletirmos a filosofia de vida do ser humano, e neste caso depois do desenrolar do diálogo estabelecido com o bem sucedido homem de negócios, o pescador achou que era feliz , tendo o necessário para viver e amparando a família . Moral da história; há gente que sendo assim se sente realizada, e outra que nada lhe faltando se sente infeliz. Passando agora para a realidade da cidade de Maputo, no segundo ato do post, visas o estado atual de degradação de mutos edifícios da cidade. Todos nós nos lembramos, que no período pós-independência , o Estado moçambicano chamou a si a gestão do parque imobiliário da cidade, tornando-se o senhorio de todos aqueles que antes pagavam as rendas aos seus legítimos proprietários. Eu próprio até à data do meu regresso, pagava a renda da minha flat( era assim que se dizia) num departamento do MAI, tendo que exibir o contrato de arrendamento antes rubricado, e mais tarde já no aeroporto antes de deixar Moçambique, tive que exibir o célebre documento azul, onde constava que nada devia em termos fiscais, ao Estado de Moçambique. Geraram-se receitas que em principio deveriam servir para reparações e pinturas dos edifícios. Contudo, nos anos que se seguiram muitas vivendas, lojas, armazéns e flats, foram invadidas por população vinda da área suburbana e creio que se criou um estado de sítio, porque poucos foram ou quase nenhuns, os que pagavam rendas e tudo se foi deteriorando . Os prédios apresentam-se descoloridos, varandas cheias de grades, cimento a despregar-se e cheiros nauseabundos. A par e muito lentamente, vão-se reabilitando alguns edifícios públicos como o caso do Vila Algarve, que vai ser transformado em museu histórico. A verdade é que hoje se tem construído edifícios que ostentam traços da arquitetura moderna de grande beleza, sobretudo os da marginal da Costa do Sol, mas esses são geridos por consórcios privados e outros em regime de condomínio fechado, regras essenciais para devida manutenção. É com muita mágoa, que vejo que sendo Moçambique, um país maravilhoso, dotado de inúmeros recursos e de um turismo de excelência, seja também o retrato de um povo pobre e infeliz, que sofre na pele os desmandos dos seus governantes , que vão gerindo fortunas fabulosas e distribuindo dividendos pelos novos colonos, que não têm raízes naquela terra, e que tenho dúvidas que a amem como nós a amamos. Caro João, não me alongo mais e recebe um abraço do amigo Manel.

    Responder
  5. 10

    Wanda serra

    Mais uma vez o m grande amigo
    Está de parabéns.
    Adorei adorei João
    Beijinhos

    Responder
  6. 9

    Virgínia

    Desde 1998 que tenho voltado a Moçambique com muita frequência. O katali chama a atenção para os enumeros prédios novos e tem razão, embora muitos deles com um cheirinho a lavagem de dinheiro, mas isso não justifica nem apaga a má administração a que o organismo (criado após a nacionalização dos prédios ) deixou chegar todo o enorme conjunto habitacional “oferecido “ pelos colonos.
    E se fosse só na área da construção que tal sucedeu, estaria o povo moçambicano a rir de quem dele se ri.

    Responder
  7. 8

    Orlando Valente

    Presentremente falar de Mocambique, nao nos podemos aconselhar do que possam falar os jornais, os politicos, ao ate receber conselhos de alguem… NOS MESMOS SOMOS AS FIEIS TESTEMUNHAS DE PODERMOS JULGAR E SO NOS TERIAMOS DE TIRAR AS CONCLUSOES… Mocambique e terra QUEIMADA, Mocambique foi entregue a um bando de terroristas… Nao quero que me deem razao, a penas que vemham me dizer na minha cara se estou certo ao errado. TENHO 81 ANOS DE IDADE, sou uma prova fiel como muitos mocambicanos da minha idade os sao.. Mocambique esta num caos PORQUE NAO TEM NINGUEM QUE SAIBA ADMINISTRA-LA, NEM NUNCA TERA… COM A MINBHA ESPERIENCIA, FALTA A MOCAMBIQUE A CABECA DO BRANCO MPARA PODER MANDAR… NEGRO NAO TEM A AUTORUDADE DE MANDAR AO NEGRO… NAO SOU RACISTA, FUI CRIADO COM COLEGAS NEGROS, MULATOS, INDIANOS, E TODOS NOS NOS CUMPRIENDIAMOS. MUIITO TINHA QUE CONTAR SOBRE O QUE ME ACONTECEU DESDE QUE NASCI EM MOCAMBIQUE… SOU BRANCO, COMO PODIA TER OUTRA COR… FUI CONSIDERADO E OUTROS COMO EU, BRANCO DE 2A CLASSE, FUI APATRIDA POR TER SAIDO MA MINHA TERRA PARA NAO SER MORTO… CUMPRI O SERVICO MILITAR NO NORTE EM ZONAS 100% OPERACIONAIS, FUI EMBOSCADO, ETC.ETC. SOU PORTUGUES PORQUE NASSCI NUMA PROVINCIA DE PORTUGAL… CONDENO O QUE ACONTECEU COM A MINHA TERRA QUANDO MEIA DUZIA DE ALGOZES “COMUNISTAS” SE APODERARAM DO GOVERNO PORTUGUES E VENDERAM AO INIMIGO AS PROVINCIAS E OS MOCAMBICANOS TIVERAM QUE FUGIR DO PAIS, COM UMA MAO A FRENTE E OUTRA ATRAS. PORTANTO, REPITO, MOCAMBIQUE E TERRA QUEIMADA, CHORO PELA MINHA TERRA, A ELA DEDICO-LHE OS MEUS POEMAS CUJAS PALAVRAS ME SAIEM DO CORACAO E SEI QUE MUITOS CONTERRANEOS FICAM ALIVIADOS DA DOR QUE OS CONSOMEM. Mas voltando a lenda do pescador… amigo pescador, continua na tua vida presente, nao te importes do passado, estre ja passou, nao te importes do futuro… nem sabes se la chegas… vai bebendo as tuas cervejinhas, confratenisa com os teus amigos e esposa, toca a tua viola…. vive a tua vida na graca de Deus. O dinheiro nao tras felicidade. Peco a todos que me desculpem pelo meu desabafo, ao BIGSLAM as minhas sinceras desculpas, CASO ME TENHA EXCEDIDO EM ALGO QUE NAO DEVERIA TER DITO. QUE TODOS FIQUEM NA GRACA DO SENHOR. QUE DEUS TENHA MISERICORDIA DA NOSSA TERRA, QUE CONTINUE COM A SUA BELEZA NATURAL… PORQUE QUEM NAO CUIDA DELA ESTAO DE PASSAGEM E A NOSSA TERRA FICA…

    Responder
  8. 7

    Katali Fakir

    João, seguindo o raciocínio da lenda do pescador e com coerência, já agora faria mais sentido colocar também fotos da nova Maputo e os novos sumptuosos edifícios públicos e privados que em nada ficam a dever os edifícios coloniais.
    Enfim, quem conta um conto costuma acrescentar um ponto….
    PS – não estou nem de perto e nem de longe a defender a política e os políticos freliministas, apenas a sugerir que haja lugar ao contraditório, ainda que não seja necessariamente maquiavélico, tal como o pescador – são escolhas…

    Responder
    1. 7.1

      João Santos Costa

      Caro Katali no texto também faço referência, que em Maputo, foram construídos muitos edifícios novos.
      Mas como deves ter notado este artigo não precisa de “contraditório” porque não é um “confronto”, Lourenço Marque versus Maputo!
      O que pretendo é mostrar a todos, e também aos moçambicanos que lá residem, que juntos fizémos de Lourenço Marques a “mais linda cidade de África” e passados estes anos, por culpa dos governantes e da sociedade civil, deixaram chegar os edifícios, em locais nobre da cidade, ao estado “lastimoso e de abandono” em que se encontram.
      Falas em novos edifícios públicos sumptuosos que foram construídos. É verdade!
      E eu pergunto: E o povo meu Deus! Como vive a grande maioria do povo?
      E respondo: Os que podem vivem! Outros vivem de “esquemas “! Mas a grande maioria não vive “vegeta”.

      Responder
  9. 6

    Carlos

    Lembro me que (segundo rumores), entre os convidados do Samora no acto da independência, que Siad Barre o presidente da Somália referiu se ao Samora ; vem visitar Mogadíscio para veres o q os italianos deixaram lá: dado q Samora “q se queixava q os portugueses foram se embora e não deixaram nada”, segundo a história dizem q Samora curtou relações diplomáticas com a Somália! Se houver alguém q tenha factos deste episódio seria interessante.

    Responder
  10. 5

    João Carlos Guerra Mendes de Almeida

    João…o que fizeram com a nossa cidade?
    Como é possível tratar tão mal, e de forma tão pouco cuidada, aquela que foi a mais bonita cidade africana, enquanto Lourenço Marques? Aquela cidade que era o orgulho de todos nós, de todos que lá viviam e a amavam, transformou-se num amontoado de velhos e descuidados prédios, separados por ruas esburacadas e passeios a desfazerem-se…que tristeza. Por isso, quando me perguntam se já lá voltei…eu respondo…fazer o quê?
    Grande abraço meu Amigo João e restam-nos as memórias e a saudade.

    Responder
    1. 5.1

      João Santos Costa

      Pois é caro João! Eu digo-te porque deixaram Lourenço Marques chegar ao estado a que chegou. É porque receberam de “mão beijada” aquela linda cidade que nada lhes custou. E como foi uma herança dos “colonialistas” não tem orgulho no que receberam. É para deixar cair!
      Só quero recordar à sociedade civil moçambicana, (uma vez que os governantes nada fazem), o velho ditado : – “Quem o seu não cuida o diabo leva”.
      Um grande abraço, e umas boas férias aí nessa tua linda ilha da qual eu também gosto.

      Responder
  11. 4

    José Alexandre Bártolo Wager Russell

    Pois é. Quanto à lenda não me vou pronunciar, porque tem muito que se lhe diga. E como não gosto de pensar em ou é branco, ou é preto, ou é 0 ou é 1, passo adiante. É lamentável de facto o estado de degradação de uma boa parte dos prédios e casas em Maputo. Assim como é triste no que à limpeza, esgotos, salubridade, fornecimento de água potável e electricidade. Um país rico, que não aplica o dinheiro para melhorar as condições de vida do seu povo, porque o bolso de quem manda é muito fundo e tem de encher… e mais não digo.

    Responder
  12. 3

    Roberto Winston Woodcock

    Difícil decidir. Na Catambe eu ficaria se não tivesse filhos

    Responder
  13. 2

    ricardoquintino@netcabo.pt

    É com imensa tristeza que revejo mais uma vez mais o estado de degradação em que se encontram a maioria dos edifícios construídos no outro lado do tempo, da cidade capital da terra que me viu nascer bem como a da minha filha…😥😥😥…que por força das circunstâncias de uma “exemplar descolonização”, nos obrigou a sair em 1978.

    Responder
  14. 1

    Angelina neves

    Fico com o pescador!
    Ele não prejudica o ambiente em que vive. Não o “estraga” nem o polui e deixa-o para os seus filhos intacto em beleza e riquezas.
    Além de que, as crianças precisam mais do tempo e carinho dos pais do que de dinheiro e bens materiais – vemos como são egoístas, hipócritas, vazios de princípios os filhos dos que “ricos” só em bens materiais e que nada mais têm a oferecer aos seus filhos… desprezam tanto o ambiente como as pessoas e animais e plantas que o habitam…

    Responder

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.