Faleceu o hóquista Arsénio Esculudes.
O DESPORTO moçambicano, em particular o hóquei em patins, está de luto. Arsénio Esculudes, uma das maiores figuras do hóquei em patins moçambicano, faleceu segunda-feira vítima de doença prolongada.
Esta tarde, às 14:00 horas, realiza-se o funeral no Cemitério de Lhanguene, cerimónia que será antecedida pela missa de corpo presente na Igreja da Munhuana.
Arsénio destacou-se na modalidade nas décadas 70 e 80, tendo integrado a primeira selecção nacional que participou no Campeonato do Mundo em 1978 na Argentina.
Em 1986, já fora das quatro linhas, Arsénio vestiu a “pele” de seleccionador no Mundial do México e em 1988 na Corunha.
Arsénio, lenda do hóquei nacional, foi um dos primeiros atletas a representar Moçambique a nível internacional, desde os juniores no SNECI, fazendo depois parte da primeira selecção que disputou sete jogos contra a Holanda, em várias províncias, logo a seguir a independência nacional.
Os seus filhos Senito (falecido), Kiko e Maninho seguiram às pegadas do pai, tornando-se também referências na modalidade.
À família enlutada, o “Notícias” apresenta as mais sentidas condolências.
Fonte: Notícias online
Arsénio Esculudes (pai) (na foto ao lado do seu filho Ivan), uma figura lendária no Hóquei em Patins Moçambicano, um Homem dedicado ao Hóquei, a sua família e ao seu Ferroviário.
Arsénio dedicou-se ao hóquei depois de ser decidido por esta modalidade, em detrimento do futebol, onde era igualmente um ótimo praticante.
Foi um dos primeiros atletas a representar Moçambique a nível internacional, desde dos Juniores no SNECI, fazendo depois parte da 1ª Seleção Nacional que disputou 7 jogos contra a Holanda, em várias Províncias logo a seguir à Independência Nacional em 1975.
Fez igualmente parte da Seleção Nacional de Moçambique que participou pela primeira vez num Mundial da modalidade, em S. Juan/1978.
Jogador de forte constituição física, excelente patinador com bom domínio de bola, jogava como médio defensivo e fazia imensas assistências que resultavam em vários golos; tinha um boa leitura de jogo, era duro e fazia uso da sua boa constituição física para ganhar lances divididos.
Disciplinado, jogador de equipa, viria muito cedo a assumir a posição de Treinador, chegando a Seleccionador Nacional de Moçambique, tendo dirigido a Seleção em vários Torneios de Montreux e Mundiais “A” e “B”.
Os seus filhos Senito (RIP), Kiko e Manito deram continuidade ao nome Esculudes no panorama hóquista Moçambicano sendo igualmente jogadores de elite e da Seleção; Senito foi considerado um dos melhores jogadores pós-Independência, tendo jogado ainda a nível profissional na Itália; os manos Kiko e Manito continuam a ser titulares da actual Seleção Nacional.
Fonte: Blog O meu Ferroviário – 13.10.2010
Comentários:
Um Comentário
Dario Bettencourt
O Arsénio foi meu colega nos juniores do SNECI. Grande amigo, grande atleta chegou ao fim da meta. Ficam aqui as minhas mais sentidas consolências e a saudade de um grande amigo e desportista que partiu nesta viagem sem regresso. Descanse em Paz!