2 Comentários

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    Carlos Saraiva

    Obrigado António Soeiro pelos seus comentários, nos quais me revejo totalmente, que maravilhoso teria sido para todos nós ( Moçambicanos e Portugueses) que consideram aquela a sua terra, mesmo não tendo lá nascido o que é o meu caso pois fui para lá com dois anos e assim considero-me “Coca Cola” mas tal nao nos foi permitido por uns revolucionárias de meia tijela. Um abraço a todos os que por lá viveram.

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    Carlos Hidalgo Pinto

    Parece que Moçambique está no bom caminho. passados os tempos da Guerra Fria, outros tempos esses, agora é tempo de desenvolvimento. Se se pensar que nos mapas antigos de grandes países como os E.U.A., Austrália e Canadá, surgem nomes como Nova Holanda (Nova Iorque já foi Nova Amesterdão), Nova Inglaterra, Nova Escócia (no Canadá), quer dizer que os fluxos migratórios foram essenciais para o desenvolvimento destes países. O Brasil é a confirmação desta tendência, pois desde libaneses, sírios, portugueses, espanhóis, italianos, japoneses e alemães migraram para lá. As novas evidências e impressões recolhidas de Maputo por António P. Mendes, confirmam que Moçambique tem propensão e vocação para captar investimento em infraestruturas´, como barragens para a produção de electricidade, na agricultura e na agro-indústria, no aumento dos hinterland e foreland dos seus portos e da especialização das zonas portuárias ( de acordo com o modelo de Bird, sobre o Anyport). Os fluxos migratórios induzem transferência de conhecimento e criação de postos de trabalho. O take-off está em curso, o turismo tem potencial para se desenvolver, agora a criação trabalho só surge através de investimento concreto. Há que ter uma abordagem positiva e cosmopolita do futuro, melhorando as condições de vida do presente do povo moçambicano, povo em geral calmo e acolhedor, como diz no seu comentário, o Luís de Oliveira . O empresariado moçambicano tem uma palavra a dizer neste processo de desenvolvimento.

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