Isabelinha reina entre as mulheres!
Por: Alexandre Franco
Chama-se Isabel Maria Vieira Ribeiro dos Santos, é filha de Raul Ribeiro dos Santos e de Maria Fernanda Vieira.
Nasceu em Lisboa a 26 de Junho de 1958. Era casada com José Bernardeco, que muito subitamente a deixou viúva, ainda muito jovem, o que também enlutou as três filhas, Joana Ribeiro dos Santos Bernardeco, Filipa Ribeiro dos Santos Bernardeco e Carolina Ribeiro dos Santos Bernardeco.
Atualmente reside em Sintra, mas foi em Lourenço Marques que começou a história que queremos contar.
Sentimo-nos com se estivéssemos numa das esplanadas de Sintra a beber um “Panaché” e a comer um pastel de bacalhau, bem instalados numa confortável cadeira daqueles tão pequenos, mas tão atraentes, restaurantes, com a Isabelinha à nossa frente, disposta a responder a todas as nossas perguntas.
Também poderia muito bem ter sido na esplanada do Continental,
ou do Scala, a bebermos um café com leite e a comermos uma torrada.
A ideia não era bem perguntarmos, mas sim conversarmos, uma vez que estas coisas de “bola-ao-cesto” são tratadas em jeito de “tu cá, tu lá”, ou não fossemos nós também doidinhos por aquela que é a melhor modalidade desportiva jamais inventada, graças a um canadiano (James Naismith) que a determinada altura (1891) na Associação Cristã de Jovens de Springfield (Massachusetts), EUA, se lembrou de aplicar uns cestos na parede, de colocar cinco atletas de cada lado e de jogar aquilo a que chamou de Basketball (Bola ao cesto), o nosso tão querido Basquetebol.
Isabelinha reina entre as mulheres ao ser a nossa primeira entrevistada. No entanto, não queremos com esta afirmação ofender as muitas mulheres que tanto contribuíram para o basquetebol português, oriundas de Moçambique. E nem esquecemos as grandes basquetebolistas portuguesas que são a Tina Penicheiro e a Mary Andrade, que militam por plataformas que julgávamos impossíveis de alcançar.
A Isabelinha reina, sim, mas de parceria com algumas outras basquetebolistas oriundas de Moçambique que também muito contribuíram para o incremento da modalidade em Portugal. Mas, para já, para já, vamos conversar com uma dessas “rainhas”.
A Isabel Maria Vieira Ribeiro dos Santos, que de idade muito tenra viajara para Moçambique com os seus pais e que já tinha denotado grande competência para a prática do Desporto, teve então a oportunidade de travar conhecimento com uma bola de basquetebol porque andava no Liceu D. Ana da Costa Portugal (parte feminina do Liceu Salazar) em Lourenço Marques.
Nesse tempo em Moçambique havia já o costume de se efetuarem torneios entre as escolas. Pela mão da professora Tanagra Noronha Feio (esposa de Noronha Feio) foi várias vezes escolhida para representar o Liceu contra as outras escolas em várias modalidades entre as quais o Basquetebol.
E assim, como se estivéssemos a respirar o ar puro da serra de Sintra, a Isabelinha prosseguiu.
“No 2º ano do ciclo preparatório (actual 6ºano) mudei de professora e passei a ter aulas com a professora Regina Peyroteo que tinha sido uma grande jogadora de basquete em Angola e internacional Portuguesa.
Foi assim que ao participar nos torneios inter-escolas que um treinador da Associação Académica de Moçambique (Amoroso Lopes) reparou em mim e nas minhas companheiras e convidou-nos para ingressarmos no minibasquete da Académica.”
O Diogo Amoroso Lopes que acabaria por ter uma posição marcante no basquetebol feminino de Moçambique, quando, temos que reconhecer que em Moçambique o basquetebol praticado por meninas só começou a ter algum relevo na sua mão. Até porque tenho que admitir que apesar de ter duas filhas, só uma delas se dedicou à modalidade e hoje zanga-se comigo porque eu (diz ela) em vez de lhe ter metido uma bola de basquetebol nas mãos, devia ter optado por uma raquete de ténis. Enfim…
Mas voltamos a Sintra e à conversa com a Isabelinha, para lhe perguntar quais foram as primeiras equipas por quem ela jogou.
“Foram as da Escola. A minha primeira participação em competição oficial organizada, foi pela Académica nos Torneios de minibasquete da Coca Cola.”
Época 1971/72 – Seniores B
Em cima: Carmen Ramos; Isabel Leão; Teresa Porto; Clotilde Gonçalves “Tilde”; Graça Carreira; Michele Portela; Dulce Pinheiro.
Em baixo: M. Lurdes Moutinho “Malú”; Mun Yueh “Lulu”; Isabel Ribeiro Santos; Graça Martins; Teresa Pereira “Tecas”, Conceição Ribeiro Santos (Mascote).
E como nos recordamos tão bem daqueles torneios de minibasquete, ali ao pé do Zambi… Bons tempos.
Isabelinha, fala-nos dos bons velhos tempos como basquetebolista nos escalões jovens.
“No meu tempo, mesmo em Moçambique onde o basquete tinha uma posição muito firme no panorama desportivo, o basquete feminino não tinha grande expressão, isto é, não era excepção ao restante desporto feminino. Por isso eu fui “obrigada” a passar do minibasquete para a competição sénior ainda com 13 anos. Havia poucos clubes, mas os que trabalhavam melhor faziam equipas “B” para incluir as jovens que ainda não conseguiam afirmar-se nas equipas principais. Era o caso do Desportivo, da Académica, do Ferroviário e do Malhangalene.
Assim no meu primeiro ano de competição fiz parte da equipa “B” da Académica. Logo no primeiro ano que joguei pela equipa “B” o meu treinador passou-me para a equipa “A” e fui com essa equipa para a cidade da Beira disputar o Provincial. No ano seguinte já era titular da equipa principal da Académica.”
Época 1973/74 – Seniores
(Campeonato Provincial Moçambique – Beira)
• Campeã Provincial Moçambique
Em cima: Diogo Amoroso Lopes (Treinador), Dulce Pinheiro, Bernardete McDonald “Mecky”, M. José Meireles, Alexandra Galhardo, M. Gabriela Pardal “Gaby”.
Em baixo: Leonor Pinhal “Lola”, Isabel Piçarra, Isabel Donato, Ana Maria Pereira “Kaloira”, Isabel Ribeiro Santos.
Já falámos no Diogo Amoroso Lopes e até já realçámos como ele levou a cabo um excelente trabalho com o basquetebol feminino de Moçambique, sem esquecermos como ele era também um brilhante executante que envergava aquela camisola negra da Académica de Moçambique como muito orgulho.
Contudo queríamos que a Isabelinha nos falasse sobre os treinadores que teve e aqueles que mais marcaram a sua carreira como jogadora.
“Como já disse, na Académica foi o Amoroso Lopes. Quando vim para Portugal representar o CIF foi o Victor Hugo.
Tive uma passagem pelo Algés, onde fui treinada pelo Eliseu Beja e o Manuel Campos. Representei o CDUL e aí tive como treinadores a Ana Távora e o Joaquim Pereira. Fui uma jovem jogadora com sorte pois desde a professora na escola, aos treinadores que tive, foram todos boas referências quer como treinadores quer como pessoas. Ensinaram-me que na vida, como no basquete é preciso lutar e trabalhar muito para conseguirmos os nossos objectivos e que mesmo assim é sempre bom estarmos preparados para alguma coisa que corra mal e termos de lutar outra vez.”
Não queríamos, de modo algum entrar por um espaço da vida da Isabelinha menos agradável, como foi aquele em que muito repentinamente se viu privada de quem era muito importante na estabilidade emocional como esposa e como mãe de três jovens meninas. Assim sendo, e sempre com o devido respeito por uma situação tão delicada, quisemos continuar a saber mais sobre a sua vida como basquetebolista.
“Como já disse, comecei na Académica de Moçambique,
e em Portugal joguei no CIF, no CIC (Clube Independente de Coimbra), no Algés e no CDUL. Todos os jogos para mim eram importantes, exactamente por saber que se queremos atingir o limite máximo de todas as nossas capacidades físicas e intelectuais, temos de saber aproveitá-los ao máximo.”
Isabelinha, fala-nos dos títulos conquistados… Triunfos e títulos que te ficaram bem marcados na memória?
“Para quem jogou durante 21 anos é natural que tenha conquistado muitos títulos: ganhei 2 ou 3 distritais e 2 provinciais em Moçambique; fui campeã Nacional pelo CIF 5 vezes e por outras 5 vezes venci a Taça de Portugal,
fui Campeã Nacional da 2ª Divisão pelo CIC. Individualmente fui nomeada por duas vezes como a melhor jogadora Portuguesa.”
Um historial digno dos nossos aplausos e de muitos elogios. Não é por acaso que se elege uma jogadora como a Melhor de Portugal… e logo duas vezes. Mas antes de isso acontecer, vamos recordar a saída de Moçambique para Portugal…
“Em 1974, ainda em Moçambique, recebi uma carta do Victor Hugo a convidar-me para ingressar no CIF. Nessa altura ainda estava no Liceu e resolvi não aceitar. No entanto, passado 1 ou 2 anos, devido à situação em que Moçambique se encontrava, os meus pais resolveram mandar-me para Portugal estudar. Como já tinha surgido aquele contacto com o CIF aceitei ficar na equipa. Foi em Janeiro de 1976.”
E será que encontraste diferenças entre o basquetebol de Moçambique e o de Portugal?
“Para mim no basquetebol não há diferenças, o jogo é o mesmo. A diferença está nas pessoas, no clima e na cultura.
Ano de 1975 – Seniores – Selecção Provincial Maputo
“Festejos da Independência de Moçambique”
(Selecção Maputo x Juventude M.P.L.A. 108 – 52)
Em cima: Mário Filipe (Dirigente), João Donato (Treinador), Ana Gomes, Leonor Pinhal “Lola”, Ivone Francisco, Fortunata Santiago, Albertina Nicolau.
Em baixo: Isabel Santos, Clarinda Lopes, Maria Lopes, Teresa Santos “Tété”, Carla Tadeu Santos.
Em Moçambique as pessoas eram apaixonadas pelo basquete. Não havia escola nenhuma, casa nenhuma, jardim nenhum que não tivesse uma tabela e onde estavam sempre crianças a jogar. XE quando não havia cesto ou tabela, inventava-se. Aquelas noites em que havia jogos dos seniores eram uma festa pois as pessoas aderiam imenso, os pavilhões ficavam cheios.”
Conta-nos alguns episódios interessantes que tivesses vivido, por seres uma basquetebolista moçambicana, quando em competições onde tiveste que jogar contra equipas metropolitanas, ou será que isto nunca aconteceu?
“Infelizmente nunca tive essa possibilidade. Como já disse anteriormente, o basquete feminino, tal como todo o desporto feminino não tinha ainda o impacto que tinha o desporto masculino. Lembro-me de ver os jogos da Académica, Sporting, Ferroviário, Malhangalene e Desportivo contra o Porto o Benfica mas só em masculinos.”
Infelizmente Moçambique era uma província muito distante de Portugal e o Basquetebol Feminino não tinha, realmente, os mesmos privilégios que o Masculino. Daí que enquanto testemunhávamos com alguma regularidade competições Masculinas entre equipas de Moçambique, da Metrópole e de Angola, já o mesmo não acontecia com formações Femininas.
Quando é que se deu a tua passagem definitiva para Portugal Continental?
“Vim em Janeiro de 1976 para estudar no ISEF. Em Portugal, como já disse, joguei em vários clubes e consegui representar a Selecção Portuguesa que era um sonho que tinha.”
Quando é que “penduraste” as sapatilhas definitivamente?
“Estive várias vezes para deixar de jogar, mas fui adiando devido ao gosto que tinha por treinar e jogar. Deixei de jogar quando cheguei dum Campeonato da Europa em 1989 e soube que estava grávida.”
No campo da arbitragem… Quem foram para ti os melhores árbitros moçambicanos?
“Não me lembro, e por isso é melhor não nomear nenhum.”
Que forma tão simpática de não ferir susceptibilidades. No entanto, se não te lembras dos homens do apito, lembras-te, com certeza, dos adversários que mais te incomodaram, assim como das jogadoras que te obrigavam a uma concentração total para renderes o teu máximo.
“Em Moçambique foi sempre o Desportivo, pois tinha excelentes jogadoras (Paula Possolo, Guida Barriga, as manas Santiago e a Dulce Gouveia) e em Portugal foram vários mas os mais carismáticos foram: o Académico do Porto, o Académico de Coimbra e o Algés.
Se tivesses que escolher 12 jogadoras para uma Selecção da tua vida de basquetebolista, quem escolherias?
“Paula Possolo, Guida Barriga, Fortunata Santiago, Marina Novikof, Arlete (do Académico do Porto), Conceição Fernandes, Dulce Pinheiro, Zé Meireles, Lola Pinhal, Alexandra Galhardo, Silvia Lima, eu e a minha irmã Tété (se não ela fica chateada comigo).”
Que giro, a Tété porque senão ela ficava chateada com a irmã diz a Isabelinha, mas eu até acredito que seria com todo o mérito.
E como formarias o cinco inicial?
“Base: Paula Possolo; Extremos: Marina Novikof e Guida Barriga; Extremo/Poste: Fortunata Santiago; Poste: Zé Meireles. GANDA EQUIPA!”
Já que estamos numa maré de nomes, destaca aqueles que ligados à modalidade, quer tenham sido dirigentes, árbitros, treinadores ou jogadores, mais te marcaram?
“Os de Amoroso Lopes e o de Victor Hugo, sem dúvida.”
Vamos aprofundar uma das “categorias do BigSlam” que é, FUTURO – “Filho de Peixe, sabe nadar!”
Fala-nos da Joana Ribeiro dos Santos Bernardeco, da Filipa Ribeiro dos Santos Bernardeco e da Carolina Ribeiro dos Santos Bernardeco. Será que alguma delas seguiu as peugadas da mãe?
“Estando eu e o Zé completamente envolvidos no basquetebol (o Zé também foi jogador e treinador) as minhas filhas, desde pequenas conviveram com o jogo. No entanto até aos 11 anos, andaram na Natação e na Ginástica e “brincavam” na minha escola nos treinos do desporto escolar. Aos 11 anos a Joana (que é a mais velha) mostrou interesse em entrar para o minibasquete e nós levámo-la a um clube para experimentar. A Filipa também experimentou e ficaram. No ano seguinte eu criei com a ajuda do Zé um clube de basquete na escola o ADESintra que infelizmente ele já não pode acompanhar pois faleceu exatamente na véspera do primeiro jogo que as filhas iam fazer por esse clube. Aí cresceram e neste momento a Joana representa o Santo André do Barreiro (GDESSA) em seniores, a Filipa e a Carolina representam o Grupo Desportivo da Escola Maria Alberta Meneres (GDEMAM) nas categorias Sub20/Seniores e Cadetes respetivamente. São jogadoras que representam habitualmente as seleções Nacionais nas diversas categorias, por isso penso que são muito melhores que os pais.
Orgulho-me dizer que são também excelentes estudantes: a Joana frequenta o 4º ano da Faculdade de Medicina, a Filipa está no 2ºano de Fisioterapia no Alcoitão e a Carolina está no 9ºano, sem nunca terem tido qualquer dificuldade de aprendizagem ou de conciliar os estudos com os treinos.”
Se tivesses que recuar no tempo, mudarias alguma coisa?
“Não.”
Quantas vezes foste internacional? Destaca as tuas melhores internacionalizações.
“Fui internacional sénior 19 vezes. Gostei sempre de representar Portugal.”
E para fecharmos com chave-d’ouro…
“Terminei a minha carreira de jogadora aos 31 anos e dei início á minha carreira de treinadora, já que considero que este jogo (o nosso jogo de basquetebol) tem muito de educativo. E é isso que faço agora. Obrigado.”
E foi assim, a sentir os ares da serra de Sintra, como se os mesmos tivessem servido de elo entre o queimar moçambicano e a frescura portuguesa, que chegámos ao termo desta nossa conversa com uma das melhores basquetebolistas de sempre do mundo português. Só nos restava agradecermos à Isabel Maria Vieira Ribeiro dos Santos e desejarmos que ela continue a viver o seu mundo basquetebolístico sem nunca se esquecer do BigSlam.
BigSlam congratula-se com esta magnífica entrevista concebida por José Alexandre Franco (JAF) a uma grande figura do basquete português Isabel Ribeiro dos Santos, tendo esta estrela começado a cintilar muito cedo…ainda na “terra da boa gente” – Moçambique!
Depois de leres esta entrevista deixa o teu parecer nos comentários desta página.
Alexandre Franco – Agosto de 2012
8 Comentários
Maria Carmen de Oliveira Ramos
Ola Isabelinha… PARABENS!!! QUE VIDA BONITA! Como gostei de saber tudo isto sobre ti e tambem de saber que ainda te dedicas ao basquete como treinadora. BOA! FORCA MENINA!!!
E muito obrigada ao Alexandre Franco por nos trazer esta tao agradaveis recordacoes do desporto no nosso Mocambique. E de ca de Mocambique ai vai um forte meuito forte abraco para os dois! Carmen
BigSlam
Olá Maria Carmen, só para informar que o Alexandre Franco faleceu em Janeiro de 2019 no Canadá.
Apareça sempre neste nosso “Ponto de Encontro!” – http://www.bigslam.pt
Aquele abraço.
nino ughetto
Bravo Isabelinha… mas infelizmente “Tudo passa tudo acaba” Sofro imenso com o que leio no Bigslam… é triste para mim, aqui so(em FR) com a esposa , Certo tive tres filhos ,hoje todos bem graças a Deus e todos casados .. Mas Lourenço Marques, Creio mais que foi so um sonho… Nào acredito que um Pais uma cidade com tante vida tantas actividades desportos vida e vida activa e alegre e.e crescimento !!…Possa ter desaparecido. !!!!! O que fizeram do nosso Moçambique ??? Penso e fico triste e hei_de morrer triste… Nada mais existe , somente essa doce recordaçào esse sonho maravilhoso que foi Lourenço Marques…Cidade de meus amores
Victor Correia Mendes
Uma justa homenagem a uma das melhores jogadores portuguesas, que desempenhou um papel muito importante no panorama do basquetebol português, como atleta e , posteriormente, como jogadora.
Um beijinho Isabelinha.
Dulce Gouveia
Parabéns Isabelinha!
Boa entrevista, fez-me recordar com saudade os bons velhos tempos em que vivíamos para o desporto…
Há anos que não sei nada de ti e da tua irmã.
Desejo-vos as maiores felicidades!
A Maria João dos olhos azuis andou na Escola Comercial tendo representado esta escola em alguns torneios de basquete. Não me lembro de a ver jogar por algum clube. Consta-me que já faleceu há muitos anos.
mjnecho@hotmail.com
Gostava de saber de uma vizinha minha em Lourenço Marques,moravamos na av 24 de Julho, que jogava basquete na equipa feminina do??sporting?? Maria João Leitão-Olhos azuis lindos ,muito simpatica ,mais velha que eu uns 4 anos talvez ,andar pelos 70 anos….
Humberto Gomes
Algumas (muitas) luas volvidas, circunstancialmente dei com esta entrevista. Sempre oportuna, sempre atual. Dois grandes vultos da modalidade : a entrevistada e o entrevistador. Bem hajam, porque o mais completo desporto de equipa fica-vos grato. Tudo de bom para ambos. Com amizade. Humberto Gomes
Helena Barreira
Olá Isabel,
Fui tua colega de Liceu e de turma, no 3.º e no 4.º ano. Era conhecida pela “Baratinha”. O meu desporto favorito era a natação. Andava nos Velhos Colonos, perto da tua casa, no Prédio Invicta, onde o teu pai era Pediatra. Era muito amiga da Xirica, da Guidinha e da Teresa. Lembras-te da Drª. Norlinda Miguel, nossa professora de Matemática? Vivo no Porto e sou professora.
Bj.
Helena (Baratinha)