Oscar Daniel Bezerra Schmidt é um ex-jogador brasileiro de basquetebol. Considerado um dos maiores jogadores de basquetebol de todos os tempos, apesar de nunca ter atuado na NBA.
Nasceu a 16 de Fevereiro de 1958 (56 anos), em Natal no Rio Grande do Norte – Brasil.
Com 2,05 m de altura, Oscar é o recordista mundial de pontuação do basquetebol com 49.703 pontos .
Este recorde é extraoficial, pois não havia súmulas de todos os jogos de Oscar no Brasil. Seu rendimento em equipes como Sírio e Palmeiras foram calculados através de estudos do jogador com o seu biógrafo, o jornalista e escritor Odir Cunha, autor do livro Oscar Schmidt, a história do maior ídolo do basquete brasileiro, lançado em 1996 .
Seu número da sorte é o 14, tanto que o usou em 1978, porém em 1990 na FIBA usou o número 6.
Oscar liderou um dos maiores feitos da história do basquete mundial. A data de 23 de agosto de 1987 foi o dia histórico em que a equipe masculina de basquete do Brasil venceu o poderoso time norte-americano, representado pelos jogadores universitários da época, os favoritos e donos da casa, por 120 a 121, na final dos 10º Jogos Pan-americanos de 1987.
Foi uma virada espetacular e a primeira e única vez, até então, que os Estados Unidos perderam em casa. O palco era o Market Square Arena, Indianápolis. De um lado a equipe brasileira; do outro, os norte-americanos. Os Estados Unidos já tinham toda a festa preparada para seu time. No elenco destacavam-se jogadores que mais tarde se tornaram grandes astros da NBA, como David Robinson, Rex Chapman, Dan Majerle e Danny Manning. A seleção do Tio Sam já atropelara Porto Rico nas semifinais, impondo uma vantagem final de cinco pontos. Para os brasileiros, a classificação havia sido contra o México com um placar de 137 a 116.
A seleção brasileira não assustava muito o técnico Denny Crum.
A única tática necessária para garantir o ouro, segundo ele, era uma defesa forte em cima de Oscar e Marcel que, segundo o técnico, tinham uma precisão muito grande nos arremessos. No fim do primeiro tempo, o Brasil perdia por 14 pontos, sendo que chegou a ficar em desvantagem de 20 pontos no decorrer do período. A equipe formada por Gérson, Oscar, Israel, Marcel e Guerrinha (que substituía o armador Maury, vítima de contusão) voltou com muita determinação e com um ataque extremamente preciso, sobretudo nas bolas de três pontos que foram a chave para a virada do Brasil. Os “reis do basquete” não conseguiam entender o que estava acontecendo, nem mesmo sua fiel torcida, que se calava a cada cesta de Oscar e Marcel. Final de jogo: a cena do banco norte-americano cabisbaixo era contrastante com a euforia de Oscar, deitado no chão, gritando e chorando. Essa era a maior conquista do Brasil, desde a Copa do Mundo de 70.
A lenda do basquete mundial, Oscar Schmidt, lançou nesta quinta-feira sua biografia “14 Motivos Para Viver, Vencer e Ser Feliz”, escrita em parceria com o jornalista Elias Awad. O ex-jogador participou de uma sessão de autógrafos e afirmou ter tido “um vidão”.
Oscar sofreu com um tumor no cérebro e uma recente arritmia cardíaca, que o deixou internado por algumas semanas. Porém, mesmo com problemas, o ex-jogador não perdeu o otimismo e afirmou estar 100% recuperado.
Um Comentário
Nelson Barata
Oscar “Bombardeiro” Schmitt, que jogador e que pessoa, ninguém no Basket, ficou indiferente a este homem que, segundo sei, jogou a alto nível se não me engano até aos 44 anos…
Sempre que tive oportunidade joguei com o nº 14 por causa de 2 Oscar’s , o Oscar Robertson
e o Oscar Schmitt, e infelizmente, nunca treinei tanto como eles porque não cheguei a ser tão bom longa/meia-distância.
É claro que este “velhote” merece muito mais ficar no Hall of Fame, que muitos outros porque as suas prestações por teams muito inferiores, acabavam sempre com grandes “banhos” de basket
e de inteligência de jogo, qualquer grande jogador tem que jogar com inteligência e ponderação, aproveitar todos os momentos de jogo para garantir aquele último fôlego que sabemos que é preciso ter quando as coisas estão dífíceis, sem vacilar, é isso que distingue muitas vezes um craque, do resto do grupo de bons jogadores.
Grande atitude de humildade de um grande senhor do Basket Mundial, parabéns Óscar que o teu exemplo de humildade sirva para as gerações futuras do Desporto Mundial.
Parabéns também para a sua namorada Cris que com a atitude que tomou contribuiu para o aparecimento deste grande Senhor, atrás de um grande Homem, tem que estar uma Grande mulher…