LIVRARIA MINERVA a mais antiga do país com novas instalações
No dia 28 de Novembro, pelas 18 horas, a Livraria Minerva procede a inauguração das suas novas instalações na avenida 25 de Setembro, cidade de Maputo. Depois de mais de um século a funcionar na avenida Consiglieri Pedroso, a mais antiga livraria do país (111 anos), passa para as instalações que durante muitos anos abrigaram o restaurante Continental.
Sob a designação Minerva & Continental, o novo espaço vai conciliar o conceito de livraria com o de restaurante, estando destinado à comercialização de livros, material informático, aparelhagem de som e TV´s, além de propor experiências gastronómicas em um espaço agradável e confortável.
A inauguração da Minerva & Continental, coincide com a organização da 83ª Feira do Livro da Minerva cuja programação cultural inclui o lançamento do livro “Salpicos de Água e Sóis” da deputada da Assembleia da República Ivone Soares; das obras “Constituição para a Pequenada” e “A amarrada chuva de Kamutxhukêti” ambas da autoria do Professor Doutor Teodoro Waty; e do livro “Olhão à Constituição da República” da autoria do advogado Simeão Cuamba.
Debates, apresentações, lançamentos, exposições, encontros com escritores, sessões de autógrafos, e outras celebrações em torno do livro para todos os públicos terão lugar na Feira, constituindo, a par da alargada oferta de livros a preços promocionais com descontos até 20%, um dos grandes motivos para a afluência de visitantes à Feira. Autores, críticos literários, intelectuais e conhecidas personalidades da vida pública nacional, participarão nos debates, apresentações e sessões de autógrafos ao longo dos 18 dias da Feira.
A cerimónia de inauguração da Minerva & Continental, contará com a presença de membros do governo ao mais alto nível, académicos, escritores, artistas, bem como de dirigentes políticos e agentes económicos.
Imagens da Minerva Central de outrora:
Minerva Central fundada em 1908 – Foto de Santos Rufino de 1928
Minerva Central: Loja da esquerda Papelaria – Tipografia, loja da direita Diversos – Encadernação – Carimbos (Foto de Santos Rufino de 1928)
MINERVA CENTRAL: Livraria-Papelaria-Tipografia, antes da mudança.
Comentários:
6 Comentários
ruiaosorio@gmail.com
Fui um frequentador assíduo quer da Minerva Central quer do Continental. O tempo que ali passava, na esplanada, a tomar a minha “Laurentina” ou a groselha, a contemplar calmamente o movimento das pessoas e do trânsito comandado pelo guarda-sinaleiro ou a ter uma boa conversa com os meus amigos. Muito mais teria para contar mas fico por aqui com este desabafo.
Manuela Gouveia Rodrigues
Ainda me lembro da MInerva na Consiglieri Pedroso,comprei lá muitos livros e cadernos.
Fátima
Também havia a Minerva na Fnac no 1° piso. Maputo 1988. Saudades do café Continental.
A Minerva ficava ao lado da Xsara e da retrosaria
António Campos
Comprei muitos livros na Central da Consiglieri Pedroso mas os livros escolares e outro material comprava-os na Minerva do Alto Maé a seguir à sapataria Torrejana junto ao Largo José Albasini. No que respeita às novas instalações elas resultam de uma evolução a acompanhar a realidade actual e portanto de louvar.
Teresa Rafael
Tudo se renova e ainda bem!
Álvaro Carmo Vaz
A Minerva Central, na Consiglieri Pedroso, e o café Continental eram dois ícones desta cidade que foi Lourenço Marques e agora é Maputo. Eram mais do que uma simples livraria e um simples café, carregavam consigo História e histórias, Para os jovens da minha idade, 70, é uma tristeza ver desaparecer a velha Minerva, o velho Continental. Marcos, sinos, a assinalar também o nosso próprio desaparecimento.