Dez inesquecíveis poemas de Mia Couto
Mia Couto é conhecido internacionalmente por suas extraordinárias histórias. Seus contos e seus romances são lidos em todos os continentes, em línguas, culturas e credos diversificados.
Valendo-se de uma linguagem marcadamente poética, essas histórias encantaram o mundo.
Todas as semanas o BigSlam irá publicar um dos 10 inesquecíveis poemas do escritor e poeta moçambicano – Mia Couto, retirado dos seus quatro livros de poesias: “Raiz de orvalho e outros poemas” (1999), “Idades, cidades, divindades” (2007), “Tradutor de Chuvas” (2011) e “Vagas e Lumes”(2014).
10 – O Espelho
Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.
Do livro “Idades Cidades Divindades”
- Com este poema, o BigSlam dá por concluída a publicação dos 10 inesquecíveis poemas do escritor e poeta moçambicano – Mia Couto.
Um Comentário
Adelino
Quando irá o senhor Mia Couto e todos os demais intelectuais moçambicanos admitirem que a Frelimo é uma ditadura camuflada, que mata, assassina, tortura, prende sem justificação alguma, faz desaparecer, etc. etc., que a PIDE ao seu lado uns anjinhos, 47 anos de comunismo fracassado, capitalismo selvagem, democracia inexistente, um País desolado que era, na época colonial a sétima potência económica africana e hoje é uma patética amostra daquilo que poderia ter sido se não fosse esses malditos chamados “libertadores” da Frente da Libertação de Moçambique! Fungula masso chamuar! (Abra os olhos amigo)!