MAPUTO VAI ARRANHAR OS CÉUS.
Mesmo na Baixa de Maputo surge o Maputo Bay Waterfront, que é considerado um dos maiores projetos imobiliários em desenvolvimento.
Redação revista África21.
Brasília – Os novos projetos imobiliários começaram a mudar a configuração de Maputo que se assume como a localização preferencial dos investidores, combinando a habitação com retalho e serviços.
Está para breve a construção de torres e edifícios multiusos e a certeza é que vai haver de tudo: apartamentos, escritórios, hotéis e centros comerciais, no centro e na periferia.
Mesmo na Baixa de Maputo surge o Maputo Bay Waterfront, que é considerado um dos maiores projetos imobiliários em desenvolvimento.
E, de facto, é um dos maiores em termos de área de intervenção e de investimento, atingindo o valor de 1162 milhões de dólares.
O projeto, vocacionado para uso misto, combina as valências da habitação, comércio, serviços e lazer, estendendo-se por uma área de 83.000 m2. A sua localização coincide com o espaço onde outrora era realizada a FACIM, Feira Internacional de Maputo. (…)
Não muito distante do local, prevê-se a construção das Torres Maxaquene,
uma infraestrutura a cargo da Oriental K Real Estate, que pretende ser um marco arquitetónico na Baixa de Maputo com os seus 82.300 m2 destinados a habitação, comércio e serviços.
Da responsabilidade da mesma companhia, surge também o Edifício Pott,
um projeto que resulta da reconversão de um palácio do século XIX, em avançado estado de degradação mas com uma traça valiosa do ponto de vista arquitetónico, num conjunto de edifícios modernos. A construção irá localizar-se entre a Av. 25 de Setembro e a Av. Samora Machel, a via que dá acesso ao Conselho Municipal de Maputo. Ao todo, o complexo vai ocupar 23.883 m2, distribuídos por escritórios, habitação, comércio e ainda por um hotel.
Ao mesmo tempo, a Green Point Investment, de capitais maioritariamente israelitas, vai aplicar 110 milhões de dólares no desenvolvimento do Maputo Business Tower.
O edifício terá 47 andares e será o maior do país. Promete apresentar 32 pisos para escritórios, cinco para estacionamento e os restantes para centros comerciais e um heliporto.
Se quiseres ficar a saber mais, clica AQUI para acederes ao PDF que segue em anexo e ver de que modo a cidade de Maputo dá que falar não só na revista África 21, que é distribuída em Angola, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Guiné… mas em outros pontos do mundo.
4 Comentários
Carlos Hidalgo Pinto
Como geógrafo penso que o take-off (a fase do arranque) económico de Moçambique tudo é possível.
Os sectores da agricultura, educação e saúde devem também ser prioritários. Entretanto é necessário o investimento. O desenvolvimento dos portos nesse país, implica investir no hinterland de cada porto, ou seja, na indústria portuária por detrás de cada porto. Se se tomar em conta que Moçambique é um potencial fornecedor de energia na região da África Austral, o que implica a construção de barragens, então o sector industrial poderá crescer imenso. Os fluxos migratórios irão de certeza registar um acréscimo numa perspectiva de médio e de longo prazo, Agora, se se quiser manter tudo como está, o crescimento económico não será suficiente para que haja desenvolvimento nacional. Existe potencial para se chegar a esta fase.
Jorge Martins
…… e a roubalheira da policia depois da meia noite????!!!! Fez de de LM e Maputo, a famosa cidade noturna, a cidade fantasma!!! Nem a pe, se pode andar, sem sermos revistados, apalpados e……. roubados!!
Wanda Serra
Wanda Serra
Maravilhoso projeto sem duvida !!!
Mas concordo em pleno com o Joao Santos Costa.
Wanda
Rendas Pereira
Só me atrevo a dizer, está a crescer mais uma bolha imobiliária.