12 Comentários

  1. 10

    academica69@yahoo.com

    Parabéns João por mais uma bela crónica, esta narrativa em particular sobre a transformação e o fim de um clube desportivo e a mudança de sua designação e identidade, bem assim os fins e objetivos por razões ideológicas completamente estapafúrdias que mataram a bela história do Sporting Clube de Lourenço Marques. É minha convicção que o SCLM acabou no dia em que mudaram a identidade original, ou melhor como escreveu e muito bem o Albino Magaia – “Todas as palavras têm um peso específico”. Comemorar o 100.º aniversário é um absurdo, quem não tem memória, também não tem História, então como pode ter identidade? Se este já não é o SCLM, no mínimo, se a designação tivesse mudado apenas, de LM para Maputo, então a alma e o coração de Leão estaria intacto e faria sentido a celebração e as felicitações dos 100 anos, visto que a continuidade estaria seguramente garantida. Assim, não obrigado, no mínimo posso evocar a data como história de um grande clube laurentino que muitas alegrias deu no universo da lusofonia leonina quer local, regional, nacional e internacional.

    Responder
  2. 9

    Dulce Gouveia

    Parabéns pela efeméride!
    Se querem mudat os nomes dos clubes ( ruas, monumentos, etc.) por terem conotação colonialista, também deveriam demolir os pavilhões , estádios e por aí afora pois foram construídos pelos colonialistas, e deveriam começar do zero.
    O colonianismo faz parte da história de Moçambique, quer queiram, quer não e ao fim de quase 50 anos, o colonialismo continua a ser uma justificação para a miséria e corrupção que grassa no país. Que tristeza ver em como se transformou a minha terra …..!!!!!!!!

    Responder
    1. 9.1

      Humberto Tercitano

      Valeu grande Dulce Gouveia. 100 estrelas para o teu comentario

      Responder
  3. 8

    Norberto Silvério Rodrigues

    Parabéns ao Sporting de Lourenço Marques pelos 100 anos de vida, em que eu já pensava que não existia. Não foi só o sporting que foi estrangulado, infelizmente foi também Moçambique, pelas mãos de ideológicos intóxicados em Moscovo, como principal mentor, o já falecido Marcelino dos Santos e os seus amigos em Portugal, que são os comunistas.A política nunca se deu bem com o desporto, e a prova está bem patente, e á vista de todos, o que era Moçambique em desporto,e o que é agora, sob a orientação política, de ignorantes,profissionais.

    Responder
  4. 7

    antonio oliveira

    As saudades desta terra serão eternas.!!!!!!
    Embora só estivesse em Moçambique cerca de cinco anos, hoje, até sinto o cheiro do pó das picadas que era levantado pelo carros após as ultrapassagens. Corri esta terra de sul a norte, durante a estadia no exército, com espaços de tempo em beira, Quelimane, Mocuba, Milange, Chinde, Ilha de Moçambique, Porto Amélia, Lumbo onde cheguei a estar aquartelado, quando fiz parte da 2ª companhia de comandos, comandada pelo saudoso capitão Jaime Neves Enfim……………….restam as saudades!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Responder
  5. 6

    Carlos Batista

    Sou Sportinguista desde sempre, embora, quando chegou a minha vez de praticar atletismo “federado” o tenha feito pelo Ferroviário. A explicação é simples, o meu pai era funcionário dos ” Caminhos de Ferro” e quando decidimos que eu ía fazer desporto, ele que também era sportinguista, levou-me ao Ferroviário. Estávamos em 1973…e eu tinha 13 anos.
    Foi um a honra representar o Ferroviário, mas quando em 1976 vim para Portugal, obviamente que o meu clube só podia ser o Sporting, neste caso o de Portugal.
    Penso que as elites da Frelimo não estavam preparadas para ser governo. Eu vivi em Moçambique até Outubro de 76 e não gostei, por isso me vim embora, mas concordo em absoluto com a Independência dos povos, isso para mim não é questionável.
    A mudança de nomes, foi mais uma asneira entre outras, foi pena mas está feito. para nós Sportinguistas, o tempo não parou em 75.. Celebremos pois esta efeméride e recordemos todas as paginas de gloria nas diferentes modalidades.

    Responder
  6. 5

    Manuel Martins Terra

    Houve efetivamente depois do período da independência, um pouco na linha dos países da cortina de ferro, no que dizia respeito à area de desporto e muito concretamente para o futebol, associar clubes a empresas ou mesmo conotados com o exército. Moçambique, enveredou por essa prática e pelos vistos, sem grande sucesso. Não vejo nenhum mal que o ex-SCLM, se passa-se a chamar Sporting Clube de Maputo, como de igual modo, o SLM e Benfica, se poderia designar por Sport Maputo e Benfica. De relembrar que o futebol português nos países lusófonos , mantém uma ligação histórica difícil de ser ignorada. Ninguém se deve esquecer dos célebres ^magricos^ Coluna, Eusébio, Hilário e Vicente.que fizeram história no Campeonato do Mundo de 66. Que festa rija houve em LM, depois da vitória sobre a Coreia do Norte. Moçambique e Portugal, são dois paises irmãos, e nesse contexto não deveria haver divirgencias. O desporto , acima de tudo deve unir os povos. Por tal motivo , não é por acaso que na Beira, Quelimane e Nampula, não existem esses entraves. Porquê, só mesmo na capital? Quanto eu sei, os campos do SCLM e GDLM, tão rivais e tão juntos,estão agora ao abandono e à mercê quiçá de interesses imobiliários. Haja alguem que não deixe esmorecer o grande clube que foi o Sporting Clube de Lourenço Marques.

    Responder
  7. 4

    João Silva

    Feliz recordação de maravilhosos dias vividos nestas instalações, quando treinava e jogava no escalão designado por “mini basket” e nadava na piscina dos “Velhos Colonos”. Que pena o nome do grande Sporting não ter sobrevivido às cegas ideologias. Obrigado pelo trabalho aqui apresentado. Um abraço desde o norte de Portugal.

    Responder
  8. 3

    Fernando Rebelo

    Fui nas épocas 1966/1967/1968 defesa direito da equipe de junior A do Sporting Clube De Lourenço Marques

    Responder
    1. 3.1

      José Luciano André

      Senhor Fernando Rebelo:

      As minhas melhores saudações pela passagem do meu amigo pelo grande clube que na realidade existiu em Lourenço Marques (hoje Maputo). Recordo com saudade a sua existência e considero honrosa a sua passagem como futebolista do mesmo. Acompanhei durante cerca de anos, desde 1946, o comportamento do nosso grande clube inclusivamente tive como colega de trabalho o também bom jogador do Ferroviário Luís Pereira do Amaral.
      Felicidades, meu prezado Amigo e tudo de bom para si e todos os que lhe são queridos.Um abraço amigo.

      Responder
  9. 2

    António Manuel Ruas Alves

    O enorme SCLM continua no meu coração. E perdurará para sempre nas memórias de quem o tanto amou. Provavelmente, os deuses, revoltados com tamanha ingratidão face à história que nunca se deve ignorar, posicionaram-no na situação de (má) sobrevivência em que lamentavelmente se encontra … o Maxaquene. Mas não deixa de ser curioso alguns outros paralelismos em que também se encontra o SCP (…). Parabéns SCLM e Obrigado João Sousa por o teres evocado.

    Responder
  10. 1

    Virgilio da Cruz Barbosa

    Ainda hoje conservo o cartão de sócio do S.C.L.M.

    Responder

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.