UMA DATA NA HISTÓRIA – 1 de Dezembro de 1934 … Alberto Mhula.
Alberto Muhla nasceu em Chaguala, no distrito de Manjacaze, Província de Gaza. Partilhou o seu gosto e interesse pela música com outros nomes do nosso cancioneiro, sendo de destacar Dilon Djindji, Xidiminguana, Ernesto Zevo, António Marcos, ou Alberto Mutcheka.
Uma pesquisa que fiz a diferentes portais electrónicos, permite-me referir que Alberto Muhla fez a 3ª classe do sistema colonial na Escola da Imaculada Conceição de Mavengane. A par de outros companheiros da música, participou no processo da criação da “União Moçambicana da Cultura Musical e Teatral”, em 1950.
Foi fundador e líder do Conjunto “Manjacaziano”, a banda que toma esse nome em homenagem à sua terra natal, o distrito de Manjacaze, na província de Gaza.
O seu pendor pela música, com destaque para sua afeição em relação à guitarra, começa e expor-se em 1943, mas só muitos anos mais tarde gravou as suas primeiras músicas, em fita magnética, nas Produções Golo. Quase meio século depois, António Alves da Fonseca decidiu transcrever as gravações de fita magnética para o suporte digital. Produziu nos estúdios da GOLO o CD, e em cerimónia realizada por aquela Agência de Puiblicidade, em Março de 2013, decidiu oferecer a Alberto Mhula essas mesmas gravações.
Alberto Mhula, o Manjacaziano, como também era chamado na arena musical, é o autor da célebre frase
A Marrabenta não pode morrer sem a gente estar”
Se Alberto Mhula fosse vivo completaria hoje os seus 83 anos de idade.