22 Comentários

  1. 15

    Vitor Balbino Neves

    Maravilhosos pontosi descritos! Para todos que por lá nasceram e viveram, a tua descrição de SAUDADE, e real para e todos os que passaram, pela beia Lourenço Marques (não menosprosando o actual Maputo). João, adorei as tuas palavras e mais, vivemos no passado os dois,momentos únicos. Kanimanbo João.

    Responder
  2. 14

    Virgilio Horta

    Amigo João, mais uma vez nos levas à nossa terra, desta vez à nossa cidade Lourenço Marques, foi com emoção que li a tua crónica e realmente revejo-me totalmente nela. São tempos que não voltam, mas ninguém consegue apagar o que nos vai na alma, sobre tempos que vivemos muito felizes. Parabéns por mais este teu artigo, aguardo a segunda parte. Abraço

    Responder
  3. 13

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo João, é perfeitamente compreensível a tua abordagem sobre a alteração da toponímia que se operou no pós-independência de Moçambique. No recanto das nossas memórias e o tempo já vai longo, perduram os nomes das artérias que tantas vezes calcorreamos, das praças que circundávamos, das casas de espetáculos que frequentávamos, dos estabelecimentos escolares onde estudamos, dos recintos desportivos onde vivíamos grandes emoções, dos transportes públicos que nos transportavam e dos muitos espaços de convívio e diversão. Ainda hoje não nos sabemos referir a tudo isso, sem pronunciar os nomes que nos são tão queridos. Assim é a saudade, que reflete ao que há de mais intenso e marcante do nosso passado pelas paragens daquela terra encantadora. Acabamos por nos deixarmos envolver demais por esse sentimento, sempre que os nossos olhos vislumbram o presente. A transitoriedade para um novo ciclo, trouxe ao país uma panóplia de novos nomes que brotaram da cartilha moscovita ,e que se espalharam por quase todo o continente africano. Uma coisa é certa, João se os nomes das artérias foram erradicados, fica-nos porém o contentamento da cidade guardar a sua bela traça e toda a sua história, que a todos nos honra. Um grande abraço, do amigo Manel.

    Responder
    1. 13.1

      João Costa

      Pois é amigo Manel! Compreendo as alterações toponímicas feitas depois da independência. Mas “No recanto das nossas memórias perduram os nomes das ruas, praças, casas de espectáculos, recintos desportivos, escolas ….” e tudo o resto que o tempo dificilmente vai conseguir apagar. Resta-nos a saudade com que vamos vivendo!
      Um abração deste teu amigo.

      Responder
  4. 12

    josé carlos alves da silva

    Amigo João, não comento, a minha LM com a Maputo de hoje. A minha LM é a Mãe e Maputo o puto. Desculpem mas sou assim. A minha LM era uma cidade moderna com lindas avenidas, ruas, prédios, pavilhões desporto, aeroporto, uma das capitais mais modernas e lindas de África, HOJE, Maputo é uma cidade desagradado, sem nexo, perdida no tempo. Não brinquemos. Um abraço

    Responder
    1. 12.1

      João Costa

      Pois é caro amigo Zé Carlos. Maputo aproveitou o crescimento pujante com que LMarques estava! Mas a grande maioria dos moçambicanos, porque não tem poder de compra, não pode aproveitar as condições que Maputo oferece.

      Responder
  5. 11

    Rogério Gens

    Caro João: No que respeita à questão mais “filosófica” que coloca parece-me que ela é semelhante â do fim do amor contra a nossa vontade. Essa terá sido tratada em milhões de livros e estudos e por isso não deve haver muito por explorar, embora cada caso seja único pelas suas variantes..
    Básicamente se a nossa amada se afasta de nós o que podemos nós fazer psicológicamente, (i) ficar a carpir as mágoas ou (ii) partir para outra?
    Para mais se ela resolve mudar radicalmente para cortar com o passado conjunto e de facto nos concluímos que já não a amamos como ela é agora (ou sempre foi mas nós estavamos a ver mal) mas só à nossa recordação dela, está visto que tanto você, como o Carlos Guilherme e como eu optamos pelo (ii). Podemos é ter demorado mais ou menos tempo a chegar a essa decisão.
    Mas há ainda outra questão que você não levanta que é a dúvida que temos se a nossa amada deixou menos de nos amar por ela mesma, ou se foram outros que a infuenciaram ou mesmo que a forçaram a isso. Essa pode ficar para outro post mais político …

    Responder
    1. 11.1

      Rogério Gens

      Um acrescento ao que escrevi. A nossa amada também nos pode ter deixado de amar “só” por nossa culpa, mas é óbvio que isso é-nos mais difícil de admitir.

      Responder
    2. 11.2

      João Costa

      Rogério, tenho para mim que “a nossa cidade amada não deixou de nos amar por ela mesmo”! Creio que foram outros, os políticos, que a influenciaram e a forçaram a isso.
      Muito obrigado pelo teu comentário.
      Aparece sempre aqui no “nosso ponto de encontro”.

      Responder
  6. 10

    Luis Pedro Sá e Mello.

    LOURENÇO MARQUES…. ,a Linda cidade que me viu nascer em 1940 . Meu Amor meu derriço… Amor que me enleva, até ao fim dos meus dias…. ” Guardarei apaixonadamente o TEU FEITIÇO “.

    Responder
  7. 9

    António José Correia de Almeida

    Que saudades desta linda terra onde nasci e vivi até 66 quando fui obrigado a fugir da minha própria terra.Podia ser de outra maneira se as ideologias políticas fossem outras,dava para vivermos todos independentemente da raça ou cor da pele .Mas o destino assim o quis.
    Na segunda foto da Pinheiro Chagas aparece o prédio onde vivi “Prédio Fonseca” vê-se ainda o reclamo da Suzuki. Que saudades.

    Responder
  8. 8

    Milu Gouveia

    Afinal a Av. 25 de Setembro ja era assim quando chovia ? Nao mudou nada

    Responder
  9. 7

    agostgomes.1950@gmail.com

    Obrigado, muito obrigado, com alegria e tristeza por ver LM e já lá não poder estar.

    Responder
  10. 6

    Fernando Teixeira Xavier Martins

    Também gosto de Lço.Marques.
    Grato pela reportagem Saudades
    Abc/

    Responder
  11. 5

    Carlos Guilherme

    A mudança de nomes até me ajudou a “resolver” a saudade. Sou adepto dos nomes originais desde que genuinamente moçambicanos. Não tolero é Vladimir Lenine e quejandas aberrações para uma terra como a minha

    Responder
    1. 5.1

      João Costa

      Carlos eu também não acho mal a mudança dos nomes! Mas como refiro na 2.ª parte do artigo, que vou publicar, o que também não tolero são os nomes como aquele que referes, e outros que têm as mãos manchadas de sangue pelas mortandades que causaram.
      Muito obrigado pelo teu comentário.

      Responder
  12. 4

    Henrique Menezes

    Tudo atrás descrito,fez-me transportar para a cidade que amei é que continuo a amar!
    Embora não tenha nascido nesta parcela do Mundo,é aqui que gostava de findar os meus dias!
    Obrigado!

    Responder
  13. 3

    Emanuel Alves Pereira

    Este postman é riquíssimo em história da cidade de Lourenço Marques onde vivi ,cresci e firmei-me, e que me fazem agora lembrar fatos adormecidos pelo tempo . Obrigado

    Responder
    1. 3.1

      João Costa

      Emanuel, tudo que está adormecido pelo tempo, quando menos se espera o tempo também os acorda. Como aconteceu agora.
      Obrigado pelo comentário
      Um grande abraço e até à 2.ª parte deste artigo.

      Responder
  14. 2

    Nino Ughetto

    Sou de Lourenço Marques ,estudei em pequeno na Namaacha “Don Bosco” depois na Correia da Silva e nos Maristas e no liceu Salazar etc…e fiz o meu serviço militar (4 anos) dos quais 2 anos em frente de guerra Norte de Moç…Quase 50 anos passaram… e choro ainda o paraiso que perdemos (eu penso assim) Nào ,nunca poderei esquecer onde nascei e onde vivi uma vida d’amor com toda populaçào

    Responder
  15. 1

    António Paulo Almeida

    Recordar é viver. Parabéns e obrigado.

    Responder
    1. 1.1

      ruiaosorio@gmail.com

      Nem sei o que dizer. As saudades aumentaram , transbordaram.
      Hambanini

      Responder

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.