9 Comentários

  1. 7

    pereira.marioneto@gmail.com

    Investigação muito interessante e uma bela leitura. Obrigado.

    Responder
  2. 6

    Armindo Matias

    Não nasci em Moçambique, não cresci em África, apenas passei por LM onde fiquei por 2anos depois de uma aventura nas picadas do Niassa, mas fui contaminado por esse bichinho que infetou tantos portugueses, deixando saudades que me levam a ler com grande interesse estas histórias cativantes e muito bem contadas, de um mundo já tão distante. Parabéns Manuel Terra. E venha a próxima.

    Responder
  3. 5

    Antonio Mendes

    Muito interessante. Parabéns.

    Responder
  4. 4

    Firmino Fonseca

    Manuel Terra, muito obrigado por este contributo, importante para um maior conhecimento da cidade que nos viu nascer e crescer! E parabéns !

    Responder
  5. 3

    ABM

    Manuel
    Muito bom. umas achegas – e falo de memória.
    1- Quando os tramways pifaram, os SMV não apareceram logo. Primeiro houve uma operadora de machimbombos que era do Paulino dos Santos Gil, que na altura já era dos maiores empresários que Moçambique tinha. Eventualmente, penso que no início dos anos 50, ele alienou a empresa ao município que se tornou nos SMV.
    2- basicamente os Tramways eram só para brancos. O resto presumo que andava a pé.
    3- na LM entre 1903 e 1940, quase ninguém tinha carro. O transporte público era usado por toda a gente de todas as classes. As pessoas faziam tudo usando o transporte público. Para o resto, havia táxis.
    4. a cessação do serviço não foi só por causa do mau serviço. Para além de intermitente, era caro. Mas o beijo da morte foi que a Delagoa Bay Development Co. não queria investir na manutenção e na expansão do serviço. O machimbombo tinha a vantagem de não exigir carris nem cabos eléctricos.
    ABM

    Responder
    1. 3.1

      Manuel Martins Terra

      Caro amigo António Botelho de Melo, tens razão quando esclareces que após o final de linha dos tramways (havia quem lhe chamasse tramados), foi por algum tempo que o grande empresário Paulino dos Santos Gil, possuidor de uma pequena frota de autocarros, assegurou os transportes urbanos da cidade .Acontece, que o Estado Novo fez forte pressão junto do governo da Província, no sentido de retirar aos ingleses, a administração de serviços públicos e assumir os mesmos. Paulino dos Santos Gil, um homem de grande carater, deve ter sido abordado e conhecedor das intenções do Estado Português, deve ter negociado os seus cerca de 16 autocarros, com o diretor do então designado Serviço de Viação Municipal .Entretanto, também a The Delagoa Bay, que detinha a distribuição de água e fornecimento de eletricidade à cidade, perdeu a concessão que passou para a esfera da Câmara Municipal. Creio que a partir de 1940, por deliberação do seu executivo, foram criados dois órgãos municipalizados; os Serviços Municipalizados de Viação (SMV) a quem competia gerir os transportes urbanos, e os Serviços Municipalizados de Água e Eletricidade( SMAE), onde trabalhei, que tinham que assegurar o fornecimento de energia e manutenção das redes. Até à data que regressei a Portugal, esses órgãos ainda se mantinham em atividade. Posteriormente , os transportes públicos, passaram para os TPM, e surgiu também a Eletricidade de Moçambique. Mas como em Moçambique, se espreitava sempre o futuro, lembro-me que em algumas cavaqueiras de café e nomeadamente nas mesas do CONTINENTAL, já se falava à boca cheia, que estava na forja um plano para a instalação do Metro de Superfície, da responsabilidade de um grupo de empresários locais de idoneidade reconhecida. Estávamos, no ano de 1972. Obrigado António, pela tua sempre oportuna intervenção e disponibilidade. Um abraço amigo, do Manuel Terra.

      Responder
    2. 3.2

      Augusto Martins

      Muito obrigado ao Manuel Terra e a todos os outros que têm contribuído para a reconstituição de uma época da real história da minha querida terra.
      Quero acrescentar (se me permitem) dois pequenos pormenores para este capítulo dos “eléctricos” : 1- a marca deste autocarro encarnado e branco da foto, em que inúmeras vezes me desloquei, era BUSING NAG; 2- na língua nativa local, os “eléctricos” eram designados pela onomatopeia “xigurrugurro dandan”, que correspondia ao som produzido pela sua deslocação sobre os carris.
      Grande abraço.

      Responder
  6. 2

    Manuel Santos Silva

    ….de qualquer modo, muito obrigado ao Sr Manuel Terra pela excelente reportagem aqui apresentada.
    Cumprimentos.

    Responder
  7. 1

    Manuel Santos Silva

    ….sem dúvida, foi um erro crasso não se ter construído o Museu dos Tramways de L.Marques no local onde os carris partiam/acabavam, e que ainda lá se encontram, frente ao ex-cinema Manuel Rodrigues, agora abandonado à sua sorte…

    Responder

Deixe o seu Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.