9 Comentários

  1. 9

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo Pierre, conseguiste neste tão significativo poema, deixar transparecer a nossa revolta e desilusão ao deixarmos a terra dos nossos sonhos, e ao chegarmos a este país à beira mar plantado ,apenas transportando na bagagem a esperança de começar uma nova vida, transformando a tristeza e a teimosia numa prova de afirmação. Pierre, a vida continuou porque dos fracos não reza a história. Parabéns, pelo lindo poema tão cheio de conteúdo.

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  2. 8

    António Mendes

    Está perfeito. Parabéns.

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  3. 7

    Julio J Conceição

    Amigo Pierre
    Como nos tens habituado, o relato da tua experiência daqueles anos de turbulência que a todos nos atingiu como se de uma bomba atómica se tratasse, é um pouco da história de cada um de nós, que por força de uma independência de conveniência não só de alguns moçambicanos ditos libertadores da Pátria, mas também em conluio com as grandes potências de então, que a longo prazo viam nisso uma possibilidade de saque das riquezas de que Moçambique é pródigo.
    Todos nós tivemos que optar por um percurso de vida, tão difícil quão pouca era a experiência que tínhamos. Uns optaram por deixar a sua terra, pois tinham a consciência de que não alinhavam com a ideologia comunista, contrária aos seus valores e perspectiva de vida ( como foi o teu caso); outros optaram por permanecer, uns por acharem ingenuamente que o futuro seria risonho; outros porém por não disporem de recursos e perspectivas para abordar o desconhecido (foi o meu caso). Escusado será dizer que durante este tempo todo, fui um inconformado, tendo passado as passas do Algarve (como sou dizer-se) e ainda passo.
    Moçambique infelizmente de Pais rico em recursos, não só não progrediu, como regrediu. Perderam-se conquistas que nos últimos tempos do regime colonial se tinham alcançado. A pobreza tomou formas de miséria. Perderam-se valores. O roubo, a corrupção e a ignorância tornaram-se palavras de ordem. Os dirigentes são nomeados com base na confiança política e não em meritocracia. O analfabetismo é gritante. O tribalismo instalou-se de forma exacerbada. Enfim.. poderão chamar-me apóstolo da desgraça, mas os factos corroboram com este cenário. Não se vislumbra qualquer luz o fundo do túnel…. Infelizmente…
    Era uma vez um País…

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  4. 6

    Esperança Marques

    Muito bem, Sr. Pierre Vilbró, os meus cumprimentos.
    Para mim, ser feliz era estar na minha casa, com a minha família, e com amigos chegados e verdadeiros, com a minha juventude itens essenciais para concretizar o meu sonho/intuito. Apreciei bastante a frase que José Carlos Alves da Silva colocou no seu comentário: vingança duns descalços sobre moçambicanos e portugueses que nunca devia ter existido. É isso mesmo. Todos viemos, todos sofremos, mas tudo se agudizou com o passar do tempo. A juventude foi-se perdendo, a família (toda) também, os amigos já estavam dispersos por diversos países, nunca mais os vimos. Depois disto tudo, ir a Moçambique para me deparar com indivíduos que não sabem nada da História, uns jovens petulantes e sem nenhuma educação, e não reconhecer na capital os pontos onde andávamos, brincávamos, etc. não vale a pena. Nunca mais lá voltei e penso que nunca mais voltarei. Desejo a todos os Moçambicanos o melhor de tudo, que consigam ser felizes e bem sucedidos sempre. Saudações a todos.

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  5. 5

    Manuel Ah Fo

    A vida continua Pierre!!!Um abração

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  6. 3

    Henrique Ferreira

    Viva Pierre. Uma análise a este texto, confere tudo o que se passou,o que passamos…Esperemos que o melhor povo de África, no futuro tenha a Felicidade que merece.
    Abraço grande.
    Henrique Lacrau.

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  7. 2

    José Carlos de Matos Viegas

    SÓ UMA PALAVRA PIERRE: O MEU ABRAÇO

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  8. 1

    josé carlos alves da silva

    toda razão Pierre Vilbró, muita vingança duns descalços sobre moçambicanos e portugueses, que nunca devia ter existido. É o País que é. Tudo o que escreveu, faço das suas palavras as minhas. Um abraço

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