KAYA ÁFRICA
das giestas aos embondeiros
De ADELAIDE PASSOS
Kaya África, um livro baseado nas recordações vividas pela autora, que nasceu e viveu em Moçambique, este é um relato precioso e documental dessa existência que se perdeu no tempo, mas não na memória, como um álbum de fotografias em que ainda se mantém iluminado o amor à família e a África. E é também um livro impregnado da beleza da paisagem moçambicana, um almanaque dos hábitos, dos lugares e das personagens que abandonavam as giestas em busca dos embondeiros.
Adelaide Passos é natural de Moçambique. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e trabalhou como advogada em Maputo. Emigrou depois para a África do Sul, onde ingressou numa firma multinacional de consultoria e auditoria, tendo-se tornado uma das suas sócias internacionais. Transferiu-se posteriormente para Genebra e finalmente para Lisboa. É autora do livro O Céu Pode Esperar, que chegou ao top nacional de vendas, e de vários artigos publicados em revistas internacionais. Participou em inúmeros seminários como oradora e lecionou em diversas cidades a profissionais de vários continentes.
É casada com Amílcar Passos (antigo hoquista de Moçambique), tem dois filhos e quatro netos. Atualmente vive em Sintra.
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Um Comentário
Augusto Martins
Estive a reler, mais uma vez, o seu KAIA ÁFRICA, para voltar a reviver uma parte substancial da minha adolescência no mesmo paraíso em que também tive a felicidade de nascer e viver…..
E, mais uma vez, tive a certeza que, com o rigor fotográfico da narrativa, devo ter viajado, algumas vezes, na mesma carruagem do mesmo comboio em que a autora também viajava entre as Mahotas e Lourenço Marques.
E esse passeio pela minha memória, fez-me recordar alguns dos meus companheiros dessas viagens, entre os quais estão os nomes da Lisete Nunes e do irmão Vítor, da Odete Monteiro e do irmão Mário, da Milú e Irmã, do José Botelho e Irmãos, da Lucinda Abreu e Irmão, do António Piçarra e Irmão, e alguns mais, que foram meus companheiros e alguns deles colegas de turma no Liceu Salazar, entre 1953 e 1960.
Agradeço o rigor das suas descrições dos locais e do pormenor da vivência e da realidade duma época que em tive a felicidade de viver.