MANU DIBANGO … o “leão de África”.
É um ícone da música africana. É um excelente profissional. Disso não tenho dúvidas. Em 1990, na cidade de Conakry, a capital da Guiné, por ocasião do Espectáculo de Gala do concurso “Descobertas” promovido pela Rádio França Internacional, evento ganho pelo Grupo RM com a canção “Baila Maria” tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Manu Dibango. Uma jóia de artista, que tive o privilégio de entrevistar para a Rádio Moçambique. Uma jóia de pessoa.
Daí a ser homenageado pela maior instituição moçambicana do ensino superior de Moçambique, foi coisa que não percebi. O facto de ter contribuído para a valorização e desenvolvimento da música africana, foi o motivo encontrado pela Universidade Eduardo Mondlane.
Nomes, há muitos. A saudosa Miriam Makeba, Hugh Masekela, Letha Mbulu, Salif Keita, Alpha Blondy e tantos outros. Será que a nossa UEM se lembrou destes antes de se ter lembrado de Manu Dibango?
Quando comentei este facto com pessoas, algumas ligadas ao cancioneiro moçambicano, várias foram as reacções. Reacções de espanto.
Todos me falam de aproveitamento. Duma colagem, para satisfazer alguns interesses.
Sei, porque foi tornado público, que a nossa mais antiga instituição de ensino superior tem uma lista de artistas nacionais que poderão vir a ser homenageados. Não deixa de ser interessante que este facto foi anunciado depois de algumas reacções (nada satisfatórias) sobre a homenagem a Manu Dibango.
Houve mesmo quem perguntasse: “Quando é que a UEM vai homenagear Xidiminguana?
Oiça as melhores faixas da musica de Xidiminguana: