5 Comentários

  1. 5

    João Marino Gomes

    O Arruda, como nós o chamávamos foi meu amigo e colega no 3º ano da Escola Comercial Dr. Azevedo e Silva. Sentavamos lado a lado na mesma carteira de dois alunos.
    Em Lisboa vi-o em vários eventos em que esteve presente e ia sempre cumprimentá-lo. Quando o via, ia ter com ele, cumprimentava-o e ele sempre me reconheceu pela voz, dizendo o meu nome Marino , o que me deixava muito sensibilizado.
    Foi para mim um grande abalo quando soube da triste notícia do seu desaparecimento e estive presente no último adeus.
    Que descanses em paz, meu amigo Arruda

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  2. 4

    Florentino Ferreira

    Grsnde homem, não há palavras que possam descrever o que foi o Zé..

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  3. 3

    academica69@yahoo.com

    Tudo o que disser sobre o Nosso Zé ou escrever, será sempre curto, foi um Humanista e solidário de eleição e um sere Iluminado que quando em vez Deus nos envia.
    Sobre o Homem e a Obra, quem quiser saber um pouco mais, sugiro que leiam o Livro: José Arruda – O Paladino da Liberdade.
    A Amizade pode ser uma circunstância, e essa sorte, ainda que acidental, foi-se construindo no Hospital Militar Principal no famoso Anexo sedeado na Rua Artilharia Um em Campolide, nos meados de anos 70 do século XX..
    Em LM, ainda que estudantes na Escola Comercial Dr. Azevedo e Silva, a idade fazia a diferença, e por outro lado, éramos antípodas, ele atleta do Desportivo e eu do Malhangalene, como sabem dava faísca.
    Foi, pela mão dele que fui parrar na ADFA (Associação dos Deficientes das Forças Armadas), primeiro como suplente dele na qualidade de Conselheiro Nacional, e mais tarde como Conselheiro Nacional e Presidente do Conselho Fiscal e ele o Presidente da Direção.
    Foi nessa circunstância que descobrimos que éramos ambos “magaízas” nascidos no Concelho de Sabié ele em Boane e eu em Ressano Garcia, e desde esse momento aconteceu a construção de uma Amizade natural de cumplicidades e admiração mútua.
    Como ele gostava de tratar-me como “Dr. Katali – Muçulmano Humanista”, neste momento faço a tradicional súplica que os Muçulmanos devem a seus entes familiares irmãos/ãs em Fé falecidos:
    Que ALLAH SWT (Deus é que sabe melhor) proporcione Jannat Firdous (O Paraíso do mais elevado grau) e Sabr (Compaixão e paciência) a todos os familiares. Ameen, Suma Ameen (Infinitamente Ámen).

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  4. 2

    Paulo Carvalho

    O Zé Arruda, está bem descrito neste artigo!
    Foi meu colega de equipa nos Juniores do Desportivo e depois, também nos seniores. Ele passou de um quase desconhecido jogador nos Juniores, para um influente “distribuidor de jogo” nos Seniores, onde era fundamental à equipa. Defendia muito bem, tinha excelente visão de jogo quando atacava, e era certeiro nos lançamentos. Acima de tudo, era o galvanizador do grupo, dada a alegria e a garra com que jogava. Por vezes, quando concretizávamos um lançamento, ele pulava como se tivéssemos conseguido um golo no futebol…
    Como colega de equipa e como amigo, foi sempre exemplar!
    Aproveito contar uma peripécia, da qual não me esqueci: Eu sabia que na casa do Zé, havia uma boa carilada para o almoço no Sábado em que estava marcado um jogo contra o nosso rival, o Sporting. Eu, sem que tivesse sido convidado, apareci na sua casa, pouco antes da refeição naturalmente, para participar nela. Colocaram mais um prato e, como o caril correspondeu às minhas expectativas, e estava a chover, pensei que a partida não se iria realizar, porque estava marcada para o campo descoberto do Desportivo. Então, como ainda por cima, no dia seguinte logo de manhã, regressaria a Vila Cabral, onde estava a cumprir o serviço militar, não me poupei a comer, tendo repetido mais do que uma vez o caril que a Dona Luisa (mãe do Zé), tão bem cozinhou.
    No entanto, um grupo de sócios a meio da tarde limpou, tendo conseguido secar o campo e, como não voltou a chover, o desafio realizou-se. Eu devia estar com pelo menos um Kilo a mais mas, como era magro, não fez diferença.
    Era um Sábado de Carnaval, do ano de 1969. Conseguimos ganhar pelo resultado mais desnivelado dos jogos que fiz contra o Sporting. Foram 37 pontos de diferença.
    Por isso, foi uma recordação feliz que perdura, não só, pela vitória conseguida, mas também pela saborosa carilada, que julgo que foi de caranguejo, a qual muito apreciei, na casa do amigo Zé Arruda! Se não tivesse ido para o Norte de Moçambique, muito provavelmente, continuaria a “aparecer” para almoçar, aos Sábados!

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  5. 1

    jose alexandre russell

    Verdade, verdadinha. Os verdadeiros amigos, nunca morrem. Este artigo diz tudo quanto ao ser humano Zé Arruda. Que o seu exemplo perdure. Paz à sua alma.

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