BigSlam no Sul da América (4) – Glaciar Amália e Punta Arenas junto ao Estreito de Magalhães
25 de fevereiro de 2025 – Terça-feira
Acordámos cedo, eram 6h00 da manhã, pois a chegada do navio ao Glaciar Amália estava prevista para as 7h00.
A Patagónia é um dos destinos mais deslumbrantes do planeta. A aproximação do cruzeiro Sapphire Princess ao Glaciar Amália, localizado no Parque Nacional Bernardo O’Higgins, foi uma experiência verdadeiramente inesquecível. Enquanto navegávamos pelas águas serenas dos fiordes chilenos, a paisagem envolvia-nos com montanhas imponentes, picos cobertos de neve e florestas de uma beleza intacta.
À medida que o navio se aproximava do Glaciar Amália, era possível ver pedaços de gelo a flutuar na água, resultado do desprendimento natural do glaciar. Esses blocos, de diferentes tamanhos, espalhavam-se pela superfície do mar, formando um rastro que indicava a proximidade da geleira.
O ar estava frio e o som do gelo a chocar suavemente com a água era constante. Aos poucos, a enorme parede de gelo do glaciar tornava-se visível, destacando-se contra a paisagem montanhosa em segundo plano.
Entretanto, o Glaciar Amália revelava-se em toda a sua majestade, com tonalidades azuladas que contrastavam de forma deslumbrante com o cenário natural que o rodeava.
As diferentes camadas de gelo mostravam variações de cor que iam do branco ao azul profundo, resultado da compactação ao longo do tempo.
O glaciar estendia-se pelas encostas da montanha, imponente e silencioso, enquanto o navio diminuía a velocidade para permitir que todos observassem aquela paisagem impressionante. Era impossível não nos sentirmos pequenos diante de uma formação natural tão grandiosa.
- “O Campo de Gelo Patagónico, que abrange o sul do Chile e da Argentina, é uma das maiores reservas de gelo fora das regiões polares, desempenhando um papel crucial no equilíbrio climático global. Como uma das principais reservas de água doce do planeta, este campo de gelo contribui para a regulação da temperatura local e mundial, refletindo a radiação solar e ajudando a manter temperaturas mais baixas na região. Este efeito de reflexão, conhecido como “albedo“, favorece o arrefecimento global, ajudando a contrariar os efeitos do aquecimento noutras zonas do planeta”.
Partilho aqui um pequeno vídeo do Glaciar Amália, para que possam contemplar a grandiosidade desta joia natural da Patagónia chilena — um cenário majestoso de gelo azul, montanhas imponentes e natureza em estado puro…
A vista do Glaciar Amália foi um dos momentos mais marcantes desta viagem pelo sul da América. Foi uma paragem breve, mas intensa, que captou por completo a atenção de todos a bordo.
Aproveitámos o resto do dia para desfrutar do navio, entre umas partidas de ténis de mesa e uns mergulhos na piscina aquecida, enquanto o cruzeiro continuava a sua rota pelo coração da Patagónia…
26 de fevereiro de 2025 – Quarta-feira
O navio chegou a Punta Arenas, no extremo sul do Chile, na região da Patagónia, por volta das 7h00 da manhã.
- O nome Patagónia tem origem no termo “Patagón”, usado por Fernão de Magalhães e seus homens em 1520 para descrever os povos indígenas que encontraram na região sul da América do Sul — em especial, os Tehuelches, que eram altos e usavam peles e calçado de couro, o que os fazia parecer ainda maiores.
Os europeus, impressionados com a sua estatura e aparência, associaram-nos a figuras gigantescas. “Patagón” era também o nome de um personagem de um romance de cavalaria popular na época, que descrevia um gigante. Assim, a terra onde viviam passou a ser chamada de “Terra dos Patagões” — e mais tarde simplesmente Patagónia.
Hoje, o termo designa a vasta e remota região do sul do Chile e da Argentina, conhecida pela sua beleza natural, ventos fortes e paisagens inóspitas.
Este é um porto que nem sempre permite a atracação direta de navios de cruzeiro devido aos ventos fortes, correntes intensas e infraestrutura portuária limitada. Por isso, os passageiros foram transportados para terra firme por meio de lanchas auxiliares (tenders).
O céu estava limpo e o ar fresco, com aquela brisa típica do extremo sul do Chile. Assim que desembarcámos, fomos recebidos por uma cidade de carácter único, onde a tranquilidade patagónica se mistura com a herança histórica e cultural de Punta Arenas.
Fomos explorar a cidade por nossa conta e ao nosso ritmo, deixando-nos levar pelas ruas, paisagens e pequenos detalhes que fazem de Punta Arenas um lugar tão especial.
Logo à saída do porto, demos de caras com o “Reloj de los Navegantes”, um monumento que homenageia os exploradores que cruzaram o Estreito de Magalhães e simboliza a forte ligação da cidade ao mar.
No centro de Punta Arenas, na elegante Plaza Muñoz Gamero, encontra-se a imponente estátua de Fernão de Magalhães,
homenageado como Hernando de Magallanes. Este monumento celebra a histórica travessia do navegador português pelo estreito que hoje leva o seu nome.
Na base, figuras indígenas representam os povos nativos da região, e há uma tradição curiosa: tocar no dedo do pé de uma dessas figuras garante boa sorte — um gesto que muitos visitantes fazem questão de repetir.
Esta Praça está rodeada por vários edifícios históricos e emblemáticos que refletem a riqueza cultural e arquitetónica da cidade.
- Edifício da Intendência Regional
É a sede do Gobierno Regional de Magallanes, e reflete a importância política e administrativa de Punta Arenas como capital regional e porta de entrada para a Patagónia e a Antártida Chilena.
- Catedral de Punta Arenas (Iglesia del Sagrado Corazón)
É um dos edifícios mais emblemáticos da cidade e destaca-se pela sua arquitetura neoclássica simples, com uma torre sineira central. Foi construída no início do século XX, refletindo a herança europeia na região.
- Palacio Sara Braun
É uma elegante mansão de estilo neoclássico francês, foi residência da influente empresária letã que se casou com o português José Nogueira, pioneiro na criação de ovelhas na Patagónia. Construído no final do século XIX, simboliza a prosperidade de Punta Arenas durante a era dourada do comércio marítimo. Algumas áreas mantêm-se abertas ao público, com salas preservadas, bar e salão de chá que revelam o requinte da época.

Foto de Rayandbee from United Kingdom
Atualmente, funciona como hotel e espaço cultural, abrigando o Hotel José Nogueira, o prestigiado Restaurante La Taberna — um dos melhores da cidade para uma saída à noite — e é também sede do tradicional Club de la Unión, ponto de encontro de empresários e políticos locais.
Depois, partimos em direção ao Mirador Cerro de la Cruz, a poucos minutos a pé do centro. Lá do alto, desfrutámos de uma vista panorâmica deslumbrante sobre Punta Arenas e Estreito de Magalhães.
O contraste entre os telhados coloridos e o mar azul profundo era simplesmente deslumbrante.
Uma placa de sinalização lembrou-nos que estávamos muito, muito longe de qualquer lugar…
Tirámos uma foto aqui, no Mirador — uma daquelas imagens que valem por mil palavras, guardada para um dia mais tarde recordar o silêncio, o vento frio no rosto e a imensidão da paisagem no fim do mundo.
No alto do Mirador Cerro de la Cruz existe um monumento com uma cruz branca, que dá nome ao local.
Trata-se de um símbolo religioso e geográfico, colocado ali como marco visível da fé católica e como ponto de referência para navegadores e visitantes.
Depois, quisemos visitar o cemitério da cidade, pois já tínhamos ouvido falar muito bem dele, conhecido como um dos mais bonitos da América do Sul. Após uma pequena caminhada, decidimos pedir indicações a um habitante local. Depois de pensar por uns segundos, respondeu com um sorriso que teria todo o gosto em levar-nos até lá. O simpático senhor chileno, cujo nome infelizmente não recordamos, revelou-se um verdadeiro cicerone — era professor de história e, pelo caminho, partilhou connosco curiosidades sobre a cidade, e sobretudo, sobre o impressionante Cemitério Municipal Sara Braun.
A caminho do cemitério, o nosso cicerone ia-nos dando explicações sobre tudo o que víamos pelo caminho — desde edifícios históricos a curiosidades locais, revelando detalhes que de outra forma nos passariam despercebidos. Com o entusiasmo de quem conhece bem a cidade, transformou o percurso numa verdadeira aula de história viva.
Santuário María Auxiliadora, uma igreja católica histórica, construída pelos missionários salesianos. Destaca-se pela sua arquitetura neogótica e pela devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. Fica ao lado do Museu Maggiorino Borgatello e é um importante ponto espiritual e cultural da cidade.
Estátua de Dom Manuel Bulnes, presidente do Chile entre 1841 e 1851. Militar e herói da independência, destacou-se por promover a educação, fundar a Universidade do Chile e impulsionar a colonização do sul do país, incluindo a região de Punta Arenas e o Estreito de Magalhães.
Entretanto chegámos ao Cemitério Municipal Sara Braun,
um dos mais impressionantes da América do Sul, conhecido pelos seus jardins bem cuidados, ciprestes altos e impressionantes mausoléus que refletem a diversidade cultural e social da cidade nos séculos XIX e XX. Foi fundado em 1894, e o nome homenageia Sara Braun, uma das figuras mais influentes da região, que doou os terrenos e material para a sua construção.
Dentro do Cemitério, pode-se ver uma impressionante combinação de história, arte e cultura.
Existem também campas de alemães ligados à Segunda Guerra Mundial, o que reflete a complexa presença de imigrantes e descendentes germânicos na região durante esse período.
Neste cemitério, encontra-se também um espaço de memória dedicado às vítimas da ditadura militar no Chile, que durou de setembro de 1973 a março de 1990. É uma homenagem sentida aos executados políticos, detidos e desaparecidos nesse período sombrio da história do país, simbolizando a luta por justiça, verdade e memória. O memorial convida à reflexão e ao respeito pelos direitos humanos, mantendo viva a recordação daqueles que perderam a vida por defenderem a liberdade.
Sepulturas, grandes mausoléus e capelas, com inscrições em várias línguas (croata, alemão, inglês, italiano…), refletindo a diversidade de comunidades que ajudaram a formar Punta Arenas.
O ambiente é sereno e bem cuidado, quase como um jardim, tornando-o não só um local de memória, mas também um ponto turístico de grande interesse histórico e arquitetónico.
Um dos túmulos mais emblemáticos deste Cemitério é o do “Indio Desconhecido” (Indio Desconocido), uma figura envolta em misticismo e devoção popular.
Trata-se de um túmulo simples, mas muito visitado, onde repousa um indígena de identidade desconhecida. Com o tempo, ganhou fama entre os habitantes locais por ser milagroso — muitos visitantes deixam bilhetes com pedidos, agradecimentos e oferendas em sinal de fé. Está sempre rodeado de flores, velas e mensagens escritas à mão.
É tradição popular beijar a estátua em sinal de devoção, especialmente o pé e a mão do “Índio Desconhecido”. Basta olhar para perceber: essas zonas estão visivelmente polidas pelo toque e pelos beijos de tantos visitantes ao longo dos anos, num gesto de fé simples mas carregado de significado.
O cemitério é muito mais do que um lugar de descanso eterno; é um verdadeiro museu a céu aberto, onde cada sepultura conta uma parte da história da Patagónia chilena.
No final desta visita, deixamos um agradecimento especial ao simpático professor de história chileno, cuja generosidade e vasto conhecimento tornaram esta experiência verdadeiramente ímpar. Graças às suas explicações, cada passo ganhou contexto e significado, enriquecendo profundamente a nossa passagem pelo Cemitério Sara Braun e pela cidade de Punta Arenas.
Já cá fora e logo ao lado do cemitério, encontra-se o pequeno Monumento ao Ovejero, uma escultura emblemática que presta homenagem aos pastores de ovelhas que desempenharam um papel fundamental na construção da identidade e no desenvolvimento económico da Patagónia.
Já no regresso não deixamos de ver o Museo Maggiorino Borgatello,

Bilhete de entrada no Museu Maggiorino Borgatello – 5$ (dólares) para maiores de 60 de idade.
O Museo Maggiorino Borgatello é um verdadeiro tesouro cultural e histórico da Patagónia chilena. Fundado em 1893 pelos missionários salesianos, o museu leva o nome do irmão Maggiorino Borgatello, um religioso italiano que dedicou sua vida à documentação da região e ao trabalho com as comunidades indígenas locais. O museu desenvolve-se em quatro níveis, cada um com coleções organizadas tematicamente, oferecendo uma visão ampla da região desde os tempos pré-colombianos até à era moderna.
Nível 1 – Etnografia e Povos Originários
Exibe artefactos dos povos indígenas da região, como os Selk’nam, Aonikenk, Kawesqar e Yagan, incluindo vestimentas, armas, utensílios e representações dos seus modos de vida.
Nível 2 – História da Colonização e Missão Salesiana
Mostra objetos ligados à presença dos colonos europeus, especialmente italianos e croatas, bem como o papel dos missionários na educação e evangelização da Patagónia.

Primeiro Estandarte Mutual em Punta Arenas, oferecido ao Museu Salesiano pela Sociedade de Socorros Mútuos Portuguesa, nas bodas de ouro (1893 – 1943)
Nível 3 – História Natural e Fauna Regional
Apresenta uma rica coleção de taxidermia com animais da Patagónia, fósseis, minerais e exemplares botânicos, permitindo compreender o ambiente natural extremo da zona austral.
Nível 4 – Ciências e Tecnologia
Este andar inclui instrumentos científicos antigos, mapas, objetos náuticos e equipamentos usados nas missões e na exploração do sul do Chile.
O museu está muito bem conservado, com sinalização clara e um percurso intuitivo, sendo uma visita imperdível para quem quer mergulhar na história natural e humana da região.
Fica aqui um vídeo que vos dá uma ideia mais clara do que este fascinante museu tem para oferecer:
Caminhámos depois ao longo da cidade a caminho do Porto para sentir o seu pulsar — uma cidade pacata e acolhedora, onde o ritmo é tranquilo e cada rua parece guardar histórias do passado.
Este é um riacho que atravessa a cidade e tem o nome de Río de las Minas. Ele cruza a cidade de leste a oeste e desagua no Estreito de Magalhães. Historicamente, foi importante durante a corrida ao ouro no século XIX, e hoje é um marco natural dentro da paisagem urbana de Punta Arenas.
Esta é a estátua de Bernardo O’Higgins, uma homenagem imponente ao herói da independência chilena. É conhecido no país como o “Pai da Pátria” pela sua liderança e papel crucial na libertação do Chile do domínio espanhol.
Seguimos depois para o Mercado Municipal localizado junto ao Porto, onde se sente o verdadeiro espírito local — entre bancas de peixe fresco, artesanato típico e os sabores autênticos da gastronomia patagónica.
Centro Artesanal de Punta Arenas é um edifício histórico e abriga diversas lojas e bancas onde artesãos locais vendem produtos típicos da região. É um ótimo local para comprar souvenirs autênticos e apreciar o artesanato tradicional da Patagónia chilena.
Algumas bancas vão além da venda de peixe e marisco fresco e oferecem também comida já confecionada, ideal para quem quer provar os sabores locais no momento.
Tentámos experimentar a gastronomia local, em especial a famosa centolla (caranguejo-rei), mas foi simplesmente impossível — os pequenos restaurantes estavam apinhados de gente, o que só confirma a popularidade e o prestígio destes sabores patagónicos.
Resolvemos regressar ao navio, pois já eram 14h00 e ainda tínhamos de apanhar os tenders, uma vez que o nosso cruzeiro ficou ao largo de Punta Arenas, dado que o porto é demasiado pequeno para permitir a atracação de vários navios ao mesmo tempo.
À noite, após um excelente jantar, e apesar do cansaço, ainda tivemos energia para assistir à atuação do talentoso instrumentalista Ollie Mulkeen, cuja música envolvente fechou com chave de ouro mais um dia memorável desta viagem.
Musica: The Sound of Silence by Wuauquikuna
Um retrato em verso destes dois dias de descoberta e encanto:
Entre Gelo e Cidade
Primeiro o Amália, imenso e sereno,
um manto de gelo num silêncio pleno.
Montanhas guardavam, em pose real,
o brilho azulado de um mundo glacial.Depois, Punta Arenas, cidade tranquila,
com ruas antigas e brisa que brilha.
Caminhámos devagar, sem pressa no olhar,
ouvindo o passado em cada lugar.Entre fiordes, história e paisagens sem fim,
ficaram memórias guardadas em mim.
Dois dias ao sul, em pleno esplendor,
feitos de frio, beleza… e calor interior.
10 Comentários
nino ughetto
BRAVO. parabens. muito interessante
Guilhermina Martins
Simplesmente…ADOREI!
Obrigada pela partilha🙏🏼❤
Brito Gouveia
Parabéns Samuel por esta bela viagem e pela detalhada e encantadora reportagem. Aquele abraço
Carlos Pinto
Fantástico!!
Parabéns pela reportagem cativante, muito bem escrita e com excelentes fotos.
O poema final é a cereja no topo…
Kanimambo Samuel.
Abraço.
Orlando Valente
Caro SAMUEL CARVALHO
Conhecer paises distantes, diferentes culturas, pessoas, idiologias,religioes e crencas, dao-nos uma plena satisfacao pelos conhecimentos que vamos adequerindo e ao mesmo tempo sermos portadores de todas as esperiencias vividas e podermos transmiti-las publicamente, o que em boa verdade oferecer aos leitores algo de muito interesse e de conhecimento.
Assim, o SAMUEL, mais uma vez, ofereceu-nos este brilharete com uma narracao e uma reportagem fotografica que a todos encantou e tao realista que nos fez sentir como se estivessemos ao seu lado…
Parabens por este trabalho magnifico que nos vem presenteando.
Muito obrigado (KANIMAMBO) e um abraco
Álvaro Pelicano
ESPECTACULAR, simplesmente ESPECTACULAR.
Não tenho palavras para ter fazer perceber o que senti ao ler o que escreves sofre essa VIAGEM MARAVILHOSA e ao ver os vídeos.
PARABÉNS, amigo Sam.
Esta era uma viagem que eu gostaria muito de fazer, mas…
Pode ser que um dia calhe.
Obg. pela partilha e tido de bom.
Abração.
Álvaro Pelicano
A.J. Braga Borges
Arrebatador!
Samuel Carvalho
Entre a imponência do Glaciar Amália, com os seus tons de azul profundo e cenário quase intocado, e o ambiente acolhedor e histórico de Punta Arenas, esta reportagem transporta-nos para o coração da Patagónia chilena. Uma combinação perfeita entre a força da natureza e o carácter singular de uma cidade no extremo sul do continente.
Foi uma experiência marcante, cheia de contrastes e momentos memoráveis.
Antonio Tavares
Parabéns amigo que reportagem excelente cheia de histórias e estudo de glaciologia ,entre outros.Punta Arenas melhor só indo lá.
Muitos parabéns, és um espetáculo
Grande abraço
BigSlam
Uma viagem inesquecível entre o gelo imponente do Glaciar Amália e o charme austral de Punta Arenas — natureza e cultura no fim do mundo!