Relatos de uma viagem por terras do Oriente (5) – Auckland, uma das cidades com melhor qualidade de vida do mundo

Relatos de uma viagem por terras do Oriente (5) – Auckland, uma das cidades com melhor qualidade de vida do mundo

18 de fevereiro – Segunda-feira

Tomámos o pequeno almoço cedo. Por volta das 8H00 da manhã, o nosso navio cruzeiro fundeava ao largo de Auckland, mas relativamente perto do cais. Depois do “mata-bicho”, fomos para o deck 4 adquirir as senhas de acesso aos tenders, tendo o nosso grupo viajado na mesma embarcação.

Chegámos a terra, a Auckland City Ferry Terminal (Terminal de balsas Auckland),

um impressionante edifício barroco-eduardiano de 1912, projetado por Alex Wiseman, onde atualmente, abriga vários restaurantes e cafés.

Seguimos a pé em direção ao viaduto de Harbour, junto ao Museu Marítimo,

local onde adquirimos os tickets e apanhámos o autocarro “Hop-On and Hop-Off” de dois pisos.

Fizemos o Central Tour ou “Red Tour”, um percurso com a duração de uma hora, para ficarmos com uma panorâmica geral da cidade, como retrata o mapa abaixo

O percurso inicial do autocarro foi ao longo da bela baía de Waitemata Harbour. O seu nome refere-se a ‘vidro obsidiano’ na língua Maori, pois diz-se que suas águas espetaculares brilham como o vidro vulcânico escuro que os primeiros colonizadores encontraram na área.

A primeira paragem foi em Bastion Point (2).

Um pequeno vídeo deste lugar:

A paragem seguinte foi em frente ao Aquário de Auckland o Kelly Tarlton’s (3), um misto de museu, aquário e mini parque temático. 

Passámos depois por Parnell Rose Gardens (4),

pela Holy Trinity Cathedral (5) (Catedral da Santíssima Trindade), sendo esta a primeira igreja e inaugurada em 1849 como diocese Anglicana de Auckland.

Seguimos depois para o Memorial de Guerra de Auckland “Tamaki Paenga Hira” (6), ou simplesmente Museu de Auckland, construído num edifício majestoso, de fachada neoclássica, à imagem dos templos gregos.

É um dos mais importantes museus e memoriais de guerra da Nova Zelândia.

 

O Museu de Auckland é uma referência essencial na cidade, fácil de encontrar, no meio do parque conhecido como Auckland Domain.

É o parque mais velho da cidade de Auckland, com 75 hectares, o maior da cidade. Localizado no bairro de Grafton, o parque fica na cratera do vulcão Pukekawa. Muitos campos de jogos ocupam a superfície da cratera. Aqui ficam também o Jardim de Inverno, com duas belas estufas e uma lagoa.

A Nova Zelândia é um país extremamente multicultural e, em Auckland, uma grande percentagem da população descende de países asiáticos. O Ano Novo Chinês é um dos mais importantes feriados comemorados na cidade, durando duas semanas e incluindo shows típicos, festivais de luzes e espaços dedicados à cultura chinesa.

Já à saída do parque, verificámos que se arrumavam os apetrechos das festividades do Ano Novo Chinês, que duram cerca de 15 dias e que este ano calhou no dia 5 de fevereiro – Ano do Porco.

Seguimos depois por Parnell Village (7), um dos bairros mais badalados de Auckland. A sua localização fica entre o famoso porto de Auckland e o Domain, o bairro mais antigo da cidade. Esta área foi abandonada por muito tempo e somente nos anos 70, um comerciante local chamado Les Harvey tomou em mãos o projeto, para revitalizar a área e torná-la num ponto turístico e área residencial atraente.

Passámos, depois, em frente ao Civic Theatre (8), localizado na esquina da Queen Street e Wellesley Street, no centro da cidade de Auckland.

Tem capacidade para 2378 pessoas sentadas e está equipado para receber peças de teatro, dança, música ao vivo e cinema.

Este edifício está classificado como Património da Nova Zelândia e foi inaugurado em 1929, tendo sido renovado em 1999.

A última paragem deste tour, foi junto à Sky Tower (9), uma torre de telecomunicações e observação em Auckland. O ícone mais famoso da Nova Zelândia, concluído em 1997.

Três anos de trabalho deram origem à mais alta torre do hemisfério sul, com os seus 328 metros de altura, supera mesmo a altura da Torre Eiffel. É a antena transmissora mais poderosa da Nova Zelândia, e uma grande atração turística.

A entrada da torre está localizada na rua Victoria, perto da Sky City, um complexo gigante onde se encontra o maior casino do país.

Optamos depois por fazer também o Western Tour ou “Blue Tour”, um percurso também de uma hora de autocarro, para ficarmos assim com uma visão global da cidade.

Passamos em frente ao Eden Park (10),

um estádio da cidade de Auckland, inaugurado em 1900 e utilizado principalmente para jogos de rugby e cricket, com capacidade para 50 mil espectadores permanentes mais 10 mil temporários, é o maior estádio do país.

Passámos a seguir por Westfield St Luke Mall (11), Auckland Zoo (12), MOTAT – Meseum of Transport & Tecnology (13), Ponsonby (14), a magnífica Auckland Harbour Bridge (15), uma ponte rodoviária com oito pistas que atravessa o Porto de Waitemata, ligando Auckland a North Shore City. É a segunda maior ponte na Nova Zelândia e a maior da Ilha Norte.

Já no final do tour, percebemos porque Auckland é conhecida como The City of Sails (A Cidade das Velas)!

A Marina de Westhaven, tem o maior número de barcos por habitante no mundo. Podemos ver mais de 135 mil embarcações ancoradas. Para dar uma ideia, considere que um em cada quatro neozelandeses possui o seu próprio barco!

Ao fim de duas horas terminámos a nossa viagem nos autocarros “Hop-On and Hop-Off”, onde tivemos a oportunidade de escutar através de auscultadores, informação sobre os locais mais emblemáticos da cidade, gravado em várias línguas, ficando assim com uma noção global de Auckland.

Fomos, depois,  até a um pequeno café, com wifi gratuito, aproveitámos para tomar alguma coisa, e enviar mensagens para familiares e amigos.

Prosseguimos o nosso passeio a pé de forma a sentir o pulsar desta atraente cidade de Auckland. As senhoras, na maioria já avós, tiveram que comprar aquele souvenir como recordação… não vá o netinho depois reclamar!

Descemos a avenida principal em direção ao cais, a Queen Street apelidada de “Golden Mile” por causa do seu passado glorioso. Nesta avenida pode encontrar todos os tipos de lojas, restaurantes, bares e outros lugares, para desfrutar da cultura da Nova Zelândia. 

Rosa Soares “Rori” e Samuel Carvalho, na Queen Street de Auckland.

Auckland é conhecida por ser uma das cidades com melhor qualidade de vida. Tem uma economia estável, infra-estruturas da melhor qualidade e é cercada pela natureza, para que seus habitantes vivam muito confortáveis.

Além disso, pode percorrer a cidade sem medo das longas filas de carros nas ruas, como nas grandes cidades, pois o transito é fluente.

Os Pahekas (gíria maori para designar os antigos colonos britânicos) representam 55% da população. Há também 18% de imigrantes asiáticos da China, Coreia, Japão e Índia. Com 10% dos maori e 14% dos polinésios, Auckland possui uma população cosmopolita com baixa taxa de criminalidade.

Auckland ocupa o 3º lugar na classificação das melhores cidades do mundo para se viver.

Chegámos, entretanto, à zona do cais, a tempo de fazer as últimas compras, antes de regressar ao navio cruzeiro. A preferência recaiu no OK Gift Shop.

Aproveitámos também para tirar as últimas fotos, com o “Ovation of the Seas” como imagem de fundo, para um dia recordar…

O casal Helena e Samuel Carvalho

O casal Alda e Luís Eleutério

O casal Neli e Leo Weitzenbaur

O casal Lúcia e José Melo

O casal Maria e Álvaro Rodrigues

Junto ao cais, observámos este lugar lindo e descontraído, para relaxar e tomar algo.

Fomos, depois, apanhar o tender de regresso ao navio cruzeiro.

Como o dia estava radioso, logo que chegámos ao navio fomos até à piscina ao ar livre, dar uns mergulhos, apanhar banhos de sol e assistir a um filme no écran gigante.

Depois, fomos andar na cápsula North Star, um entretenimento em que o céu é o limite.

A North Star é uma cápsula de vidro que se eleva 90 metros acima do nível do mar e faz um giro de 360º proporcionando uma vista deslumbrante.

No final da tarde, regressámos ao nosso camarote e, como sempre, fomos brindados com mais uma surpresa sobre a cama, feito de toalhas, desta vez era um elefante…estava perfeito!

Estes “bonecos” eram elaborados pelo simpático camareiro – Amri.

Rumámos para sul da Ilha Norte da Nova Zelândia, para trás ficava Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia.

NÃO PERCA a próxima reportagem: Chegada à badalada cidade costeira de Tauranga

e no interior, visita à cidade geotérmica de Rotorua, aprendendo um pouco da sua cultura maori.

NOTA: Para ver ou rever as anteriores reportagens, basta clicar nos links seguintes (escritos a azul):

1ª – Relatos de uma viagem por terras do Oriente (1) – Dubai

2ª – Relatos de uma viagem por terras do Oriente (2) – Abu Dhabi

3ª – Relatos de uma viagem por terras do Oriente (3) – Chegada a Sydney e pequeno tour pela cidade e arredores

4ª – Relatos de uma viagem por terras do Oriente (4) – A bordo do Ovation of the Seas e chegada a Bay of Islands, na Nova Zelândia

 

 

Comentários: