Relatos de uma viagem por terras de África (4) – “Partida de Marloth Park e Chegada a Maputo”!
26 de fevereiro de 2017 – Domingo
Hoje estamos de partida para Moçambique – Maputo.
Logo pela manhã, a dupla Olga e Pê não tiveram mãos a medir,
Em jeito de despedida, recebemos a visita matinal de um gnu de cauda preta, também conhecido por boi-cavalo (mas que belo exemplar)
Tomamos o “mata bicho” em família
Depois do pequeno almoço, havia que arrumar a casa e preparar tudo para deixar Marloth Park (estes três dias em contacto com a natureza, vão deixar saudades…).
As senhoras queimam os ultimo cartuchos na “bula-bula”…
Os primeiros a partir de regresso a casa, foram a tia e os primos a residir em Joanesburgo, pela frente tinham uma viagem de 450 km… o que é bom acaba depressa!
No sentido oposto e com destino a Maputo (distancia de 130 km), partiríamos nós um pouco mais tarde.
Carro lavado
e de bagagens arrumadas, prontos para partir. O Nissan Patrol ia repleto!!!
As amigas zebras, parece que pressentiram a nossa partida e num ultimo adeus invadiram o nosso quintal
As ultimas fotos neste local maravilhoso, para um dia mais tarde recordar…
Antes de chegarmos à fronteira com Moçambique, parámos em Komatipoort.
Komatipoort é uma cidade situada na confluência dos rios Crocodilo e Incomati, na província de Mpumalanga – África do Sul. Esta situa-se a apenas 5 km da fronteira com Moçambique e onde muitos moçambicanos aproveitam o fim de semana, para vir fazer as suas compras.
É uma pequena cidade, sossegada, com ruas arborizadas, mas é uma das localidades mais quentes da África do Sul, onde a temperatura do ar atinge por vezes os 50 °C.
Almoçamos por aqui e aproveitamos também para efetuar as últimas compras no Shoprite.
Já devidamente atestados, passamos a fronteira de Ressano Garcia – Lebombo…
Eu posso viver em Portugal, mas a minha história de vida começou em Moçambique.
A primeira coisa que fiz ao entrar em Moçambique, foi comprar um cartão para o telemóvel (bastante barato).
Aí vamos nós rumo a Maputo
com paragem na Matola. À chegada, viam-se vendedores ambulantes no seu “ganha pão” em locais pouco apropriados para o mesmo
Na Matola visitaríamos o primo Ernesto e família.
À entrada do condomínio – Malhampsene Village.
A família Barbosa encontrava-se toda em grande forma. Foi bom rever estes primos passados 12 anos…
Ernesto, Samuel, Nuno, Hafisa, Olga e Helena (sentada)
Ao final da tarde, partimos para o ultimo troço desta viagem: Matola – Maputo (cidade).
Ao domingo a passagem na portagem é pacífica,
o pior é ao dia de semana, nas horas de ponta é bem complicado. São filas infinitas de carros e mais carros a tentar passar por ali.
A entrada na cidade de Maputo foi feita pela rotunda no final da 24 de Julho,
Edifício do Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique
mas depois derivamos para a Avª 25 de Setembro (antiga Avª da República), onde avistamos de imediato os pilares da futura ponte para a Catembe,
uma obra gigantesca que está a ser feita por uma empresa chinesa – China Road & Bridge Corporation (CRBC).
Clique no vídeo seguinte, para se inteirar do andamento deste magnífico empreendimento. (Não se esqueça de desligar a musica de fundo, no topo da reportagem, para poder ouvir o vídeo em boas condições. No final volte a acionar a musica de fundo no mesmo local).
- Entretanto passaram 4 anos e a realidade é esta atualmente.
Seguimos pela Avª 25 de Setembro, para mostrar um pouco da baixa citadina à Helena.
As casas do Bairro Gorjão à direita,
onde viveram muitos amigos que jogaram basquete no Ferroviário LM – Armando Moreira “Mandinho”, José Zilhão, Luís Alves, Ana Maria e José Curado, Carlos Conceição “Calucha”, José Conceição “Banana”, Francisco Martins e etc. Para além destes, ainda me recordo do José Valongueiro, das manas do Zilhão (Laida, Helena e Mizé) e dos manos Danilo e Ana Maria Arruda. Bons tempos!!!
À esquerda o edifício da sede do Clube Ferroviário de Maputo (CFM), o meu clube do coração.
Passamos pela Praça Mac Mahon (já com as lâmpadas dos postes de iluminação acesos)
Vejam o novo edifício do Banco de Moçambique
Continuamos pela Avª 25 de Setembro (antiga Avª da República), ao nosso lado o Hotel Tivoli (ainda se recordam dele?).
Depois fomos pela Avenida da Marginal, que esteve em obras e hoje com as suas quatro faixas de rodagem (duas para cada lado) é uma excelente infraestrutura rodoviária da cidade de Maputo.
Já com o sol a ocultar-se no horizonte,
o primo Pê foi deixar a Olga a casa e depois levou-nos para o seu apartamento na Avª Ahmed Sekou Touré (antiga Avª Afonso de Albuquerque) por trás da Cristal, onde nos instalámos.
Depois do jantar ainda houve tempo para mais dois dedos de conversa, quando recolhemos ao quarto íamos completamente exaustos… mas deleitados com o excelente dia que tivemos!
- Não perca o próximo episódio desta viagem por terras de África – “Primeiro dia na cidade de Maputo!
NOTA: Para ver as anteriores reportagens, basta clicar nos links seguintes (escritos a azul):
1ª – “Viagem até Joanesburgo e o primeiro dia nesta cidade!”
2ª – “Jantar convívio com antigos desportistas de Moçambique radicados em Joanesburgo!”
3ª – “Fim de semana em Marloth Park”!
3 Comentários
Manuel Martins Terra
Bonitos instantâneos que só mesmo África consegue proporcionar. Imagens para sempre recordar. Sem dúvida, Samuel, uma viagem de gratas recordações, partilhada entre familiares e amigos. Cá ficamos a aguardar as cenas dos próximos capítulos.
rui silva
muito obrigado pela partilha, foi muito curioso rever o Pê e o Ernesto ao fim de tantos anos, muito agradável ver novamente estes antigos parceiros de adolescência, colegas de escola, dos velhos colonos, das motos
A. Braga Borges
Acho que a ponte, à entrada da Catembe, deveria fazer um desviozinho. Senão, lá se vai o Diogo dos camarões recheados.