Terminaram em beleza os Jogos Olímpicos de Londres, competição fantástica que, de quatro em quatro anos, nos vai mostrando como o desporto mundial vai progredindo, aproveitando as novas tecnologias para acrescentar algo mais no treino desportivo que vai atingindo marcas que, há poucos anos eram imaginárias!
Naturalmente que para esta enorme competição inter-países, verdadeira montra do que é o desporto mundial, todos os participantes procuram levar os seus melhores atletas, os seus melhores campeões, que embora possuam bastante valor, por vezes são abafados pela grandiosidade dos seus adversários, não conseguindo resistir ao “peso” da responsabilidade, saldando-se a sua participação por rotundos fracassos…
E todos nós sabemos e conhecemos grandes atletas em Portugal que não resistem ao peso da responsabilidade…e da espetacularidade dos Jogos!
O nosso país acabou a sua participação com uma medalha de prata e nove honrosos “diplomas”, conseguindo 28 pontos, o mesmo que nos Jogos de Pequim, o que poderá significar certa estagnação do desporto português…
Aliás, como há muito vimos afirmando nestas colunas, o desporto nacional necessita de ser repensado, nomeadamente em algumas modalidades colectivas que sempre se praticaram nas escolas e que, por artes mágicas foram sendo “destruídos”, agora que até temos pavilhões para a prática do basquetebol, voleibol e andebol, bem como professores qualificadíssimos que, por este andar, pouco poderão fazer pelo desporto escolar…
E, de certeza, se formos ver a classificação dos países presentes nesta edição de Jogos Olímpicos, lá veremos nos lugares de maior destaque aqueles que, mesmo de ideologias diferentes, sabem que o desporto nas escolas é fundamental para o desenvolvimento dos nossos jovens…
Mas, em Portugal, há “iluminados “que sabem demais…