26 de Março de 1953… Luís Carlos Patraquim
Com pouco mais de 20 anos, Luís Carlos colabora com o jornal “A Voz de Moçambique”, mas o ambiente que se vivia no País leva a que, em 1973, procure refúgio na Suécia.
Em Janeiro de 1975, com a independência a poucos meses de distância, regressa a Maputo, integrando os quadros do jornal “A Tribuna”. Trabalhou na Agência de Informação de Moçambique (AIM).
No Instituto Nacional de Cinema, entre 1977 e 1986, exerce a função de roteirista, argumentista, e redactor principal do jornal cinematográfico “Kuxa Kanema”, que tinha como objecto principal “filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo”.
Além da atividade de jornalista, Luís Carlos encontrou na poesia uma paixão. Em 1980, estreia-se nos livros e publica ‘Monção’. Cinco anos depois é a vez de ‘A Inadiável viagem’.
Em 1986, fixa-se em Portugal e passa a colaborar com meios da imprensa portuguesa, como o Jornal de Letras, o Diário de Lisboa, o Expresso ou o Público. No entanto, nunca esquece as suas raízes em Moçambique e colabora à distância com a imprensa do seu país. Ao mesmo tempo vai dando largas à sua imaginação com as palavras. A destacar os livros de poesia ‘Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora’ de 1992 ou ‘O osso côncavo e outros poemas’, de 2005. Em 2010 arrisca-se nos romances com ‘A Canção de Zefanías Sforza’.
Luís Carlos Patraquim, que foi comentador da RDP/RTP – África no “Debate Africano”,
nasceu em Lourenço Marques no dia 26 de Março de 1953. Ele comemora hoje os seus 66 anos de idade.
Parabéns. Saúde e felicidades.
João de Sousa – 26.03.2020
2 Comentários
Manuel Martins Terra
Luís Patraquim, foi mais um notável ligado à cultura, distinguindo-se como jornalista, poeta e homem ligado ao teatro e cinema. Penso que morava no Bairro do Alto Maé, no prédio que ficava no cruzamento da Pinheiro Chagas, com a avenida que ia ter ao Largo João Albasini,e que não me ocorre agora o nome. Estudei com um seu irmão, do qual já não me recordo o nome, porque creio eu eram uma família numerosa. ´Parabéns ao Luís Patraquim, por mais um aniversário e longa vida e que continue com muitos êxitos na sua vida ligada à escrita.
Maria de Lurdes Alexandre Ferreira
Um moçambicano que muito admiro. Honra Moçambique