UMA DATA NA HISTÓRIA – 13 de Janeiro… Arlindo Tavares
Hoje é (seria, se quiserem) o dia de aniversário do “Mandioca”. Eu continuo a dizer é, porque para mim, ele anda por aqui.
Ninguém ainda me explicou porque é que lhe chamam (chamavam) assim. Falei com amigos e antigos companheiros do futebol, e ninguém me soube explicar concretamente porque é que “mandioca” é (era) a sua alcunha.
Foi um grande desportista. Conheci-o no Atlético, nos bons e velhos tempos em que esse popular clube da Rua do Porto, no coração do bairro da Malhangalene, organizava os bailes e tardes dançantes, na época em que Francisco Morgado (o “montanha”, como era conhecido, exercia a função de Presidente da Direcção da agremiação.
Depois conheci-o no Desportivo. Nos tempos em que jovava basqetebol nos infantis, na época de 1953. Ele tinha como companheiros Álvaro Santos, Frederico Morais, Guilherme Soares (que depois jogou pelo Ferroviário de LM), Romão Félix (o célebre “Parafuso”), José Cidrais, António Marques, e tantos outros, que na altura eram treinados por Alberto Correia Mendes.
Época 1952/53 – Infantis
Em cima: Romão Félix “Parafuso”, António Jorge “Tojó”, Alípio, Alberto Correia Mendes (Treinador), Carlos Tavares, António Marques “Tonecas”.
Em baixo: Arlindo Tavares “Mandioca”, José Cidrais, Vitorino, Álvaro Santos “Varito”, Frederico Morais “Fred”, Guilherme Soares.
Também o conheci no futebol. Creio que no 1º de Maio e depois nos “alvi-negros”. Alguns foram os jogos dele que relatei, ali no velhinho Estádio Paulino dos Santos Gil ou noutros campos que existiam na época.
Arlindo Tavares, o “mandioca”, que infelizmente já não está fisicamente connosco, completaria hoje mais um aniversário natalício.
OBS: Fotos retiradas do portal www.bigslam.pt
João de Sousa – 13.01.2019
2 Comentários
Calton Banze
Mandioca era um pai para mim, recebeu me quando cheguei no Desportivo, nas escolas de Tubarão em 1970. Voltou a receber me em Lisboa em 1988, encaminhado me para ter apoios se necessário. Soube há pouco do seu desaparecimento e não pude dizer obrigado e aproveito este espaço para lhe agradecer. Paz à sua alma.
f.ramos34@hotmail.com
A ser verdade, e parece que sim, essa notícia me deixa muito triste. Éramos amigos desde a juventude assim como o irmão Leonel que já nos deixou há tempos. Não sei a origem da alcunha deles ( mandioca ) mas já vem do pai que, aliás nem sei o nome porque sempre o conheci e tratei pela alcunha. Creio que também era Leonel. Á família, especialmente a esposa, os meus mais profundos pêsames. Tive agora, infelizmente, a confirmação.