7 Comentários

  1. 6

    Manuel Martins Terra

    Naturalmente não estando aqui em causa a nova sede do Comité Olímpico de Moçambique, diga-se de passagem muito bem projetada e assentando numa arquitetura bem conseguida, e digamos também bem localizada numa zona nobre da cidade e panorâmica,temos que considerar que João Costa, no seu post com devida pertinência,interroga-se e bem que sendo o mesmo construído ao que penso com dinheiros públicos,o edifício tem aluguer de flats a preços exorbitantes, e vendas escaldantes, completamente inacessíveis à algibeira da quase totalidade do cidadão moçambicano, A verdade é que proliferam na capital, mais algumas torres embora do foro privado, também com valores muito inflacionados. Tudo isto é resumidamente a face de um novo-riquismo que vai ganhando dimensão, com vertentes no mínimo discutíveis, criando uma sociedade aburguesada que aparenta controlar os destinos do país. O resto do povo parece não contar e cada vez mais se vai cavando o fosso entre os mais ricos e poderosos e aqueles que nada têm, condenados ao ostracismo do poder. A situação habitacional e sanitária dos bairros é deplorável e os mais jovens vão sucumbindo por surtos de cólera e febre tifoide. Não aceito agora a ideia de que Moçambique é um país pobre, porque uma nação que tem gás natural, carvão mineral, algodão, chá, barragens hidroelétricas que podem abastecer de energia todos os territórios fronteiriços, que tem condições excecionais para a agricultura e pescas e que acima é uma potência mundial na área do turismo, com lugares e praias paradisíacas, tem que necessáriamente de ser rico. Não tem culpa é que os seus governantes governantes continuem a olhar para o seu umbigo e se esqueçam das necessidades básicas do seu povo, que devem ter direito à saúde, educação e a uma vida condigna. Daí que o Banco Mundial, já tenha advertido os governantes moçambicanos que devem acelerar medidas construtivas, que visem a melhoria das condições de vida de um povo que vive no limiar da pobreza, e que o Orçamento do Estado não seja gasto em despesas de luxo e consideradas desnecessárias. Mas pelos vistos, lá se vai aplicando a velha máxima; de quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte. Sendo assim, continuam a fazer riqueza na mesma proporção do ritmo da pobreza do seu povo.

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    1. 6.1

      João Costa

      Não posso estar mais de acordo com o teu comentário, Manel!
      Então e o povo, meu Deus!!…. O povo!
      Como é possível num país tão rico, ter quase todo povo no limiar da pobreza?
      Gostava que os políticos, governantes e as elites moçambicanas nos explicassem como isto é possível!
      Aconselho-os a lerem os comentários aqui expressos por comentadores que estiveram em Moçambique.
      Muito obrigado pelo teu comentário.

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  2. 5

    Luis Alberto Marques Marques

    Politicamente falando a construção deste imóvel será necessário para futuro, se os políticos assim o desejarem,ou seja se houver dinheiro para promover o desporto,educação etc.
    Economicamente não sei quanto custou ou quem pagou, mas sabendo eu de tanta falta de estruturas,saneamento,casas mesmo de construção barata ainda após tantos anos de independência, estar quase tudo por fazer. eu diria que a construção neste momento não era necessária.
    Meu querido povo Moçambicano!

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  3. 4

    Sérgio Cardiga

    Caro João
    Tiveram bons professores, não só a Fé move montanhas, o dinheiro também as move…
    Passa bem e te cuida…
    Viva Moçambique livre…

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  4. 3

    Abdul

    Que pena . Os ideais da frelimo mudaram muito ,de socialismo para capitalismo selvage,afinal diziam que lutaram para libertar o povo e dar uma vida condigna ,infelizmente o povo continua na miséria,excepto os privilegiados ,sem falar do sistema de saúde principalmente nesta fase de pandemia cujo valor de um tratamento pode chegar ao equivalente a 50 mil dólares no instituto do coração,enfim

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  5. 2

    Zé Carlos

    Pode-se dizer que Maputo é Moçambique e o resto é só paisagem…

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  6. 1

    Jorge Ferreira

    Caro João,
    Por muito que me custe dizer, este tipo de actos tem início após o uso, por alguns, do tal chamado de “suborno” cuja casa lhes serve perfeitamente.
    Este mundo, cada vez mais podre e pobre, não sei quando termina.
    Um abraço caro amigo.

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