12 Comentários

  1. 12

    Marilia Manuela Ventura Nunes Marques

    Bonito texto! Obrigada por me fazer recordar essa bela Lourenço Marques, que jamais esquecerei! Os odores, as cores, as paisagens a perder de vista, o sol, a areia e sobretudo o mar, onde mergulhava sem nunca mais dele querer sair (até a pele dos dedos ficava encarquilhada).
    E as avenidas? Rasgadas por engenheiros com visão e adornadas pelas acácias de flores lindíssimas, que nos ofereciam a sua preciosa sombra.
    Os cinemas e teatros também faziam parte da nossa meninice. Assisti a bons filmes, em salas equipadas com colunas, de onde se ouviam os sons de grandes orquestras. Os ecrãs em cinemascope.
    As virgens de barco à Metrópole por seis meses (o meu pai, funcionário do BNU acumulava o direito a férias). Os passeios às praias e jardins, como o Vasco da Gama, ao cais, para ver os barcos chegar e partir. Os passeios a Komatiport para comer sorvetes e chocolates. As idas em comboio à África do Sul, onde se passava a noite.
    Tantas saudades das colegas do colégio D. António Barroso, da escola Rebelo da Silva e do Liceu D. Ana da Costa Portugal.
    Saudades do odor a África!

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  2. 11

    João Manuel Oliveira Varandas

    Todos eramos felizes e não sabiamos……………

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  3. 10

    Dulce Gouveia

    Boas recordações João!
    A maioria de nós passou por tudo isso….não precisávamos de muito para sermos felizes.
    A nossa vivência em Lourenço Marques foi o nosso paraíso.
    Bem hajas por nos recordares desses bons velhos tempo!

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  4. 9

    Eduardo Serrano

    Exactamente assim amigo João. Que bom nos fazeres recordar esses tempos. Hoje nada é igual. Digam o que disserem no nosso tempo era tudo muito melhor. Apesar das dificuldades da época.
    Um abraço.

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  5. 8

    josé carlos alves da silva

    Mto obg João, relembrar estes tempos perdidos. Não voltam mais. Ficam as saudades. Abraço

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  6. 7

    Ricardo Quintino

    Os bons velhos tempos da minha mocidade dos finais dos anos 50 a meados dos 60, porque a partir daí foi o serviço militar de 1964 até 1967 e a seguir a vida profissional até à retirada forçada no pós 25 Abril.

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  7. 6

    2luisbatalau@gmail.com

    OBRIGADO CARO AMIGO POR ESTA DESCRIÇÃO AO PROMENOR SOBRE AS FÉRIAS EM LOURENÇO MARQUES.
    TAMBÉM FUI MUITAS VEZES A ESTAS PRAIS E TAMBÉM MAIS ACIMA PERTO DA COSTA DO SOL,NAS MARÉS VAZIAS JOGAR FUTEBOL. ABRAÇO
    LUIS BATALAU

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  8. 5

    Raul

    Muito bem João,
    Bela recordação. Gostei muito da frase “Na adolescência nunca precisei das férias tal como hoje são apresentadas.” Grande verdade. Havia um equilíbrio na nossa vida e não era necessário esperar pelas férias para repor a nossa energia.
    Grande abraço.

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  9. 4

    Carlos Guilherme

    Como eu me revejo em tudo o que aqui é dito! …
    Fomos todos ricos pela bela vivência que tivemos naquela magnífica terra.
    Bem hajam todos pelo saudosismo positivo que só nos faz bem à alma. Kanimambo.

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  10. 3

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo João, gostei desta tua resenha sobre a forma intensa como eram vividas as férias da nossa juventude em Lourenço Marques. Recordo que de calção vestido, t shirt, chinelos e toalha ao pescoço, apanhávamos o machimbombo 17 , e desciamos na paragem do Miramar. Ao domingo, era o dia consagrado para a deslocação com a família, onde passávamos o dia na praia,e o regresso era praticamente ao anoitecer. Lembro-me bem daquelas “futeboladas” desenroladas quando a maré começava a vazar, com muitos futebolistas federados a marcatem presença, e os perdedores pagavam o repasto no Restaurante Dragão de Ouro, hoje já demolido. Recordaste e bem, as nossos raides que não passavam para o interior do Parque de Campismo, para o diálogo com as “bifas”, tentando tirar proveito daquele pequeno dicionário de bolso, aprendendo palavras chaves de inglês prático, e quando vinha o engasgo, lá se soltava o pratico yes. Tudo terminava com uma gargalhada geral, num ambiente de descontração. Que saudades das nossas idas às matinés, usufruindo do bilhete estudante . Saudades, dos aniversários de grupo, que tinham lugar na Cervejaria Nacional, na Av. Paiva Manso, onde degustavamos vagarosamente o bem servido bitoque, e às escondidas lá iamos bebendo umas louras Laurentinas, para nós um simbolo da emancipação e no exterior os mais atrevidos iam puxando de um LM, e a fumaça a soar a um ar de liberdade. Junto à Rotunda da Taça Luminosa, uma ligeira paragem no quiosque da Socigel, para sorver um delicioso gelado. Enfim, João, tantas recordações daquela terra fascinante, que felizmente ainda as retemos na mente e tanto gostamos de as citar. Caro João, boas férias e saúde, e um grande abraço do amigo Manel.

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  11. 2

    Samuel Carvalho

    Férias em Lourenço Marques… eram dias cheios de sol e despreocupação, entre mergulhos no Índico, passeios na marginal e os gelados que sabiam melhor do que qualquer outro.
    Foram tempos de alegria simples, em que bastava uma toalha na areia e uma bola para ser feliz. Recordar essas férias é como abrir um álbum da alma, onde cada fotografia tem o som das cigarras, o sabor do camarão grelhado e a ternura dos reencontros em família ou amigos. Saudades boas, que nunca se apagam.

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  12. 1

    BigSlam

    Recordando as férias em Lourenço Marques… Sol, mar, memórias e saudades que não se apagam.

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