5 Comentários

  1. 5

    José Gonçalves

    Parabéns João, um excelente artigo, com uma leitura dos factos que corresponde na íntegra à triste realidade das ex-províncias. A atualidade moçambicana, reflete bem o descontentamento e o desencanto do povo face à ditadura frelimista e ao roubo dos abutres chineses, das riquezas do país. E a situação a norte, em Cabo Delgado, não augura nada de bom para o futuro de Moçambique como um país uno e indivisível. Um abraço.

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  2. 4

    João santos costa

    Um leitor pediu-me para, se possível, legendar a foto que está inserida no artigo sobre os acordos do Alvor.
    Da esquerda para a direita:
    Almirante Rosa Coutinho, Agostinho Neto do MPLA, General Costa Gomes presidente da República, Holden Roberto da FNLA, Jonas Savimbi da UNITA, Mário Soares 1.º Ministro e Almeida Santos ministro da Coordenação Interterritorial.

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  3. 3

    Virgínia Pinto

    Parabéns João Santos Costa. Um artigo tão verdadeiro. Tantos interesses envolvidos. E o pobre povo moçambicano na miséria.
    Como portuguesa nascida em Lourenço Marques e que lá viveu até aos 26 anos, sinto uma enorme tristeza em como esses ” inteligentes ” transformaram a minha terra natal.
    Mais uma vez parabéns 👏👏👏
    Um abraço.

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  4. 2

    Carlos Guilherme

    Caro João:
    Tocaste na minha nota sensível. Tudo o que dizes é correto e eu, como muitos dos nossos conterrâneos poderemos testemunhar.
    A verdadeira História do abandono das terras e das GENTES ainda está por contar. Todos nós devemos, para tal, passar a papel o que sabemos, sem mais rodeios, pois fomos vítimas de uma cabala imensa.
    Nos meus 3 anos e meio de tropa fiz 2 e meio deles em zona operacional. Fui Alferes durante um ano e depois permaneci no Niassa como Capitão miliciano graduado. Os meus soldados eram africanos e foram-me fiéis do princípio ao fim. Juraram Bandeira como eu. Nenhum de nós gostava de tropa, muito menos de estar na guerra. Dadas as características da matéria humana que tinha às minhas ordens, muitíssimo ajudado pelos meus colegas (não gosto do termo camarada), conseguimos promover, com a inestimável colaboração do nosso médico, um clima de amizade com as populações macuas daquela zona. Quando passei à disponibilidade, havia 7 Bandeiras Nacionais Portuguesas hasteadas em diversos pontos da nossa zona de acção. Não foram impostas, foi a população que as pediu.
    Quando leio e releio o teu excelente artigo e vejo a foto onde figuram todos os assassinos que nos traíram e entregaram um Império que, estou de acordo, teria que caminhar para independências dos povos que aí viviam, sobe-me o sangue à cabeça e pergunto-me: o que aconteceu essa boa gente que comprometemos? E os meus soldados? Alguém lhes perguntou se queriam vir para a Metrópole?
    Haverá muito mais a dizer mas, fico-me por aqui.
    Bem hajas.

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  5. 1

    orlandovalente4@gmail.com

    João Santos Costa
    Sem duvida alguma e apos meio seculo, quando todos os VENDlLHOES “paridos em Portugal” já deste mundo partiram, a HISTORIA que assombram as paginas gloriosas dos nossos heróis, dos nossos bravos navegadores que com as suas descobertas deram “NOVOS MUNDOS AO MUNDO”, veio a ser narrada tao detalhadamente descrita com tanta simplicidade, que não deixam duvidas da veracidade dos factos. Ao JOAO SANTOS COSTA,
    da minha parte que vivi e sofri na pele os efeitos dessa catástrofe, sou testemunha de tudo o que descreveu, não só pela minha idade (82 anos) como um MOCAMBICANO, antigo combatente por Portugal, que depois veio a se APATRIDA… mas, a historia e mais longa que continuarei a narra-la na próxima edição do BigSlam… no entanto os meus poemas dedicados a minha terra, continuarão ate que a
    PROVIDENCIA me continue a dar saúde para Os escrever..
    Parabéns João Santos Costa pelo seu maravilhoso trabalho.
    Orlando Valente

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