9 Comentários

  1. 9

    Ruy Zibreira

    Bem narrado…foi assim mesmo…acabo por nao saber quem mais perdeu : nos os moçambicanos (aqueles que a freliXo nao quiz e expulsou duma maneira ou doutra) ou os moçambiqueses (aqueles que a freliXo pariu e criou com a “independencia”). No que me diz respeito, e pela Graça de Deus, apos o choque de ter de abandonar a MINHA terra natal, tudo me correu MUITO BEM.
    Kanimambo a Moçambique por me ter servido de berço !!!

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  2. 8

    Victor Pinho

    Obrigado João Costa pelo relato de uma descolonização dramática e vergonhosa e a vinda de milhares de portugueses que tinham feito toda a vida em Moçambique e que pensavam que iriam viver sempre nesse território. Foi um choque terrível e que foi feito com o abandono dos portugueses ás mãos da Frelimo sem qualquer proteçãp de seus haveres e das suas vidas. Muitos tumultos, mortes e chacina de portugueses sem que houvesse alguém em Portugal preocupado com a situação que se viveu após a independência e especialmente depois do 7 de Setembro que foi o escalar da perseguição ao branco pelo negro. Período negro da história de Portugal e que será sempre uma ferida aberta para todos aqueles que puderam fugir de Moçambique e refazer a sua vida quer em Portugal quer noutros países para onde foram viver tendo triunfado com todo o seu esforço e dinamismo empreendedor. Podemos orgulhosamente dizer que contra todas as dificuldades que nos foram impostas VENCEMOS e nos orgulhamos pela transformação de Portugal teve com a vinda dos chamados Retornados. Um abraço

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  3. 7

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo João, o fim do Império que culminou com a descolonização das antigas colónias portuguesas em África, marca o regresso maciço de milhares de “retornados” para muitos um novo país, deixando para trás toda um vida de trabalho e apostas numa terra que pensaram também ser sua, arrastando com isso traumas emocionais difíceis de se superarem. A nossa integração aqui em Portugal,como se sabe nem sempre foi fácil e sobretudo para aqueles que perderam tudo, mas com a sua resiliência e vontade férrea iniciaram um novo percurso,criando os seus próprios negócios e souberam vencer desafios que se lhes colocavam.. Temos conosco o orgulho e hoje reconhecido pela sociedade,de termos contribuido para a construção de um país mais moderno e diversificado e o enrequecimento da cultura portuguesa, graças as influências que transportamos daquela terra que não conseguimos esquecer. Muito mais haveria para dizer e certamente páginas para encher, mas fico por aqui. Um abraço do amigo Manel.

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  4. 6

    José Augusto Salta Moreira

    Obrigado pelo texto que abordou os problemas que os que regressaram a Portugal tiveram que vencer. E fechou com chave de ouro o seu relato, com esta bela canção , sem esquecer que é triste partir sem voltar. Que saudades!…

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  5. 5

    Carlito

    Intressant conteúdo, cheguei a Lisboa com 18, dormi uns dias no aeroporto até ter lugar num dos alojamentos do iarn pois não tinha família em Portugal 🇵🇹 ou seja, nascidos na metrópole , passei por tudo e mais alguma coisa tanto em Moçambique como em Portugal, após a minha chegada. De 76 a 81 tentei a minha sorte várias vezes por fora, desde vindimas a tripulante de navios, até me estabelecer na Suécia 🇸🇪 onde fiz/faço está a minha terra. Nem saudades de Portugal e muito menos Moç não é a terra q me viu nascer q me toca no peito mas sim a terra q “me vê viver”, essa sim é a minha terra. Com todo respeito ✊

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  6. 4

    Orlando Valente

    Grande amigo JOAO SANTOS COSTA.
    Andamos juntos a remar dentro do mesmo “bote”… mas por muito que rememos, nao saimos do mesmo sitio…e precisamente e apos 50 anos ja passados o que aconteceu connosco, sim, sao SAUDADES, SAUDADES e quando depois voltamos a realidade, as SAUDADES voltam … assim vamos vivendo. Joao Santois Costa, dissestes tudo sem sairmos do mesmo sitio… Os poemas que dedico a Mocambique escrevo-os do coracao, em poesia, nunca fui poeta, mas desabafo as saudades que sinto do MEU PAIS. Obrigado pelo texto e fotografias.
    Orlando Valente

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  7. 3

    Raul Almeida

    É sempre bom ouvir estas histórias.
    Obrigado João
    Grande abraço

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  8. 2

    Luis Russell Vieira

    Aeroflot, única alternativa disponível. Maputo – Beira – Yemen do Sul – Cairo – dois dias em Moscovo – Luxemburgo – Lisboa – 1200 escudos recebidos do IARN (um sincero obrigado) – Carrazeda de Ansiães. Junho de 1977, depois de ter sido expulso da minha terra natal, com 12 anos de idade, pelo mesmo grupo que pratica os conhecidos atos contra a sua própria população, conforme descrito pelo João Santos Costa.

    Também nunca mais voltei, nem voltarei. Solidariedade e sorte para o povo irmão de Moçambique.

    Kanimambo e hambanine.

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  9. 1

    2luisbatalau@gmail.com

    MAGNÍFICO TEXTO. NA ALTURA EU E A MINHA MULHER COMO TINHAMOS NASCIDO EM MOÇAMBIQUE, ALÉM DOS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS QUE TINHAMOS QUE APRESENTAR, FOMOS OBRIGADOS A ASSINAR UM DOCUMENTO EM CMO NÃO VOLTAVAMOS A MOÇAMBIQUE. E NÓS “CUMPRIMOS”. NUNCA MAIS VOLTÁMOS. HAMBANINE. KANIMAMBO!

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