17 Comentários

  1. 12

    Firmino L.C.N. Fonseca

    Muito obrigado João, por esta magnífica lembrança! Fiz essa viagem várias vezes, e era sempre uma alegria passar a fronteira para a África do Sul. Nelspruit era obrigatório para irmos ao dentista e fazer algumas compras. Joannesburgo era uma metrópole! Estudei em Durban e em Cape Town. Passei alguns dos melhores anos da minha vida na África do Sul. Mas a minha terra era Moçambique. Lourenço Marques, onde nasci e cresci, deixa memórias maravilhosas. Infelizmente as coisas acabaram como se sabe, mas considero que não tinha que ter sido assim! Obrigado mais uma vez por esta partilha, e um abraço.

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  2. 11

    R. Gens

    Texto muito evocativo, mas em minha opinião a “imersão” seria muito maior se fossem usadas fotos antigas de JHB de que há milhares na net. Um pormenor geográfico: as montanhas para leste de Nelspruit são os Drakensberg. O Joe referido por JA Russell existe ainda, mas agora colorido. Se procurarem no google por joe-might-be-old-but-he-has-not-aged-a-bit (não dá para copiar o link) verão num artigo do lowvelder.co.za fotos dele recentes e uma antiga.

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    1. 11.1

      R. Gens

      Corrijo o que escrevi, acima queria dizer as “montanhas para oeste de Nelspruit”.

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      1. 11.1.1

        João Costa

        Obrigado pela rectificação, Gens. Estava em crer que as montanhas de Drakensberg faziam parte da cordilheira dos Libombos (Lebombos em inglês).

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  3. 10

    Zé Carlos

    Das boas memórias das viagens a Jo’burg que o João Santos Costa nos faz reviver, desses tempos e da minha parte acrescento que além das últimas modas, a medicina, desemvolvimento, etc etc, o automobilismo e motociclismo eram de topo… nivél Mundial.
    A peregrinação anual a Kyalami para ir assistir às 9Horas, Mundial de Motociclismo e Formula1, para os “petrol heads” era o mássimo.
    O facto de que nesses tempos o público em geral, desde que adquirisse o acesso à zona dos “pits”, podia passear pelas garagens da Lotus, Ferrari, Matra, Brabham, McLaren, Lola, Alfa, Ford, Porsche, Chevron…, fotografar, pedir autógrafos, ver os bólides de perto, desejar boa sorte e trocar impressões com os maiores nomes de nivél mundial… Stewart, Hill, Regazzoni, Rindt, Fittipaldi, Ickx e os “home boys”, Love, Charlton, Driver e mais tarde, Sheckter, entre outros.
    Hoje em dia, essa abertura, simpatia e maneira de ser para com os fãns, desapareceu com a “profissionalização”.
    Essa qualidade e o impacto que lá borbulhava, transbordava além fronteiras e inspirava a organização de grandes eventos de desporto motorizado em Moçambique, Angola e Rhodésia.
    Aproveito para destacar a participação dos nossos conterrâneos CocaCola nas 9horas de Kyalami em princípios de ’70, a família Leitão, ao vencerem o “Index of Performance” com o seu Honda S 800 preparado em LM.
    Uma era inesquécivel num Mundo que já não existe.

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    1. 10.1

      João Costa

      É isso, mesmo, Zé Carlos! O que tão bem aqui descreves, era outro dos grandes incentivos que nos faziam ir à África do sul.
      Quase sempre era obrigatório de Kyalami darmos um salto até Joanesburgo para ver amigos e fazer compras.
      Muito obrigado por este teu comentário.
      JSc

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  4. 9

    José Gonçalves

    Fiz esta viagem duas ou três vezes já depois da independência de Moçambique, nos anos 90 e realmente já tudo era diferente. Na altura desaconselharam-nos a ir a Hillbrow pois correríamos o risco de ser assaltados. Mas, apesar de tudo, Joanesburgo continuava na altura a ser uma cidade fantástica, com os seus bairros lindíssimos.
    Mais uma excelente publicação João.

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  5. 8

    Manuel Martins Terra

    Caro, João, foram muitos os residentes em Lourenço Marques, que com alguma frequência se dirigiam à África do Sul, mais direcionados para Joanesburgo, quer de automóvel ou de comboio. Recordo que muitos tratamentos médicos mais específicos e cirurgias mais complicadas, como tu dizes e bem decorriam naquele território vizinho, muito pelo facto de estar equipado com material de tecnologia avançada , que colocava a sua classe medica no topo da medicina. Espantaram o mundo, quando em 1967, o famoso cirurgião Dr.Christiann Barnard, efectuou no Hospital Groote Schur, na Cidade do Cabo, o primeiro transplante de coração, que hoje em dia decorre com a maior normalidade, salvando milhares de vidas.A E par disso, lembro as muitas compras que se faziam especialmente no OK. BAZAR, que tinha uns chocolates e caramelos deliciantes. Também lá se compravam unas Levis, de boa qualidade. Uma verdadeira cidade cosmopolita, com muitos portugueses ligados à restauração e supermercados, oriundos da ilha da Madeira. E é com estas recordações, que nos vamos lembrando dos velhos tempos que já lá vão.

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  6. 7

    Paulo Carvalho

    Uma vez mais João, a tua publicação faz-me reviver tempos, com cerca de meio século,cujas saudades são enormes!
    Consegui acompanhar o relato da tua viagem,de localidade em localidade pois,conheci quase todos os pontos, que mencionaste.
    Em 1974,fiz de jeep ao serviço da empresa para a qual trabalhava, a viagem de Lourenço Marques,até Sá da Bandeira em Angola,passando pela fronteira de Ressano Garcia,seguindo pela Àfricado Sul, Sudoeste Africano (hoje Namíbia) e, finalmente, Angola.
    Recordações de tempos que lembro com muita saudade, muito bem relatadas por ti.
    Um abraço e, obrigado João.

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  7. 6

    Wanda Serra

    Maravilhoso inteligente artigo como sempre.
    Que nao me deixa pestanejar…
    Evolucao dos tempos mta contradicao provoca e………. MAS!!
    Como bem sabes
    Aqui continuo na minha /nossa AFRICA que tanto tanto amo.
    Obgda Joao
    Beijinhos

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  8. 5

    Luis Ribeiro

    Tens razão João Costa, o teu Mitsubishi Colt 1100, acabou os seus dias no Vale de Santarém., mas antes fartou-se de fazer kms incluindo viagens diversas á Suazilândia (Mabane) e África do Sul (Joanesburgo). Gostei das descriçóes dos trajectos que fizestes no teu artigo, cinco estrelas, trouxe-me boas recordações. Bem hajas.

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  9. 4

    josé carlos alves da silva

    Nada tenho dizer depois de tudo ser dito e narrado pelo João, Russel e outros, descriminaram tim por tim. Eram passeios e viagens de amigos, familiares, um sonho. Muitos da Metrópole nunca saberão o que é África do Sul, Suazilândia. Rodésia, Malawi, etc…. Joanesburgo, Pretória, Cidade do Cabo, Durban, etc…. Saudades amigos. Agora só sonhando. Um abraço

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  10. 3

    jose alexandre russell

    Tinha para aí 10 anos quando fui pela primeira vez à África do Sul, e como dizes bem, à bela e desenvolvida cidade de JHB. Tenho boas memórias, acompanhei o meu pai no seu Chevrolet, e uma das coisas que não me esqueço, é de nessa tal serra (não sei se antes ou depois de Nelspruit) haver um figura pequena em pedra ( não sei se seria um marco geodésico) pintado como um boneco, e que chamavam de JOE. Depois outra das situações que me recordo, é de ter parado para comer em Nelspruit, e terem-me servido um caril, em que fazia parte do acompanhamento uma banana. Finalmente, o O.K. Bazar, e a sua loja de brinquedos, e de doces (sweets). Um regalo para os olhos. Belos tempos e boas recordações que aqui trouxeste João. Mais tarde, já com 16 anos voltei a passar pela A.S. em caminho para a Rodésia com a equipa de basquetebol do Malhangalene, para irmos jogar num torneio em Salisbúria.

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  11. 2

    Carlos Ferreira

    Espetacular esta sua reportagem do olhar sobre a vida de nossa meninice e juventude de tempos maravilhosos, agradecido por nos fazer reviver e sentir momentos inesquecíveis e nostálgicos que marcam a vida dos que tiveram esse privilégio de viver nesse Moçambique de gente boa numa África mágica. Carlos Ferreira

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  12. 1

    Ana Paula Rocha

    Obrigada por recordar as idas a Jhb e andando mais um bocadinho tinhamos Durban. Diferente com uma marginal que à noite era uma diversão.
    Pena ter-se modificado tanto.

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    1. 1.1

      João Costa

      Olá Paula.

      Se não estou em erro a marginal de Durban era conhecida entre nós por Marine Parade.
      Por conversa com amigos a “vida” nessa marginal, acabou!

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      1. 1.1.1

        Luiz Branco

        E quem esperava diferente caro?

        Responder

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