A Empolgante História Do Hotel Girassol
(1ª Parte)
Quando li a história (julgo que parcial, pois admito que mais haverá para constituir a sua história total) do Hotel Girassol fiquei com a impressão que a mesma justificaria um romance e, porque não, um filme.
Este hotel era um dos melhores, mais conhecidos e afamados da então cidade de Lourenço Marques (Maputo, hoje), cidade capital de Moçambique, e localizava-se (para quem não saiba ou já não se lembre) na avenida Brito Camacho (Patrice Lumumba, hoje), entre o Rádio Clube e o Liceu Salazar (Josina Machel, hoje), e à beira da barreira sobranceira aos campos de futebol do Desportivo e do Sporting.
Levo ao vosso conhecimento a 1ª parte (muito brevemente exporei a 2ª parte) da história que li, para o que passo a transcrever (com a vénia que é devida) o texto da autoria de Madeira Ramos:
“A História do Hotel Girassol em Lourenço Marques nos idos anos 40 do século passado – Por Madeira Ramos
Nota: Este conto é todo verdadeiro. Só os nomes da Marieta e do dr. Juiz é que não.
HOTEL GIRASSOL
Na Rua Consiglieri Pedroso, perto de um edifício colonial de madeira e zinco, junto aonde mais tarde se instalou a Spence & Weedom, encontrava-se o Hotel Avenida cuja proprietária, a D. Cidália era uma senhora muito considerada e respeitada.
Este Hotel era frequentado por comerciantes e gerentes comerciais daquela zona que entre os anos de 1935 a 1947 no fim do dia se juntavam a beber um whisky e conversar.
Dos seus habitués destacavam-se os Srs. Faria de Almeida, gerente do BNU, António Costa Borges, da firma Costa e Cordeiro, e os gerentes ingleses de empresas ligadas à importação de madeiras, Hunt Crichers, Parry Leon, Union Castle etc.
Geralmente quem servia as bebidas a este grupo era um filho da D. Cidália, o Edmundo Sousa. Era muito estimado por todos, pelo seu feitio agradável e muito bom humor, sendo conhecido pela alcunha “o Mona”, precisamente pela sua simpatia e alegria contagiante.
Naturalmente que com o crescimento da cidade este hotel já não oferecia as condições desejáveis. Alguns clientes e amigos começaram a estimulá-lo no sentido de fazer um novo hotel. A ideia começou a germinar e o Sr. Faria de Almeida assegurou o financiamento. Escolheu-se um local na Av. Miguel Bombarda, no planalto sobre a ravina, que desfrutava de uma vista soberba sobre a baixa da cidade, a baía e a Catembe. A este hotel de arquitectura arrojada, para a época, deu-se o nome de Girassol. Foi construído pelo Sr. Moreira, reputado construtor civil que utilizou técnicas de construção ousadas na época devido a situação do terreno. Na altura “os velhos do Restelo” insurgiram-se contra esta construção que diziam não oferecer condições de segurança e que numa altura de grandes chuvas rebolaria pela encosta abaixo. Mais de 50 anos passados o hotel lá continua, altaneiro, elegante, moderno, inovador, como que um marco daquilo que de mais relevante a cidade teve e continua a ter – carisma.
O Hotel Girassol, dotado do maior conforto, não tinha quartos individuais, só tinha suites. No último andar um restaurante panorâmico equipado com o que de mais moderno havia na época – a Taverna do Girassol.
A cozinha era excelente em variedade, qualidade e requinte, e o maître era um italiano, Sr. Jonas, que estivera largos anos à frente de um grande hotel italiano na Etiópia.
O jantar, animado pela orquestra do grande compositor e músico Artur Fonseca, que tocava piano, o violinista Eduardo Leal e o baterista Zé Bandeira não ficava atrás de qualquer boa orquestra, deste tipo, da Europa. A passagem de ano sempre foi um acontecimento chic e obrigatório naquela cidade e o Hotel Girassol era um local de referência, reservando-se as mesas para o efeito com imensa antecedência. O traje era a rigor e o requinte dos vestidos compridos da Laurentina Borges e os Smokings da alfaiataria da moda davam uma nota de cor, graciosidade e elegância, nessa quente noite do ano.
Naquela altura, em Lourenço Marques os melhores hotéis eram o Hotel Polana, Hotel Cardoso e Hotel Girassol. Este, de facto, dispunha de um atendimento moderno e muito inovador para a época.
O Mona, como era carinhosamente tratado por todos, convidou para estrearem o hotel um grupo de jovens, o Delfim Duarte, o Domingos Cunha, o Albino Morgado, o Agostinho Nunes (filho do Comendador Manuel Nunes de Inhambane) que foram pagar a mensalidade de 3.500$00 com pensão completa e tratamento de roupa.
O Sr. Jonas trouxera consigo dois italianos.
– O Gianni, barman, que preparava cocktails deliciosos, falava muito bem inglês e graças a sua natural simpatia dava muita animação ao bar, muito frequentado por sul-africanos que ali, livres da Lei que no seu país proibia a ingestão de bebidas alcoólicas, se deliciavam quer com a qualidade dos vinhos variados quer pela criatividade com que os apresentava;
– E a Marietta, para governanta dos quartos.
A simpatia e competência destes italianos eram notadas por todos que com eles conviviam.
Havia um número considerável de italianos em Moçambique, refugiados de uma Europa mergulhada na guerra, que ali encontraram trabalho e consideração da parte de todos.
Alguns eram pessoas de grande educação e, dizia-se, até havia um príncipe.
MARIETTA
Marietta era uma mulher dos seus trinta e dois anos, alta, esbelta, cabelos castanhos que lhe tocavam nos ombros com as pontas terminando num caracol que se desmanchava e tornava a enrolar acompanhando os movimentos da cabeça, uns soberbos olhos escuros que ela realçava com um leve traço preto e um pouco de rímel, lábios bem delineados e um sorriso encantador.
Nunca perdeu o sotaque acentuado de italiano o que dava muita musicalidade ao que dizia.
Naquele tempo, havia poucas mulheres, pois muitos homens vinham sós tentar a sua sorte.
Quando, ocasionalmente, ela aparecia na Baixa muitas cabeças se viravam para a apreciar melhor e, diziam, já dera volta `a cabeça de muito homem. Contudo, pouco ou nada se sabia a seu respeito. Tinha uma filha dos seus quinze anos, que deixava adivinhar vir a ser tão bela quanto a mãe e que frequentava a Escola Comercial.
Uns pensavam que havia uma relação entre ela e o Gianni, outros afiançavam que era com o Jonas, contudo o passar do tempo desmentiu estas suposições, o que a tornava ainda mais interessante.
Moçambique era muito diferente de Angola na composição da população. Por motivos que desconheço havia muitas colónias de estrangeiros. Aos referidos italianos juntavam-se gregos, polacos, ismaelitas, muçulmanos, industânicos, paquistaneses, chineses, que ali desenvolviam diversas actividades em paz e harmonia, apesar de praticarem religiões e hábitos muito diversos. Os filhos destes estrangeiros, já de nacionalidade portuguesa, frequentavam as escolas locais e uma sã camaradagem que a prática de desporto mais fortalecia davam a Moçambique uma convivência cosmopolita, única em territórios portugueses.
O facto de Moçambique fazer fronteira com a África do Sul e Rodésia proporcionando uma convivência com culturas diferentes, adquirindo de cada uma delas o que mais nos agradava, desenvolveram, principalmente nas cidades de Lourenço Marques e Beira hábitos que não existiam na Metrópole.
O Hotel Girassol era frequentado por comerciantes ricos, altos funcionários que doutras cidades se deslocavam a LM ou, vindos da Metrópole ali se hospedavam até organizarem as suas vidas.
Nessas condições ali permaneceu umas semanas um alto funcionário que, depois, foi colocado na cidade da Beira.
Era um homem muito bem parecido, alto, forte, moreno, com óculos de aros escuros e um porte distinto. Todos o tratavam por senhor doutor. De poucas falas tinha um ar distante e um pouco arrogante. Soube-se, mais tarde, tratar-se de um advogado, que na Beira ocupava o lugar de Juiz desembargador.
Devido a um problema com uma camisa mal passada, a Marietta foi chamada para resolver o problema. Por certo que este encontro deve ter causado uma boa impressão no Juiz que passou a chama-la sempre que queria qualquer coisa.
Vinha com frequência a LM e hospedava-se sempre no Hotel Girassol. A pouco e pouco através de outros hóspedes foi-se sabendo mais pormenores da vida do Sr. Juiz. De famílias ricas, devido a determinadas posições tomadas, tornara-se mal visto pela polícia política vendo-se obrigado a pedir transferência para Moçambique.
Casado, deixara a mulher na metrópole a acompanhar os filhos que estudavam na faculdade e os pais muitos idosos e doentes.
Por certo que da permanência deste senhor no referido Hotel terá nascido uma relação com a Marietta que a discrição de ambos não revelou.
Um dia a Marietta despediu-se do hotel sem apresentar qualquer desculpa e partiu, sem nada dizer, pelo que se lhe perdeu o rasto. A filha, entretanto, acabara o 5º. Ano e fora estudar para a África do Sul, como era muito vulgar na época.”
Fim da transcrição do texto (1º parte). Muito brevemente será publicada a 2ª parte.
Pierre Vilbró – Novembro de 2022
20 Comentários
Isabel Menezes Bandeira
1954 – Numa das suas vindas a Lisboa, o Mona convidou o meu pai, Armando Menezes, para Chefe de Sala do restaurante do Hotel Girassol, a “Taverna” Foi aí que o meu pai fez amizade com o Chefe Domingos Fernandes. Em 1956, quando fui para LM, conheci o Mona, a D. Lídia e os filhos – Carlos e Eugénia – o Sr. Armando Sequeira e a mulher, Leonete. Na época o Girassol tinha um Anexo e uma Pousada, ambos na mesma rua, muito próximos do hotel. A minha mãe foi encarregada do anexo durante vários anos e a pousada tinha como encarregada a D. Rosa (avó Rosa, como eu lhe chamava). Boas recordações.
João Sequeira
Eu sou filho do armando e da leonette fui criado pela dona rosa sou João sequeira gostava de falar consigo um beijinho 917213243
Manuel Martins Terra
Inaugurado creio que na década 40, o Hotel Girassol possui ainda hoje de uma distinta concepção arquitetônica dotada de uma construção circular, não sei se advém de forma comparativa à planta vegetal tão comum em Moçambique, e digamos com uma vista panorâmica para a Baía e a visualizar os complexos desportivos do Desportivo e do Sporting. Era um hotel com charme . Local de encontro de muitos empresários de renome, por figuras públicas, artistas e até desportistas, que entre dois dedos de conversa à volta de uns aperitivos e uma garrafa de bom whisky, iam pondo a conversa em dia. Muitas histórias se contavam na cidade, de encontros amorosos e de paixões platônicas que deixaram de ser fantasias. Posteriormente alguns casos, acabaram por serem do domínio público. Entre muitos ilustres visitantes que ali procuraram alojamento, pelas suas ótimas condições e serviço de restauração, destaque para a célebre equipa do Santos Futebol Clube, com o Rei Pélé, à época o melhor futebolista do mundo, que em 1969 numa mega digressão pelo continente africano , percorreu países como, Republica Democrática do Congo, Congo, Nigéria, Moçambique, Gana e Argélia. Pélé, foi entrevistado por toda a comunicação social moçambicana, destacando-se o saudoso João de Sousa. No dia 1 de Fevereiro desse ano, subiram ao relvado do magnifico Estádio Salazar, as formações do Santos e do FK Austria Wien, partida amistosa em que estava em disputa o valioso Troféu Banco Standard Totta . Para a história, ficou registada a vitória do Santos Futebol Clube por (2-0) com golos de Lima e Toninho. Só por curiosidade quem teve a honra de arbitrar esta disputada partida, foi o pequeno “grande” Américo Telles, com a sua peculiar personalidade, e uma autoridade que era a sua marca de registo.Quanto à história aqui narrada, corroboro com o Pierre Vilbró, quando diz que a mesma justificaria um belo filme. Resta-nos agora olhar para esses belos tempos, que tantas saudades arrastam.
BigSlam
Grato Manuel Terra pelo teu comentário, recordando momentos desportivos e não só vividos no nosso Moçambique.
Aquele abraço.
João Costa
Manel, gostei de ler este teu comentário, com a grande ligação que este hotel teve com o desporto moçambicano.
Obrigado.
Francisco Duque Martinho
Relativamente ao meu comentário anterior, estou com uma enorme dúvida sobre o nome do Bar que o Mona tinha: o MonaLisa soa-me mal, pelo que se a memória não me atraiçoa novamente, o bar era “MonaLídia”, que julgo seria Lídia a sua mulher. Aqui fica uma questão para quem tenha certezas !
Marina Ferreira
Gostei muito de ler sobre o Hotel Girassol. Fez-me voltar ao tempo de infância, onde passei muitos e muitos anos neste hotel visto os meus Avós lá terem morado.
Brinquei com o João Carlos Sequeira, filho dos donos Armando e Lionete .
Jantei e almocei muitas e muitas vezes no restaurante do último andar… gratas recordações dum tempo que não volta mais.
Obrigada.
Fernanda Fernandes Costa
Agradeço a partilha da história do Girassol. Contudo, não vi nenhuma referência ao Chefe Domingos Fernandes, que acompanhou o Mona durante muito tempo. Depois foi para a Pastelaria Cristal e depois foi abrir a Pastelaria Princesa. Quem se lembra do Mona sabe que era irmão do Piricas. A Governanta da Residência do Girassol não era D. Fernanda, tinha outro nome. Lembro-me bem dela. Tomou conta de mim quando era criança, fazia os melhores ovos mexidos que alguma vez comi. Que saudades! O Domingos era meu pai. O percurso profissional dele começou no Charlton Hotel, Hotel Girassol, Pastelaria Cristal e Pastelaria Princesa / Organizações Princesa
Francisco Duque Martinho
Bonitas Histórias do Lourenço Marques, dum tempo que atravessou os meus Pais e eu próprio – anos 40 a 70 ! Ouvi muitas vezes falar no Mona, que deu o nome ao “bar” MonaLisa, o qual fazia parte dum pequeno hotel/residencial quase em frente ao hotel Girassol, de que não me lembro o nome. Já no estertor do Moçambique português bebi uns whiskys neste bar, com um Tio meu que esteve em LM antes de vir para a metrópole. Sempre ouvi falar com muita simpatia do Mona, assim como boas histórias daqueles tempos.
Manuel Nunes Petisca
Que maravilha estas histórias que nos fazem recordar outros, belos tempos, que não voltam mais. Eu residi alguns anos, até 1976 na Fernandes da Piedade, rua que vai da Brito Gamacho para a Andrade Corvo, altura em que a família veio para Portugal, eu fiquei por motivos profissionais, e hospedei-me num Hotel da Baixa, contudo, em 1977, fui com uns amigos á “boite” do Hotel Girassol, gostei tanto que fiquei por ali como hóspede durante dois meses, Só não gostei muito da clientela, já na altura, eram os novos colonos, que vinham da antiga União Soviética, explorar aquilo que nós construímos durante décadas, mas pronto… deixa andar o barco!!! Enfim, voltando ao Girassol: Em frente havia um bar, O “Monalisa”, muito bem frequentado, pelos portugueses que iam queimando os últimos cartuchos, possivelmente teria sido propriedade do tal Mona, que Dave Adkins mencionava no seu comentário. O Monalisa tinha Residencial, onde acabei por me instalar até ao meu regresso, era na altura explorado por uma grande senhora D. Fernanda, que acabou por ter um fim muito triste. Sei que esteve alguns meses hospitalizada em Lourenço Marques, tendo, mais tarde, regressado a Portugal e aí perdi o seu rasto.
Maria Luísa Nogueira
Vivi um ano neste Hotel, com os meus pais e irmã, o nosso Boxer🐶 e até o nosso empregado e empregada.
Uniam-nos laços familiares com os donos e era o hotel onde se alojavam os toureiros como José Mestre Batista, José Falcão e tantos outros.
Conseguimos formar um grupo de jovens que ali vivíamos com os pais, nós esperando que a nossa casa ficasse pronta.
Uma curiosidade o excelente cozinheiro era de nome “Estragado”🤣.
Foram tempos muito divertidos e até la vivíamos quando sucedeu o ciclone “Claude”.
Era também neste hotel que viviam os locutores da estação B do rádio clube…LM rádio, o John Brakes, Davis Gresham e Darryl Hannah.
Ficamos todos uma família .
Brito Gouveia
Caro amigo Pierre, gostei muito de ler esta interessante história do Hotel Girassol, um ícone da nossa cidade de Lourenço Marques, onde vivemos a nossa juventude. Não conheci bem a vivência neste Hotel, uma vez que frequentei mais as boîtes dos inesquecíveis Hoteis Polana e Cardoso. Um grande abraço
Fernando Almeida
Foi neste hotel que comecei a namorar a minha mulher pois andávamos no Liceu Salazar e íamos lanchar ao bar .Foi também aí que se realizou o casamento da minha irmã no restaurante panorãmico no último andar com 230 pessoas. Era um espetáculo de hotel
Arnaldo Borges Ferreira
Recordações dos bons velhos tempos de Lço. Marques. Nasci em Mocuba em 1952 e fui estudar para o Liceu Salazar em L.M. em 1968/69. Estudei e formei-me no IILM, em Engenharia Civil e Minas. Enquanto estudante fui várias vezes à “boite” do Girassol, jantar e dançar com amigas e colegas desse tempo. Também frequentei algumas vezes o MonaLídia, em frente ao Hotel, nas deslocações que meu tio Arménio Sacras fazia a L.M. Vim para Portugal em 1976, mas voltei a Moçambique em 1994, 1996 e 2007. O Hotel Girassol estava completamente vandalizado e desativado. Só em 2007 é que o Hotel Girassol me surgiu completamente remodelado, graças à Visabeira. Fui lá jantar com amigos e recordar peripécias antigas. Fico feliz por saber que o velho Girassol se encontra em pleno funcionamento. Hambanine!
Dave Adkins
O Girassol era a minha casita (#26) em LM de 71 a 74 durante os días de treinador de basquetebol. Gerentes, una familia agradáveis, e empregados os mesmos! Obrigado Girassol, me deu uma memoría bem lembrada. Saudades.
Dave Adkins
O Mona mencionado no artigo deve ser o dono da Pensáo Mona Lida? perto do Girassol..
Aninhas Carvalho
Não conhecia a história deste majestoso hotel, apesar de morar lá perto e ter ido passar um final de ano ao seu restaurante panorâmico no último andar. Aguardo com expectativa a 2a parte desta interessante história. Bem haja!
Maria Faro
Saudades do Girassol que era meu vizinho na Brito Camacho com a sua boite que proporcionou agradáveis noites dançantes.
Dulce Gouveia
Óptimo artigo!
Desconhecia completamente a história deste hotel e, no entanto, passava à sua frente diàriamente aquando descia as barreiras para ir treinar ao Desportivo, pois era o caminho mais rápido para lá se chegar.
Sempre achei arrojada a sua forma cilíndrica mas nunca lá entrei, nem sequer no átrio.
Fico a aguardar com intetesse, a 2a parte da história.
Kanimambo Pierre!
Ricardo Quintino
Muito interessante esta descrição da história do Hotel Girassol. Quase que dava para um guião de telenovela. 😅
Fui várias vezes à boite do Hotel com a minha esposa, ainda antes de casarmos, nos primórdios dos anos70.
Bem hajam por mais esta espectacular reportagem da saudosa Lourenço Marques.