19 Comentários

  1. 16

    Isabel Menezes Bandeira

    1954 – Numa das suas vindas a Lisboa, o Mona convidou o meu pai, Armando Menezes, para Chefe de Sala do restaurante do Hotel Girassol, a “Taverna” Foi aí que o meu pai fez amizade com o Chefe Domingos Fernandes. Em 1956, quando fui para LM, conheci o Mona, a D. Lídia e os filhos – Carlos e Eugénia – o Sr. Armando Sequeira e a mulher, Leonete. Na época o Girassol tinha um Anexo e uma Pousada, ambos na mesma rua, muito próximos do hotel. A minha mãe foi encarregada do anexo durante vários anos e a pousada tinha como encarregada a D. Rosa (avó Rosa, como eu lhe chamava). Boas recordações.

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  2. 15

    Manuel Martins Terra

    Inaugurado creio que na década 40, o Hotel Girassol possui ainda hoje de uma distinta concepção arquitetônica dotada de uma construção circular, não sei se advém de forma comparativa à planta vegetal tão comum em Moçambique, e digamos com uma vista panorâmica para a Baía e a visualizar os complexos desportivos do Desportivo e do Sporting. Era um hotel com charme . Local de encontro de muitos empresários de renome, por figuras públicas, artistas e até desportistas, que entre dois dedos de conversa à volta de uns aperitivos e uma garrafa de bom whisky, iam pondo a conversa em dia. Muitas histórias se contavam na cidade, de encontros amorosos e de paixões platônicas que deixaram de ser fantasias. Posteriormente alguns casos, acabaram por serem do domínio público. Entre muitos ilustres visitantes que ali procuraram alojamento, pelas suas ótimas condições e serviço de restauração, destaque para a célebre equipa do Santos Futebol Clube, com o Rei Pélé, à época o melhor futebolista do mundo, que em 1969 numa mega digressão pelo continente africano , percorreu países como, Republica Democrática do Congo, Congo, Nigéria, Moçambique, Gana e Argélia. Pélé, foi entrevistado por toda a comunicação social moçambicana, destacando-se o saudoso João de Sousa. No dia 1 de Fevereiro desse ano, subiram ao relvado do magnifico Estádio Salazar, as formações do Santos e do FK Austria Wien, partida amistosa em que estava em disputa o valioso Troféu Banco Standard Totta . Para a história, ficou registada a vitória do Santos Futebol Clube por (2-0) com golos de Lima e Toninho. Só por curiosidade quem teve a honra de arbitrar esta disputada partida, foi o pequeno “grande” Américo Telles, com a sua peculiar personalidade, e uma autoridade que era a sua marca de registo.Quanto à história aqui narrada, corroboro com o Pierre Vilbró, quando diz que a mesma justificaria um belo filme. Resta-nos agora olhar para esses belos tempos, que tantas saudades arrastam.

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    1. 15.1

      BigSlam

      Grato Manuel Terra pelo teu comentário, recordando momentos desportivos e não só vividos no nosso Moçambique.
      Aquele abraço.

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    2. 15.2

      João Costa

      Manel, gostei de ler este teu comentário, com a grande ligação que este hotel teve com o desporto moçambicano.
      Obrigado.

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  3. 14

    Francisco Duque Martinho

    Relativamente ao meu comentário anterior, estou com uma enorme dúvida sobre o nome do Bar que o Mona tinha: o MonaLisa soa-me mal, pelo que se a memória não me atraiçoa novamente, o bar era “MonaLídia”, que julgo seria Lídia a sua mulher. Aqui fica uma questão para quem tenha certezas !

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  4. 13

    Marina Ferreira

    Gostei muito de ler sobre o Hotel Girassol. Fez-me voltar ao tempo de infância, onde passei muitos e muitos anos neste hotel visto os meus Avós lá terem morado.
    Brinquei com o João Carlos Sequeira, filho dos donos Armando e Lionete .
    Jantei e almocei muitas e muitas vezes no restaurante do último andar… gratas recordações dum tempo que não volta mais.
    Obrigada.

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  5. 12

    Fernanda Fernandes Costa

    Agradeço a partilha da história do Girassol. Contudo, não vi nenhuma referência ao Chefe Domingos Fernandes, que acompanhou o Mona durante muito tempo. Depois foi para a Pastelaria Cristal e depois foi abrir a Pastelaria Princesa. Quem se lembra do Mona sabe que era irmão do Piricas. A Governanta da Residência do Girassol não era D. Fernanda, tinha outro nome. Lembro-me bem dela. Tomou conta de mim quando era criança, fazia os melhores ovos mexidos que alguma vez comi. Que saudades! O Domingos era meu pai. O percurso profissional dele começou no Charlton Hotel, Hotel Girassol, Pastelaria Cristal e Pastelaria Princesa / Organizações Princesa

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  6. 11

    Francisco Duque Martinho

    Bonitas Histórias do Lourenço Marques, dum tempo que atravessou os meus Pais e eu próprio – anos 40 a 70 ! Ouvi muitas vezes falar no Mona, que deu o nome ao “bar” MonaLisa, o qual fazia parte dum pequeno hotel/residencial quase em frente ao hotel Girassol, de que não me lembro o nome. Já no estertor do Moçambique português bebi uns whiskys neste bar, com um Tio meu que esteve em LM antes de vir para a metrópole. Sempre ouvi falar com muita simpatia do Mona, assim como boas histórias daqueles tempos.

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  7. 10

    Manuel Nunes Petisca

    Que maravilha estas histórias que nos fazem recordar outros, belos tempos, que não voltam mais. Eu residi alguns anos, até 1976 na Fernandes da Piedade, rua que vai da Brito Gamacho para a Andrade Corvo, altura em que a família veio para Portugal, eu fiquei por motivos profissionais, e hospedei-me num Hotel da Baixa, contudo, em 1977, fui com uns amigos á “boite” do Hotel Girassol, gostei tanto que fiquei por ali como hóspede durante dois meses, Só não gostei muito da clientela, já na altura, eram os novos colonos, que vinham da antiga União Soviética, explorar aquilo que nós construímos durante décadas, mas pronto… deixa andar o barco!!! Enfim, voltando ao Girassol: Em frente havia um bar, O “Monalisa”, muito bem frequentado, pelos portugueses que iam queimando os últimos cartuchos, possivelmente teria sido propriedade do tal Mona, que Dave Adkins mencionava no seu comentário. O Monalisa tinha Residencial, onde acabei por me instalar até ao meu regresso, era na altura explorado por uma grande senhora D. Fernanda, que acabou por ter um fim muito triste. Sei que esteve alguns meses hospitalizada em Lourenço Marques, tendo, mais tarde, regressado a Portugal e aí perdi o seu rasto.

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  8. 9

    Maria Luísa Nogueira

    Vivi um ano neste Hotel, com os meus pais e irmã, o nosso Boxer🐶 e até o nosso empregado e empregada.
    Uniam-nos laços familiares com os donos e era o hotel onde se alojavam os toureiros como José Mestre Batista, José Falcão e tantos outros.
    Conseguimos formar um grupo de jovens que ali vivíamos com os pais, nós esperando que a nossa casa ficasse pronta.
    Uma curiosidade o excelente cozinheiro era de nome “Estragado”🤣.
    Foram tempos muito divertidos e até la vivíamos quando sucedeu o ciclone “Claude”.
    Era também neste hotel que viviam os locutores da estação B do rádio clube…LM rádio, o John Brakes, Davis Gresham e Darryl Hannah.
    Ficamos todos uma família .

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  9. 8

    Brito Gouveia

    Caro amigo Pierre, gostei muito de ler esta interessante história do Hotel Girassol, um ícone da nossa cidade de Lourenço Marques, onde vivemos a nossa juventude. Não conheci bem a vivência neste Hotel, uma vez que frequentei mais as boîtes dos inesquecíveis Hoteis Polana e Cardoso. Um grande abraço

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  10. 7

    Fernando Almeida

    Foi neste hotel que comecei a namorar a minha mulher pois andávamos no Liceu Salazar e íamos lanchar ao bar .Foi também aí que se realizou o casamento da minha irmã no restaurante panorãmico no último andar com 230 pessoas. Era um espetáculo de hotel

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  11. 6

    Arnaldo Borges Ferreira

    Recordações dos bons velhos tempos de Lço. Marques. Nasci em Mocuba em 1952 e fui estudar para o Liceu Salazar em L.M. em 1968/69. Estudei e formei-me no IILM, em Engenharia Civil e Minas. Enquanto estudante fui várias vezes à “boite” do Girassol, jantar e dançar com amigas e colegas desse tempo. Também frequentei algumas vezes o MonaLídia, em frente ao Hotel, nas deslocações que meu tio Arménio Sacras fazia a L.M. Vim para Portugal em 1976, mas voltei a Moçambique em 1994, 1996 e 2007. O Hotel Girassol estava completamente vandalizado e desativado. Só em 2007 é que o Hotel Girassol me surgiu completamente remodelado, graças à Visabeira. Fui lá jantar com amigos e recordar peripécias antigas. Fico feliz por saber que o velho Girassol se encontra em pleno funcionamento. Hambanine!

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  12. 5

    Dave Adkins

    O Girassol era a minha casita (#26) em LM de 71 a 74 durante os días de treinador de basquetebol. Gerentes, una familia agradáveis, e empregados os mesmos! Obrigado Girassol, me deu uma memoría bem lembrada. Saudades.

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    1. 5.1

      Dave Adkins

      O Mona mencionado no artigo deve ser o dono da Pensáo Mona Lida? perto do Girassol..

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  13. 4

    Aninhas Carvalho

    Não conhecia a história deste majestoso hotel, apesar de morar lá perto e ter ido passar um final de ano ao seu restaurante panorâmico no último andar. Aguardo com expectativa a 2a parte desta interessante história. Bem haja!

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  14. 3

    Maria Faro

    Saudades do Girassol que era meu vizinho na Brito Camacho com a sua boite que proporcionou agradáveis noites dançantes.

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  15. 2

    Dulce Gouveia

    Óptimo artigo!
    Desconhecia completamente a história deste hotel e, no entanto, passava à sua frente diàriamente aquando descia as barreiras para ir treinar ao Desportivo, pois era o caminho mais rápido para lá se chegar.
    Sempre achei arrojada a sua forma cilíndrica mas nunca lá entrei, nem sequer no átrio.
    Fico a aguardar com intetesse, a 2a parte da história.
    Kanimambo Pierre!

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  16. 1

    Ricardo Quintino

    Muito interessante esta descrição da história do Hotel Girassol. Quase que dava para um guião de telenovela. 😅
    Fui várias vezes à boite do Hotel com a minha esposa, ainda antes de casarmos, nos primórdios dos anos70.
    Bem hajam por mais esta espectacular reportagem da saudosa Lourenço Marques.

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