7 Comentários

  1. 6

    Victor Pinho

    Obrigado Renato pela crónica actual sobre o Futebol e o Desporto em Moçambique. Caso se queira e tenha vontade pode-se fazer muito em prol do desporto em Moçambique. Não sei como se encontra as ruinas dos campos de futebol do Sporting e do Desportivo. Em 2018 quando ai estive estavam abandonados. Porque é que o Ministério dos Desportos não os reabilita como o Ferroviário fez no Campo de futebol da Machava? Porque permite que o Circuito de Manutenção António Repinga esteja há anos abandonado e a servir de parque de estacionamento? Fácil vedar o circuito de tal modo que nenhuma viatura pudesse lá entrar. Há terrenos sem construções que poderiam servir para se edificar estruturas desportivas que ajudassem a que os miudos pudessem fazer desporto e assim manterem uma saúde melhor e conviverem entre eles. Olhem para o exemplo da África do Sul mesmo ao lado, copiam os modelos positivos e são muitos e dentro de anos teremos um desporto para competir ao mais alto nível com qualquer país. As Associações são importantes para quando bem geridas e com apoio do Governo desenvolverem o Futebol, Atletismo, Basquetebol, Boxe, Natação, Hoquei em Patins onde fomos os melhores do mundo, Ginástica, Desportos de Praia tais como futebol e Voleibol onde não é necessário muitos recursos financeiros e com o clima que Moçambique tem seria praticável quase todo o ano com torneios de equipas e depois os melhores serem cativados e incentivados quer a nível de suporte financeiro quando chamados a representar o País. Estaria aqui a inumerar tantas formas de quando há interesse tudo se pode conseguir como por exemplo se começar a que nas Escolas primárias, secundárias, universidade, empresas se ensinar os alunos a fazer desporto obrigatório e os professores de educação física serem o exemplo e querer de ensinar nas aulas os diferentes desportos, pois existem infra-estruturas em algumas escolas como a antiga Araújo hoje Estrela Vermelha onde um professor António Vilela fez com que dessa escola saissem os melhores atletas jovens que Moçambique teve pois tinha e tem pista de atletismo e caixas de salto, piscina, campos para andebol e Voleibol, etc e outras que conheço como a da Escola Secundária da Matola onde leccionei durante anos e formei a equipa representativa da Escola que venceu os Torneio da Zona ZIP em 1978 e 1979. Enfim quando se quer consegue-se mas repito mas para isso deverá o Governo e os Ministérios também colaborar.

    Responder
  2. 5

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo Renato Caldeira, tocaste em pontos muito importantes e que refletem o atual momento do futebol moçambicano. Na verdade um conjunto de fatores registados desde os tempos da Independência, e que se prolongam até aos dias de hoje, estão na origem deste descalabro. A invasão dos terrenos de terra batida de outrora, pelos interesses de valores imobiliários não explica tudo, porque a verdade as muitas coletividades aqui citadas, a que acrescento também o Grupo Desportivo Indo Português, o CD da Malhangalene, pederam toda a sua expressão, um tanto até pela falta de quadros diretivos, após a mudança de paradigma (Pós -independência ). Não há que negar que a Frelimo, adotou uma postura ideológica que assentava e defendia o amadorismo e erradicação de um futebol mais competitivo, colocando o fim de transferências de jogadores moçambicanos para fora do território, e nisto sulinho o caso do saudoso Joaquim João, com tive o prazer de jantar com ele aqui em Portugal, que tinha já rubricado um contrato-promessa com o SL e Benfica, o atleta idealizado por J.Hagan para jogar ao lado de Humberto Coelho. Outros valores na crista da onda abandonaram nesse período o País, e vieram jogar para Portugal. Em 1987, alei foi revogada, mas já mada era como dantes. Depois o erro de se achar que a forma para sustentar os clubes, era ligá-los a empresas estatais, gerando dependência e incompatibilidade na gestão dos clubes com as dificuldades do aparelho estatal.. Lapsos graves, que levaram à qua extinção do meu Desportivo, que tem o seu património em ruínas. DESPORTIVO E o SPORTING, clubes rivais perderam os seus Campos de Futebol, onde Matateu, Coluna, Vicente e Hilário ( quatro magníficos “Magriços ” ) que deram a conhecer ao mundo, as potêncialidades dos futebolistas moçambicanos no Mundial de 66, em Inglaterra, e que muitas pisaram aqueles pelados, infelizmente desaparecidos. Hoje o futebol moçambicano, tem que se estruturar em formação de base, infraestuturas desportivas, remuneração condignas para os seus atletas, formação de quadros técnicos, medicina desportiva e neste contexto, Portugal um país irmão, tem todas as condições para ajudar Moçambique, a recuperrar o rempo perdido e valorizar e lançar aquela terra maravilhosa para o lugar a que tem direito, honrando o passado, porque tenho a certeza de que o mais fácil é encontarem-se grandes talentos,mas para isso é necessário criarem-se condições. Um abraço, para o Renato Caldeira.

    Responder
    1. 5.1

      Manuel Martins Terra

      Queria dizer com quem tive o prazer de jantar. Em baixo, queria dizer nada, e não mada , A lei a não alei.

      Responder
  3. 4

    nino uhetto

    Olà, aqui estou , mas para qué ?? ha quem tenha esperanças, OK! muito bem, enquanto ha esperança hà vida (nào para todos). pois os que lutam em geral morrem… ora o provébio diz. “” é melhor um cào vivo que um leào morto””. O que esperam de Moçambique ??? Eu sou ou realista ou péssimista..NADA… o Paiis esta cagrenado e quando esta cangrenado so se espera a morte total.. Todos voces sabem o que se passou… agora aqui na Europa vejam o que se esta a passar com os emigrantes, Vejam !!! e é se sabem o que se passa na Inglaterra, jà nào digo em Portugal ,pois é ainda o começo. Agora esperare algo de bom em Moç. ? L.marques (Maputo) ??? O Governo està vendido,( a grandes deste mundo) e nào se pode voltar atraz…bom que Deus vos oiça… Um abraço

    Responder
  4. 3

    2luisbatalau@gmail.com

    AFINAL A INDEPEDÊNCIA CONDUZIU MOÇAMBIQUE AO CAOS QUASE TODAS AS VERTENTES. QUE LÁSTIMA!
    A MINHA TERRA RICA EM QUASE TUDO, TORNOU-SE NO 7º PAÍS MAIS POBRE DO MUNDO. A CORRUPÇÃO, A VIGARICE E A INCOMPETÊNCIA TOMARAM CONTA DE TUDO.
    KANIMAMBO

    Responder
  5. 2

    Samuel Carvalho

    Kanimambo, Renato!
    Que bela e necessária reflexão! O teu texto é uma viagem lúcida e, ao mesmo tempo, dolorosa pelas transformações que o desporto moçambicano e em especial o futebol sofreu ao longo das últimas décadas.
    As tuas palavras fazem eco em todos os que viveram a efervescência dos tempos em que os bairros pulsavam com campos, clubes e miúdos descalços a sonhar com a bola. O “cimento desordenado” que tomou conta dos espaços de recreação é, talvez, a metáfora mais perfeita da forma como se abafou uma geração de talentos e de sonhos.
    Ainda assim, como bem dizes, há sinais de esperança nos “pequenos remendos” projetos que resistem, clubes que renascem, e vozes como a tua que continuam a recordar que o desporto é parte da identidade e do coração de Moçambique.
    Que este artigo inspire consciências e recorde a todos que o verdadeiro património de um país não se ergue apenas em betão, mas nas pessoas, nos valores e nas paixões que unem uma nação.

    Responder
  6. 1

    BigSlam

    Como o “cimento desordenado” abafou gerações de talentos e sonhos.
    Que o desporto volte a ocupar o seu justo lugar no coração de Moçambique.

    Responder

Deixe o seu Comentário a Samuel Carvalho Cancel Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.