Domingos Simeão Langa, nasceu a 02 de Fevereiro de 1948, no Hospital Miguel Bombarda na cidade de Lourenço Marques – Moçambique.
Filho de Simeão Langa de Carlota Dzimba, foi batizado em 1949, e crismado pelo então Bispo Custódio Alvim Pereira na Catedral da cidade de L. Marques.
Vida Estudantil:
Iniciou os seus estudos na Escola primária do chamado Bairro indígena e depois frequenta a escola primária da Munhuana, na 3ª classe e 4ª classe. Deixa de estudar no final de ter feito a 4ª classe devido a sua mãe ter dificuldades financeiras, sendo ela o suporte da família como vendedora no mercado Central.
Conclui o 1º ciclo em 1972 estudando à noite enquanto fazia o serviço militar obrigatório.
Vida Profissional:
Começa a trabalhar muito novo como estafeta de expediente num escritório de advogados em Lourenço Marques.
Mais tarde um vizinho arranja-lhe emprego como ajudante de mecânica, mesmo ao lado do Campo de Futebol do Ferroviário LM.
Vida Desportiva:
No bairro onde vivia, como todas as crianças jogava futebol, até que um dia um amigo o convida para fazer um teste no campo de futebol do Indo-Português para representar o Clube Futebol Central, como defesa esquerdo, tendo sido aceite. Começa a treinar, mas como os treinos acabavam tarde a sua mãe pede-lhe para desistir e assim Domingos Langa fez.
Domingos Langa foi colega de futebolistas de nomeada do então, a exemplo de Quarentinha, Urbano e Augusto Matine, este último transferido para o Sport Lisboa e Benfica nessa época a partir do Central.
Uns amigos depois convidam para ele ir praticar ginástica na ex-Associação Africana no Alto-Maé, mas já tinha nessa altura 18 anos e era um pouco tarde para singrar na modalidade pelo que embora tenha treinado algum tempo veio a desistir.
O atleta Mondlane fundista do Ferroviário LM, incentiva-o a praticar atletismo e apresenta-o ao treinador Orlando Costa iniciando assim a treinar e a competir por este clube.
Distinguiu-se nas provas de 400 e 800 metros de atletismo durante a década 70. Domingos Simeão Langa, chamado de “Tio Langa”, é hoje um verdadeiro motor do desporto para pessoas portadoras de deficiência.
Compete nos 400 e 800 metros como meio-fundista, tendo-se revelado um excelente atleta, ajudando o clube Ferroviário LM nos torneios que era chamado a participar.
Deixa de competir de 1969 a 1972, pois é chamado a cumprir o serviço militar obrigatório, tendo sido colocado em Biasa – Cuambo como condutor auto/mecânico.
Passa à disponibilidade no final de 1972 e regressa de novo aos treinos no Ferroviário LM, sob a orientação do amigo e técnico Orlando Costa.
Foi várias vezes campeão Distrital e Provincial, tendo vivido agradáveis momentos na competição, mas também de grande convívio entre os atletas do clube e adversários, destacando os treinadores Orlando Costa, Luis Revez e António Matos. Domingos Langa no atletismo estava sempre bem disposto e sempre na brincadeira com os atletas que com ele treinavam, proporcionando um agradável ambiente.
Em 1979 alguns atletas entre eles Domingos Langa foram à Tanzânia fazer um estágio, na zona de Arusha, com uma altitude como Namaacha ou Lichinga. Tinham dois técnicos da ex-RDA. Quando regressados da Tanzânia, participaram em provas no Estádio da Machava, com dez países convidados. Na altura, a Tanzânia tinha atletas de nível mundial como Felbert Bay, campeão do Mundo dos 1500 metros, e Suleman Nyanbuy, campeão Mundial dos 5000 metros. Nyanbuy correu os 800 metros no Estádio da Machava e Domingos Langa ficou em segundo lugar, tendo batido o recorde nacional dos 800 metros, em Novembro de 1979.
É convocado para treinos e provas de preparação com vista a participação da Seleção de Moçambique nos Jogos Olímpicos de Moscovo, mas devido a alguns problemas de ordem burocrática, não pode participar.
Em 1982 foi para a Alemanha onde permaneceu 8 meses tendo tirado o curso de Treinadores.
Foi o 1º Capitão da Seleção Nacional num Torneio da Machava onde correu os 800 metros no tempo de 1.52,08 seg.
Reativação do atletismo em Moçambique após a independência – Relato do Domingos Langa:
Depois da independência o atletismo em Moçambique parou completamente pois muitos atletas abandonaram este país devido a instabilidade que se viveu e outros desistiram. Foi necessário reativar a modalidade e para isso formou-se um grupo como as seguintes funções:
- Cândido Coelho – Coordenador
- Domingos Langa – Mobilização
- Abdul Ismail e Stélio Craveirinha – Comissão Técnica
Este grupo reuniu-se na Sede da Associação Africana para darem inicio ás reuniões com vista a tratar de todos os pormenores de captação do jovens dos Bairros periféricos de Maputo bem como a organização do calendário das provas a realizar.
O objetivo foi irem aos bairros para sensibilizar os jovens. Colocou-se um problema ao grupo como seria o transporte do atletas para o treinos e provas?
Como na altura existia uma machamba coletiva em Marracuene com a colaboração dos funcionários do estado foi possível dado que aos Sábados cada repartição fornecer um meio de transporte conseguir resolver este problema. Domingos Langa ofereceu-se para conduzir um machimbombo para levar o atletas para a machamba.
Os atletas esperavam pelo transporte nos bairros de Chamanculo, Mafalala, T3, Aeroporto e Micadjuine e eram conduzidos para o Parque dos Continuadores para competirem em provas de atletismo. Centenas de atletas participaram em provas em que as séries se prolongavam interruptamente horas e horas.
Deste reinicio do atletismo atletas que se evidenciaram e se indica:
- Noel Poitevin pelo Bairro T3 que no salto em altura passou a fasquia a 1,93 m.
- Pedro Mulomo pelo Bairro da Mazaquene fundista que mais tarde participou pela Seleção de Moçambique nos Jogos Olímpicos de Moscovo em 1980.
Em 1980 o Governo convidou dois treinadores da ex-RDA (um para velocistas e outro para meio-fundo e fundo). Fez-se a seleção de atletas a estagiarem para a formação da Seleção e os atletas foram estagiar para a Tanzânia:
- Domingos Langa, Santos Vicente e Nhalungo (Meio-fundo)
- Pedro Mulomo e Alberto Chamango (Fundo)
Os atletas e treinadores foram para a cidade de Arusha onde foram treinar em altitude.
Os atletas participam em provas oficiais nesta localidade e Domingos Langa participa no 800 metros. Quando seguia à frente é ultrapassado por um tanzaniano a 30 metros da chegada e quando corta a meta desmaia.
No mês seguinte foram convidadas quatro seleções com atletas de meio-fundo e fundo para competirem em Moçambique. Foram elas as seleções da Tanzânia, Zâmbia, Madagáscar e União Soviética. Domingos Langa participa nos 800 metros e faz uma prova extraordinária levantando o público do Estádio da Machava ao rubro e fica em 2º lugar com a marca de 1.52,08 seg. – Recorde Nacional de Moçambique. Vence a prova o atleta da Tanzânia Sulemane Nhambuy que foi medalha de ouro nesta prova nos J. Olímpicos de Moscovo.
O Presidente do Comité olímpico comunica à imprensa os nomes dos atletas da Natação e do Atletismo que representariam Moçambique pela 1ª vez nos Jogos Olímpicos de Moscovo (1980) e para surpresa de todos são nomeados atletas que nunca integraram qualquer estágio de preparação. Os treinadores da ex-RDA que orientavam os atletas selecionados ficam chocados e regressam ao seu país.
Mais tarde houve uma reunião com os atletas que se iniciou pelas 16 horas e só veio a terminar no dia seguinte pelas 06 horas, tendo havido a intervenção do Presidente da República, mas nada se pode fazer para retificar a seleção e inclusão dos atletas que tinham estagiado na comitiva que e deslocou a Moscovo.
1980 – Jogos Olímpicos de Moscovo
Moçambique fez-se representar por 14 atletas, sendo 12 homens e 2 mulheres que competiram em duas modalidades: Atletismo e Natação. Os atletas de Moçambique de Atletismo presentes foram:
Homens:
- Abdul Ismail (110 m Barreiras): 15.18 seg. na eliminatória
- Eduardo Costa (100 metros) : 11,02 na Eliminatória
- Constantino Reis ( 200 metros) – Desclassificado
- Stélio Craveirinha (Salto em Comprimento) : 6,94 m na Eliminatória
- Vicente Santos (1.500 metros) : 3.58.07 na Eliminatória
- Pedro Mulombo (5.000 metros) : 15.11.9 na Eliminatória
- Dias Alface (10.000 metros) – Desistiu*
Mulheres:
- Acacia Mate (800 metros) : 2.19.07 na eliminatória
- Ludovina Oliveira (Disco) – Desclassificada.
De referir que nenhum atleta conseguiu passar as meias finais.
Transferência para Sofala
A 12 de Dezembro de 1980 Domingos Langa muda-se para a capital provincial de Sofala, Beira, onde encontra um aficionado pelo atletismo, Amândio de Sá, o qual, exerceu funções de atleta, treinador e dirigente. Pouco tempo depois, Amândio saiu da Beira.
Apresenta-se na Direção Provincial da Juventude e Desportos, manifestando a sua voluntariedade de fazer levantar o atletismo nesta cidade. Tem sorte de encontrar um responsável que gostava da modalidade: há eleições na Associação, Domingos Langa é eleito Presidente, convida alguns jovens, procura pelo Fausto Archer, conhecendo-o e convida a juntar-se ao grupo porque Domingos não podia ficar por muito tempo como Presidente, porque o seu lugar era no terreno. Com o apoio da Direcção Provincial dos Desportos, convocam-se os clubes, que participam em massa, pedindo que cada clube, enviasse um monitor para formação, em seguida, dá formação a um grupo de interessados, antes só existia o Ferroviário da Beira, e passou a existir os seguintes clubes: Ferroviário do Dondo, Palmeiras, Estrela Vermelha, Desportivo, Rebenta Fogo, Machedje, Têxtil do Pungue, o Bairro País Ramos, Xerox, Bairro Mafambisse, Distrito do Búzi.
De referir que Domingos Langa beneficiou nesse período da formação de treinador de atletismo na extinta RDA (atual Alemanha). Mais tarde em Junho de 1995 é convidado pela Federação Portuguesa de Atletismo e frequenta em Portugal um curso de medição de provas de estrada, conjuntamente com treinadores de Angola, S. Tomé e Príncipe e Cabo Verde. O curso teve algumas dificuldades pois houve falta de material de medição tais como calculadoras e bicicletas e também porque foi lecionado por instrutores franceses e como tal falado em francês.
Trazendo a experiência de Maputo, a seguir inicia a formação de Juízes e cronometristas. Viaja até a Província de Manica, para ir dar uma formação de monitores, juízes e cronometristas e formação de uma comissão para posterior eleição de uma Associação.
Montada a máquina, inicia-se as provas com corta-matos nos bairros onde apareceram muitos talentos que vieram preencher os clubes. A orientação, era trabalhar nas camadas inferiores até juniores e não esquecendo os femininos.
Domingos Langa – um motor do desporto para deficientes
ADPPDS: É uma organização desportiva que promove a prática desportiva a pessoas com deficiências, que foi fundada por Domingos Langa para dar apoio e formação e também deslocando-se a vários Distritos para incentivar e formar pessoas tais como Manica, Niassa, Dondo, Búzi e Gorongosa.
O ano de 1995 viria a ser histórico para o percurso de Domingos Langa, pois, realizou-se o primeiro curso de desporto para portadores de deficiência, no qual participaram professores de educação física de diferentes províncias e ministrado por franceses.
Terminada a formação, o monitor, de origem francesa, orientou uma palestra que contagiou todos os interlocutores para sempre, sobretudo quando disse o seguinte:
– Não se esqueçam que acabam de sair de duas guerras. Este desporto pode ser útil para integrarem socialmente muitos concidadãos privados de praticar o desporto convencional. Não desperdicem a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento do país e a felicidade de vossos irmãos.
A Escola Especial n° 3 da Beira foi o embrião duma missão que nunca mais parou, culminando com a criação da Federação de Desporto para a Pessoa Portadora de Deficiência e do Comité Paralímpico.
A Handicap Internacional, envolvida no programa de desminagem no país, foi o principal parceiro na aquisição de material e formação de técnicos durante seis meses sobre as diferentes especialidades.
A Associação Provincial de Desporto Para a Pessoa Portadora de Deficiência de Sofala movimenta três categorias, a deficiência visual, paraplégica e auditiva.
No dia 14 de Setembro de 2020 realizam-se em Nampula os 1ºs Campeonatos Escolares com a participação de atletas com deficiência auditiva. A ADPPDS vence o campeonato com a participação neste evento de 5 províncias
Em 2014 estavam inscritos 170 atletas e no ano seguinte, 2015, foram movimentados 280 atletas, como resultado da expansão das atividades para os distritos.
Atualmente, o principal parceiro deste movimento é a LIGHT for the World,
uma Organização Não-governamental austríaca, que apoia sobretudo na aquisição de material, qualificado por Domingos Langa de “muito caro”.
- Recebemos e distribuímos por Sofala, Manica e Tete equipamento para basquetebol em cadeiras de rodas. O movimento é amplo, apenas nos preocupa Tete que arrumou o material. Iremos lá verificar o que se passa. É nosso dever valorizar aquele material porque é bastante caro.
O núcleo de Sofala está a cooperar com organizações congéneres da África do Sul, Cabo Verde e Zimbabwe, pelo que o ano de 2016 pode ser de grande impacto deste desporto.
- Domingos Langa afirma: Algumas pessoas vão surpreender-se um dia. Sabemos que formam seleções nacionais sem antes realizarem campeonatos nacionais. Felizmente os atletas têm trazido medalhas, mas nada nos garante que os selecionados são efetivamente os melhores do país.
Defende que a federação traçou uma circunferência em redor da capital do país. “Não percebemos os critérios de seleção dos atletas. É preciso que se dê oportunidades a todos através da realização de campeonatos nacionais. Até hoje só se realizou um campeonato nacional”.
Domingos Langa também contesta o “critério de proteção” aplicado pelo Ministério da Juventude e Desporto, através da Inspeção Geral, a qual, só se empenha no cumprimento de mandatos nas federações de futebol e basquetebol.
- A nossa federação já cumpriu dois mandatos. As Assembleias-gerais não são para expulsar ninguém e devem realizar-se regularmente. Temos o ministério e a inspecção, mas infelizmente não acontece nada. E noto com desgosto que não é apenas no desporto para deficientes. A lei devia ser igual para todos.
Também se congratula o Governo pela política de construção de escolas especiais para os portadores de deficiência. No entanto, lembra que aqueles homens e mulheres têm o direito constitucional de praticar o desporto, e, infelizmente, essa componente tem sido ignorada.
Aspetos desportivos importantes:
- 20 e 21.07.1968 – Inicia as competições oficiais como Júnior no Troféu Somorel.
- 08 e 01.09.1968 – Participa nos Campeonatos Regionais de Seniores.
- 09.1968 – Bate o Recorde Provincial da estafeta 4×800 m pelo Ferroviário LM.
- 12e 13.10.1968 – Participa nos Campeonatos Provinciais de Atletismo.
- 21 e 22.03.1973 – Participa nos Campeonatos de Seniores nos 400 m, 800 m e 4×800 metros.
- 29 e 30.04.1973 – Participa nos Campeonatos Provinciais de Moçambique e bate o recorde Provincial da estafeta 4×400 metros pelo Ferroviário LM.
- 07 e 08.05.1973 – Convocado para a Seleção de Moçambique que se desloca a Angola para participar no IV Angola/Moçambique tendo competindo nos 400 m e 4×400 m.
- 05 e 06.05.1974 – Convocado e participa pela Seleção de Moçambique no V Moçambique/Angola e Grande Prémio Internacional. Compete nos 400 m e 4×400 m.
- 02 e 03.06.1974 – Torneio Internacional da Real Sociedade – Convocado e participa nos 400 m e 1500 metros.
- 21 e 22.06.1975 – I Beira/L. Marques. Representa a seleção de Lourenço Marques nos 800 metros, tendo vencido destacado. Fica em 3º lugar nos 400 metros.
- 25 e 26.06.1975 – Participa pela Seleção Nacional de Moçambique, no Torneio Internacional comemorativo da Independência de Moçambique. Compete nas provas de 400 m, 800 m e na estafeta 4×400 m.
- 1979 – Novembro – Recorde Nacional dos 800 metros por Domingos Langa.
- 1980 – Atletas selecionados e estagiaram na Tanzânia: Domingos Langa, Santos Vicente e Nhalungo (Meio-fundo) e Pedro Mulomo e Alberto Chamango (Fundo).
- 1980 – Dezembro -Vai residir para a cidade da Beira -Província de Manica e Sofala.
- 1982 – Foi para a Alemanha onde frequenta e tira o curso de Treinadores
- 1995 – Tira o Curso de Medições de estrada em Portugal.
Resultados do atleta:
1968
20 e 21.07.1968 – Trófeu Somorel
800 m – 2º lugar – 2.10,3 seg.
28.07 e 03.08.1968 – Torneio Regional de Juniores
400 m – 2º lugar – 56,8 seg.
800 m – 2º lugar – 2.08,9 seg.
200 m – 5º lugar – 26,5 seg.
10 e 11.08.1968 – Campeonatos Regionais de Seniores
400 m – 4º lugar – 56,5 seg.
800 m – 5º lugar – 2.04,6 seg.
30.08 e 01.09.1968 – Campeonatos Regionais de Seniores
800 m – 4º lugar – 2.08,0 seg.
400 m Barr. – 3º lugar – 64,6 seg.
21.09.1968 – Dia dos Recordes
4×800 m (CFM) – 1º lugar – 8.19,5 seg. – (Gilberto Torre do Vale, José Silveira, Luis Massiuana e Domingos Langa) – Recorde Provincial.
28.09.1968 – Pentatlo Técnico e Provas Extras
800 m – 5º lugar – 2.07,2 seg.
05 e 06.10.1968 – Torneio de Preparação
800 m – 6º lugar – 2.05,0 seg.
100 m – 4º lugar – 12,4 seg.
12 e 13.10.1968 – Campeonatos Provinciais de Atletismo
400 m – 2ª Série – 1º lugar – 55,1 seg.
Final – 4º lugar – 53,8 seg.
800 m – 4º lugar – 2.06,4 seg.
4×400 m (CFM) – 2º lugar – 3.35,7 seg. – (Luis Massiuana, Domingos Langa, A. Monjane e José Silveira)
De 1969 a 1972 – Deixa de competir por estar a cumprir o serviço militar obrigatório.
1973
28 e 29.01.1973 – Taça Fozia Cassamo
400 m – 1ª Série -1º lugar – 53,1 seg.
17.02.1973 – Campeonatos Regionais de Infantis
400 m Extra – 3ª Série – 1º lugar – 51,4 seg.
21 e 23.03.1973 – Campeonatos Regionais de Seniores (Equipas)
400 m – 2ª Série – 2º lugar – 51,6 seg.
Final – 4º lugar – 51,1 seg.
21.04.1973 – Campeonatos Regionais de Seniores (Individual)
400 m – 1ª Série – 1º lugar – 51,1 seg.
Final – 1º lugar – 51,3 seg.
21 e 30.04.1973 – Campeonatos de Moçambique
800 m – 3º lugar – 1.57,7 seg.
4×400 m (CFM) – 1º lugar – 3.24,2 seg. – (Alves da Silva, Benedito Marino, Domingo Langa e José Silveira) – Recorde Provincial.
14.05.1973 – Torneio Real Sociedade
400 m – 2ª Série – 3º lugar – 50,7 seg.
400 m Barreiras – 3ª Série – 4º lugar – 60,1 seg.
800 m – 3º lugar – 1.58,9 seg.
4×100 m (CFM) – 3º lugar – 46,3 seg. – (José Magalhães, M. Txeco, A. Ismail e Domingos Langa)
21 e 22.03.1973 – Campeonato Regional de Seniores
400 m – 2ª Série – 2º lugar – 51,6 seg.
Final – 4º lugar – 51,1 seg.
25.05.1973 – Campeonatos Regionais de Seniores
800 m – 3º lugar – 1.58,1 seg.
27.05.1973 – Campeonatos de Seniores
4×800 m (CFM) – 1º lugar – 8.01,4 seg. – (Domingos Langa, Francisco Silveira, Benedito Marino e José Silveira)
07 e 08.05.1973 – IV Angola/Moçambique
400 m Internacional:
1º Adon Treva (Rod) – 48,3 seg.
2º F. Silva (SLB) – 48,8 seg.
3º Domingos Langa (Moç) – 51,1 seg.
4º Rich (A.Sul) – 51,4 seg.
4×400 m:
1º Moçambique – 3.26,1 seg. – (Luis Chateau, Alves da Silva, Domingos Langa e Vitor Candeias)
2º Angola – (S. Sol, Bernardo Manuel, Gomes e Monteiro)
10.06.1973 – Prova Abertas
200 m – 1ª Série – 3º lugar – 24,3 seg.
1974
10 e 11.03.1974 – Taça José Magalhães
400 m – 2º Série – 1º lugar – 50,9 seg.
07.04.1974 – Campeonato Regional de Seniores Individual
400 m – 2ª Série – 1º lugar – 51,7 seg.
21 e 22.04.1974 – Torneio de Preparação
500 m – 3ª Série – 1º lugar – 1.06,2 seg.
4×400 m – (CFM) – 1º lugar – 3.23,3 seg. – (Francisco Silveira, José Silveira, Domingo Langa e Alves da Silva) – Recorde.
05 e 06.05.1974 – V Moçambique /Angola e Grande Prémio Internacional
400 m Extra – Internacional:
1º Tinus Villiers (Pretória) – 50,8 seg.
2º Domingos Langa (Moç.) – 50,9 seg.
3º Johan Joubert (Pretória) – 51,3 seg.
4º José Melo (Moç) – 51,8 seg.
5º Anfré Guitungo – 5,8 seg.
4×400 m:
1º Pretória A – 3.18,7 seg. – (V.Hager, T. Villiers, J. Mais e J. Joubert)
2º Moçambique – 3.24,1 seg. – (Domingos Langa, José Melo, Manuel Mendes e José Silveira )
3º Pretória B – 3.31,2 seg. – (H. Myburg, B. Joubert, M. Scheepers e P. Lavim)
4º Angola – 3.32,8 seg. – (J. Carvalho, D. Naetane, A. Cutungo e S. Sol)
19.05.1974 – Campeonatos Provinciais
400 m – 1ª Série – 1º lugar – 51, seg.
26 e 27.05.1974 – Taça Prof. António Vilela
500 m – 2ª Série – 2º lugar – 1.06,3 seg.
02 e 03.06.1974 – I Torneio Internacional da Real Sociedade
400 m – 1ª Série:
1º Domingos Langa (CFM) – 50,8 seg.
2º Manuel Mendes (GDLM) – 50,9 seg.
3º Manuel Pinho (SCLM) – 52,1 seg.
4º José Melo (GDLM) – 52,9 seg.
5º N. Jackson (UC) – 52,9 seg.
1500 m:
1º José Silveira (CFM) – 3.57,4 seg.
2º Victor Candeias (GDLM) – 4.04,8 seg.
3º Fernando Marino (CFM) – 4.10,8 seg.
4º Domingos Langa (CFM) – 4.13,5 seg.
5º G. Taylor (UC) – 4.14,7 seg.
6º A. James (UC) – 4.20,0 seg.
1975
02.03.1975 – Provas Diversas
800 m – 1ª Série – 1º lugar – 2.01,5 seg.
09.02.1975 – Campeonato Regional de Iniciados e Provas Extras
800 m – 4º lugar – 4.22,5 seg.
23.03.1975 – Torneio de Provas Abertas
800 m – 1º lugar – 1.59,4 seg.
28.03.1975 – Torneio de Provas Abertas
400 m – 1ª Série – 2º lugar – 51,3 seg.
25 e 26.05.1975 – Campeonatos Regionais de Seniores
400 m – 1ª Série – 1º lugar – 53,1 seg.
800 m – 2ª Série – 1º lugar – 2.12,4 seg.
Final – 2º lugar – 2.02,0 seg.
4×400 m (CFM) – 1º lugar – 3.30,1 seg. – (Alves da Silva, José Silveira, Domingos Langa e A. Freitas)
4×800 m (CFM) – 1º lugar – 8.53,2 seg. – (Domingos Langa, José Silveira, H. Cossa e A. Cossa)
15 e 16.06.1975 – Prova de Preparação
400 m – 1ª Série – 1º lugar – 53,1 seg.
800 m – 1ª Série – 1º lugar – 1.59,6 seg.
21 e 22.06.1975 – I Beira/Lourenço Marques
800 m:
1º Domingos Langa (LM) – 1.58, seg.
2º Carlos Baptita (LM) – 2.00,0 seg.
3º Benedito Marino (LM) – 2.03,0 seg.
4º Aboobakar Bin (LM) – 2.03,8 seg.
5º Domingos Machapata (Beira) – 2.04,6 seg. – Recorde de Manica e Sofala.
6º Geraldo Conde (Beira) – 2.06,3 seg.
7º João Miguel (Beira) – 2.19,4 seg.
8º Avelino Gonçalves (Beira) – 2.25,9 seg.
400 m – 1ª Série:
1º Alves da Silva (LM) – 49,8 seg.
2º Manuel Mendes (LM) – 50,4 seg.
3º Domingos Langa (LM) – 51,0 seg.
27 e 28.06.1975 – Torneio Internacional comemorativo da Independência de Moçambique
400 m – 2ª Série:
1º Hanza Ali (Tanzânia) – 50,4 seg.
2º Solochi (Zambia) – 50,9 seg.
3º Domingos Langa (Moç.) – 51,0 seg.
4º Carlos Baptista (Moç.) – 52,4 seg.
800 m:
1º Filbert Bayi (Tanzânia) – 1.51,9 seg.
2º Fernando Marino (Moç.) – 1.58,6 seg.
3º Charles Solochi (Zambia) – 1.59,3 seg.
4º Domingos Langa (Moç.) – 1.59,6 seg.
5º Carlos Baptista (Moç.) – 2.02,1 seg.
6º Yosufu Hatibu (Tanzânia) – 2.04,2 seg.
7º Aboobakar Bin (Moç.) – 2.05,5 seg.
4×400 m:
1º Tanzânia – 3.21,0 seg. – (Lutama Ibisi, Claver Kamani, Filbert Bayi e Hanza Alif)
2ª Zâmbia – 3.28,8 seg. – (Charles Solochi,G. Phiri, F. Muchanga e B. Molomba)
3º Moçambique – 3.27,3 seg. – (Domingos Langa, Carlos Baptista, Manuel Mendes e Alves da Silva)
Melhores marcas do atleta Domingos Langa:
100 m – 12,2 seg.
200 m – 23,9 seg.
400 m – 50,7 seg.
400 m Barreiras – 60,1 seg.
500 m – 1.06,2 seg.
800 m – 1.57,7 seg.
1500 m – 4.13,5 seg.
4×100 m (CFM) – 46,3 seg.
4×400 m (CFM) – 3.23,3 seg. – Recorde de Moçambique.
4×400 m (Seleção) – 3.24,1 seg.
4×800 m (CFM) – 8.19,5 seg. – Recorde de Moçambique.
3 Comentários
Manuel Martins Terra
Mais um grande campeão, que deixou o seu nome gravado na história do Atletismo em Moçambique, e muito bem descrito pelo Vítor Pinho.
ABM
Artigo detalhado e pesquisado sobre um campeão que eu quase desconhecia. Parabéns ao Víctor Pinho.
Victor Pinho
Muito Obrigado.