Parabéns e felicidades Samuel – Por João Santos Costa

PARABÉNS  E  FELICIDADES  SAMUEL

Em meu nome, e no de toda a família do “Bigslam”, quero dar-te os parabéns pelo teu aniversário no dia 3 de Outubro! 

Desejo-te muitas felicidades e que passes um dia feliz na companhia de todos os que te são queridos. Que cada ano seja sempre melhor que o anterior e, se possível, que passem mais devagar. Digo-te isto porque, como já certamente notaste, os anos a partir de certa idade tendem a passar demasiado depressa!

Estendo as minhas felicitações à obra meritória e digna de realce que realizaste na linda Figueira da Foz, tua cidade de acolhimento (digo acolhimento, porque a nossa cidade do coração, sei qual é!). Obra essa que reflecte o teu esforço e dedicação enquanto grande desportista, treinador, dinamizador e conselheiro. Acredito que, mais cedo do que tarde, a autarquia e/ou os demais Figueirenses irão materializar esse reconhecimento através de uma homenagem pública inteiramente justificada.

Termino com votos que daqui a um ano estejamos novamente todos juntos a celebrar a passagem de mais um aniversário.

Agradecimento aos desportistas moçambicanos da tua modalidade, o basquetebol! (1) 

No Moçambique dos finais dos anos cinquenta do século passado registava-se o apogeu do hóquei em patins, fruto de uma projecção internacional até então inédita. Se bem que tal projecção levou uma falange significativa de jovens a praticar esse desporto, outros houve que adoptaram uma posição de “outsider”⁽²⁾, encantados por outra modalidade que até aí tinha estado praticamente apática, sem brilho e adormecida.

Em boa verdade, podemos afirmar que com a “retirada de palco”, que se registou nos anos sessenta, dos grandes nomes do hóquei, embora aparecessem outros de bom nível, o certo é que este nunca mais se reencontrou e começou a perder grande parte do “esplendor” que até aí tinha conseguido, colocando em cheque todo o desporto moçambicano! Os jovens desportistas perdiam o interesse, e os pavilhões começaram a perder as enchentes de outrora. Quando pensávamos que nos esperava uma longa travessia no deserto… puro engano! Surge em força a geração “outsider” com grandes valores a despertar e a dinamizar essa outra modalidade: O basquetebol!

A partir daqui, a maior parte da juventude volta a ter uma modalidade de referência no desporto, com as bancadas a voltarem a encher-se de adeptos e simpatizantes, tornando quase obrigatória a presença assídua dos jovens nos jogos. Todo este movimento inicia uma nova etapa, e consegue novamente dinamizar todo o desporto Moçambicano.

Quero agradecer-vos publicamente pelas gratas recordações que guardamos dos grandes jogos com que nos brindaram. Também pelo brio, postura e garra de que faziam gala em campo. Atitudes que conquistaram o respeito e admiração de adversários, colegas, treinadores e espectadores.

Bem hajam!

(1)- Este é o meu ponto de vista da evolução da modalidade, desde finais dos anos cinquenta até meados dos anos setenta do século passado.

(2) – À parte; por fora.

Como prenda de aniversário colectiva, peço-te o favor de partilhares connosco, se assim entenderes, algumas fotos desta modalidade. Particularmente aquelas que te pareçam mais representativas do peso que o basquetebol teve no desporto Moçambicano. Poderás intercalá-las com o texto, se assim te convier.

Um abraço a todos os desportistas, e à “grande família do Bigslam”.

Para nós, com o Bigslam o mundo já é pequeno!

Por: João Santos Costa

Comentários: