Frederico Morais, um ídolo do basquetebol moçambicano!
Por João de Sousa
Quando entrei para as Produções “Golo”, nos anos 60, já Frederico Morais brilhava no Desportivo. Brilhava ao lado de outros nomes consagrados dos alvi-negros, tais como Eduardo Branco, Sotero Rebelo, Humberto Pinto, Carlos Alemão, Álvaro Santos, Manuel Lima, Ramiro Teixeira, Benjamin Ferro ou os irmãos Fabre. Do desportivo daquele tempo relatei jogos. Transmiti a emoção de cada partida, de cada lance, de cada jogada.
Hoje, volvidos estes anos todos, o Samuel de Carvalho do BigSlam desafiou-me a entrevistar Frederico Morais, o “languana” do Desportivo que contribuiu em muito para o desenvolvimento da modalidade no seu clube do coração e não só.
Em época de confinamento, a tecnologia actual permitiu que (à distância) eu perguntasse e o Fred respondesse. É esse bate-papo que partilho convosco, no dia em que Frederico Morais comemora 83 anos de idade.
Teu nome completo, data e local de nascimento?
Chamo-me Frederico Luis Morais. Nasci no dia 29 de Junho de 1937, na Casa de Saúde do Dr. Casqueiro, que ficava situada no princípio da antiga Av. Pinheiro Chagas (hoje Eduardo Mondlane), do lado esquerdo, no sentido Polana-Alto Maé. Creio que, depois da Independência de Moçambique aquelas instalações passaram a ser ocupadas por um Departamento dos Serviços de Migração.
Em relação à minha ancestral idade, devo dizer-te que sou descendente de um avô paterno, lisboeta de gema, de seu nome José Maria Morais, linotipista de profissão, que trabalhou em vários jornais diários da capital portuguesa. Em 1908 e contratado pela Imprensa Nacional, embarcou para Lourenço Marques onde aportou ao cais Gorjão no dia 27 de Dezembro desse ano. Na Imprensa Nacional foi colega de trabalho, entre outros, do pai do José Craveirinha.
Casei em Lourenço Marques, no dia 3 de Junho de 1967. Um ano depois e a pedido dos meus sogros – Daria e Orlando Pais Mamede, casámos na igreja católica de Santo António da Polana, e ao mesmo tempo batizámos o nosso filho Rui Morais entretanto já nascido.
Onde moravas?
Na data do meu nascimento os meus pais residiam na Avenida Brito Camacho, hoje Av. Patrice Lumumba.
Depois residi na Duquesa de Connaught, junto ao Ateneu Grego, actual Palácio dos Casamentos. A minha terceira moradia foi na Av. Afonso de Albuquerque (agora Av. Ahmed Sekou Touré). Ainda em solteiro e vivendo com os meus pais residi na Rua de Nevala (Av. Kwame Nkrumah). Finalmente depois de casado voltei à Duquesa de Connaught, no Prédio Horizonte e finalmente no bairro da Sommerschield, junto ao campus da Universidade Eduardo Mondlane.
Qual foi o teu percurso escolar – escola primária, escola secundária?
Fiz a minha instrução primária ate à terceira classe, no Colégio Europeu. Era uma Escola de Freiras Alemãs que tinha um ensino considerado de alto nível. Posteriormente, o colégio fechou, dizem que por interferência das Irmãs do Barroso, que consideraram o Colégio Europeu uma concorrência desleal, e também por ser uma instituição alemã, naturalmente inoportuna durante a II Guerra Mundial. Perante esta situação a minha quarta classe foi feita numa escola oficial muito popular, a Rebelo da Silva, na Polana
onde tive como colega o Gilbert Wilson, oriundo duma família famosa de desportistas Moçambicanos.
O Bétinho acabou por ser um dos meus amigos, pela vida fora. No Liceu por exemplo, andamos sempre na mesma turma. Era a turma dos cábulas.
Em adultos continuamos a estar muito ligados, não só na vida privada, mas também como adversários na actividade desportiva. O Bétinho no Atlético e eu no Desportivo. Ambos fizemos o quinto ano nas secções de Letras e Ciências. Mais tarde, e a trabalhar, ainda me voltei a matricular para completar o terceiro ciclo, o que se não concretizou, por se tornar incompatível com a minha vida profissional e desportiva.
Alguns dos teus colegas de escola foram teus colegas de basquetebol?
Que me lembro só o Gilbert Wilson (Bétinho) e o Carlos Leitão. Como adversários tive muitos mas mais inclinados para o futebol, hóquei em patins e atletismo.
Em que empresa trabalhaste?
Depois de concluir o segundo ciclo, não quis estudar mais, e resolvi começar a trabalhar. Nos anos 50, facilmente se conseguia trabalho. Assim em Outubro de 1955, arranjei emprego na Shell.
Ali fiquei durante 18 anos. Seguidamente trabalhei 2 anos na BP Southern África. Reformei-me destas duas companhias, após 20 anos. Entrei numa reforma deferida. Entretanto vim para a África do Sul, onde submeti um pedido de residência permanente. E aqui cheguei no dia 30 de Junho de 1977.
Praticaste basquetebol ou também outra modalidade?
Só pratiquei basquetebol. Tentei o futebol, mas a minha carreira foi efémera. Lesionei-me logo no primeiro jogo oficial que fiz, em que alinhei pelos juniores do Desportivo B, contra o Desportivo A, e, curiosamente, numa jogada com o meu bom e grande amigo Hermínio Barreto. Dizem que há males que vêm por bem, e este foi um deles, até porque nunca tive jeito para o desporto rei.
Alguém te influenciou a praticar basquetebol ?
Sim, um colega de liceu chamado Artur Rosário que me levou para o Desportivo tinha eu 10 anos e frequentava o primeiro ano do então Liceu Salazar. Representei este Liceu em diversas modalidades desportivas.
Jogaste só no Desportivo ou num outro clube ?
Joguei no Desportivo de 1947 a 1967,
depois Académica de Lourenço Marques até 1969.
Como aconteceu a mudança de Clube, do Desportivo para a Académica?
Por incompatibilidade com a Direcção do Clube, naquela altura dirigida pelo José Manuel Lobo Coelho. Essa minha saída do Desportivo foi muito controversa. Houve sócios e amigos do meu clube do coração que cortaram relações comigo, pois consideravam-me uma figura intocável e que ‘por isso mesmo permaneceria “ad aternum” naquele clube. Quero no entanto afirmar que os meus dois últimos anos na Académica, foram inesquecíveis. Ali fui recebido de braços abertos pela Direcção bem como pelos colegas de equipa.
Nessa equipa da Académica alinharam grandes nomes do Basquetebol Moçambicano e Português, tais como, Adriano Baganha (mais tarde selecionador Nacional Português), Diogo Amoroso Lopes, Quim Neves, Quen Guy, Mota Lopes, Carlos Neves, etc.
Época 1967/68 – Seniores
1ª Equipa da A.A.M.
Em cima: João Moita, Luis Pinto Coelho, Joaquim Neves, Frederico Morais, Mota Lopes, Eduardo Branco “Becas” e Serranito (Massagista).
Em baixo: Diogo Amoroso Lopes, Chong, Carlos Neves e Fernando Almeida “Pinóquio”.
Porque é que escolheste o Desportivo para início da tua actividade desportiva?
Escolhi o Desportivo não só porque fui levado por um colega de liceu, mas porque o meu DNA tal ditava. O meu pai praticou futebol e basquete, ainda nos seus primórdios, no Desportivo, do qual era adepto fervoroso (diria mesmo que era “doente”). Portanto o meu futuro desportivo não podia ter outra alternativa. Estava inevitavelmente traçado.
Lembro-me que assisti à inauguração da piscina do Desportivo (GDLM), tendo participado na prova de 33 metros bruços.
No Desportivo jogaste em todas as categorias?
Sim, joguei em todas as categorias e em todas elas fui campeão.
Falando especificamente da equipa de Seniores do GDLM, quem foram os teus companheiros de equipa?
Tantos tão bons e talentosos que é difícil mencionar todos. Vou nomear alguns, como por exemplo Eduardo Branco (Becas), Sotero Rebelo, Joaquim Neves, Carlos Alemão, Álvaro Santos, Roberto Campos Ferreira, Humberto Pinto, Manuel Lima, Ramiro Teixeira, Chico Ferreira, Benjamin Ferro, os irmãos Fabre, Manuel Braga.
Qual dos teus companheiros mais te impressionou?
Eduardo Branco, Sotero Rebelo, Quim Neves, Carlos Alemão, Álvaro Santo, Manuel Lima, Humberto Pinto e Benjamin Ferro.
Tens ideia de quantos títulos ganhaste, jogando basquetebol?
Sim perfeitamente: Infantis – 2,
Época 1952/53 – Infantis
• Campeão Distrital L. Marques
Em cima: Romão Félix “Parafuso”, C2?, C3?, Alberto Correia Mendes (Treinador), C5?, António Marques.
Em baixo: Arlindo Tavares “Mandioca”, B2?, B3?, Álvaro Santos “Varito”, Frederico Morais “Fred”, Guilherme Soares.
Juniores – 2,
Época 1953/54 – Juniores
• Campeão Distrital L. Marques
Em cima: Álvaro Santos “Varito”, Carlos Tavares, Frederico Morais, António Silva Graça e Valentim.
Em baixo: Arlindo Tavares “Mandioca”, Mário Azambuja, B3? e António Jorge.
Seniores – 10. Nos 12 anos que joguei na equipa principal do Desportivo, (de 1955 a 1967) só perdemos 2 campeonatos, um contra o Ferroviário e outro contra o Sporting.
Época 1956/57 – Seniores
• Campeão Distrital L. Marques
Em cima: Correia Mendes (Treinador), Frederico Morais, Benjamim Ferro, Guilherme Soares, Sotero Rebelo, C6?, C7?.
Em baixo: Pedro Santos, Roberto “Bob”, Álvaro Santos “Varito” e Benjamim Ferro.
Época 1958/59 – Seniores
• Campeão Distrital L. Marques
Em cima: Pedro Santos, Eduardo Branco “Becas”, Benjamim Ferro, Frederico Morais, Sotero Rebelo.
Em baixo: Roberto “Bob”, Jean Fabre, Ramiro Teixeira, António Marques “Tonecas”, Carlos Alemão.
Época 1958/59 – Seniores
(Taça de Portugal “Campo da Constituição” – F. C. Porto x Desportivo)
Em cima: Roberto “Bob”, Frederico Morais, Sotero Rebelo, Eduardo Branco “Becas”, Benjamim Ferro.
Em baixo: Carlos Alemão, Ramiro Teixeira, António Marques “Tonecas”, Manuel Martins.
Época 1958/59 – Seniores
Jogo Desportivo LM x Palmeiras do Brasil – Campeão Paulista (invicto)
Época 1960/61 – Seniores
• Campeão Distrital L. Marques • Campeão Provincial Moçambique
Em cima: Jorge Brites (Treinador), Eduardo Branco “Becas”, Frederico Morais, Benjamim Ferro, António Marques “Tonecas”, Sotero Rebelo, Jorge Viegas (Seccionista).
Em baixo: Marrafa, Manuel Martins, Ramiro Teixeira, Carlos Alemão, Eurico Perdigão.
Ano de 1961
Almoço de campeões no GDLM
Época 1962/63 – Seniores
• Campeão Distrital L. Marques • Campeão Provincial Moçambique
Época 1962/63 – Seniores
• Campeão Distrital L. Marques • Campeão Provincial Moçambique
(Campeonato Nacional e Taça de Portugal – Lisboa)
(Fábrica de Calçado “Tétis” – S. João da Madeira – 29.06.63)
Época 1964/65 – Seniores
Em cima: Manuel Lima, Aurélio Vaz, Humberto Pinto, Alfredo Neves (Treinador), Eduardo Branco “Becas” e Joaquim Neves.
Em baixo: Fernando Fernandes, Álvaro Santos “Varito”, João Silva, Frederico Morais e Mota Lopes.
Quem foram os teus treinadores?
José Lopes, Alberto Correia Mendes, Jorge Brites, e Tenente Coronel Alfredo Neves.
Qual foi o treinador que mais te marcou?
Alberto Correia Mendes e Tenente Coronel Alfredo Neves.
Para ti qual foi a equipa mais difícil de defrontar?
Em Moçambique foi o Sporting
e em Portugal foi o Benfica.
E qual foi o jogador mais difícil de marcar?
Foram vários. O Nelson Serra (Sporting LM), o Mário Mexia (Académica de Coimbra), Joaquim Carlos (Sport Lisboa e Benfica), Nick Nakios (Panathinaikos e Corinthians) e Jatyr (Palmeiras).
De todos os jogadores que defrontaste, bem como os da tua própria equipa, qual foi para ti o mais completo?
Vou começar por mencionar os que jogavam fora de Moçambique e que foram, Jatyr do Palmeiras, Nick Nakios do Panatinaikos e Corintians, o Mário Mexia da Académica de Coimbra e o Joaquim Carlos do Benfica. Dos que jogavam em Moçambique, destaco como mais completos o Mário Albuquerque, Nelson Serra, Mário Machado e Lenine. Do meu clube, quero referenciar o Carlos Alemão, Eduardo Branco (Becas), Paulo de Carvalho, Benjamin Ferro, Manuel Lima e Quim Neves.
No teu tempo vários foram os americanos que vieram para Moçambique. Isso foi benéfico para o nosso basquetebol ou não?
Durante o meu tempo não veio nenhum americano para Moçambique. Eles começaram a aparecer em 1969, ano em que abandonei a prática da modalidade. Desde essa altura eu nunca mais entrei num campo de basquetebol. Ouvi falar do Frank Martiniuk no Desportivo
bem como do americano da Académica que, se a memória não me falha se chamava Greg Howard.
Podes mencionar nomes de alguns árbitros de basquetebol que mais te agradaram?
Posso. Luís Pina, A. Marques (Mussolini) e também Claudino Ribeiro.
Jogaste pelas Seleções?
Joguei em todas as seleções, nomeadamente de Lourenço Marques, Naturais e de Moçambique.
Época 1956/57 – Seniores – Seleção L. Marques
“Seleção L. Marques (72) x Natal (22) – Estádio do Malhangalene – 24.11.1956”
Em cima: Fausto Salvatore (Massagista), Hélder Silva, Eduardo Branco “Becas”, Frederico Morais, Labistour Alves, Sotero e Correia Mendes (Treinador).
Em baixo: Pedro Santos, Fernando Fernandes, António Fonseca, Álvaro Santos “Varito”, B5? e Guilherme Soares.
Ano de 1958 – Seniores – Selecção Naturais Moçambique
“Selecção Naturais de Moçambique X Palmeiras (Brasil)”
Em cima: Luis Pina (Treinador), Frederico Morais, Eduardo Branco “Becas”, Francisco Marques, Guilherme Soares, Labistour Alves.
Em baixo: Benjamim Ferro, Manuel Simões “Lecas”, Hélder Silva, Américo Ferreira Silva, R. Ferreira.
Época 1958/59 – Seniores – Selecção L. Marques
“I África do Sul (42) x (72) Selecção L. Marques” – Port Elizabeth – 04.10.58
Em cima: Jorge Brites (Dirigente), Humberto Pinto, Labistour Alves, Armando Silva, Frederico Morais, Eduardo Branco “Becas”, Alfredo Cardoso (Treinador).
Em baixo: Sotero Rebelo, António Fonseca, Hélder Silva, Manuel Simões “Lecas”, Edmundo Carreira “Bébé”.
Época 1959/60 – Seniores – Selecção L. Marques
Em cima: Rui Duarte (Treinador), Frederico Morais, Francisco Marques, Humberto Pinto, Sotero Rebelo, Luis Lopes, Eduardo Branco “Becas”.
Em baixo: Roberto Ferreira, Hélder Silva, Alberto Rodrigues, Américo Silva, Guilherme Soares, Pedro Santos.
Época 1960/61 – Seniores – Selecção L. Marques
Em cima: Correia Mendes (Treinador), Frederico Morais, Eduardo Branco “Becas”, Fernando Fernandes, Ip Chiu Ah, Humberto Pinto, Sotero Rebelo, C8?, Luis Pina (Treinador).
Em baixo: Hélder Silva, Francisco Marques, Benjamim Ferro, Sérgio Carvalho, Carlos Alemão, Guilherme Soares.
Fiz também um jogo pela Selecção Nacional Portuguesa contra o Brasil em 1966, nos III Jogos Luso-Brasileiros. Este jogo foi disputado no Pavilhão do Sporting, onde perdemos por uma diferença de 10 pontos. Da Selecção Portuguesa, faziam parte 7 moçambicanos, 4 jogadores da então Metrópole e 1 angolano, o Agostinho jogador do Benfica de Luanda.
Que digressões efectuaste?
Fiz várias, tanto pelo Desportivo como pelas Selecções. Joguei na África do Sul, na antiga Rodésia, em Angola e em Portugal Continental.
Quais os momentos marcantes da tua vida desportiva?
O Primeiro Torneio da Páscoa em 1964 representando o meu clube, e no qual tomaram parte três equipas continentais, o Sporting, Benfica e Académica de Coimbra, duas equipas moçambicanas, Desportivo e o Sporting, e uma sul africana, o Corinthians, recheada de vários jogadores do Panathinaikos que haviam fixado residência na África do Sul. Este Torneio foi disputado durante uma semana. Nós derrotamos todas as equipas intervenientes.
Época 1963/64 – Seniores
(Vencedores do Torneio Internacional da Páscoa – Torneio da África Austral)
Em cima: Humberto Pinto, Alfredo Neves (Treinador), Frederico Morais, Eduardo Branco “Becas”, Manuel Lima, Manuel Martins, Nailineu (Massagista).
Em baixo: Joaquim Neves, Mota Lopes, Benjamim Ferro, Carlos Alemão.
O treinador do Benfica e da Selecção Portuguesa era o Professor Teotónio de Lima que no fim do torneio fez uma selecção dos participantes. Eu fui integrado no cinco base. Foi um momento alto na minha carreira desportiva da qual muito me orgulho.
Outro momento importante foi o ter representado a Selecção Nacional nos III Jogos Luso Brasileiros em Moçambique (L. Marques) em 1966.
Participei num jogo nas meias finais da Taça de Portugal, realizado em Santarém contra o Benfica em que perdemos por um ponto. Depois de uma arbitragem flagrantemente caseira, o Carlos Alemão foi expulso logo nos primeiros minutos de jogo depois de uma provocação do jogador José Alberto. O Quim Neves também partiu um braço. Foi um jogo inesquecível que bem podíamos ter ganho. E se tivéssemos ganho seria meio caminho andado para a conquista de tão cobiçado troféu, que infelizmente nunca trouxemos para a nossa terra.
Que mensagem queres deixar para os mais velhos e para os praticantes mais novos?
Para os mais novos desejo-lhes sucessos na prática de uma modalidade que é considerada por todos como um desporto por excelência e que depois do futebol, é o mais praticado em todo o mundo, nomeadamente na América, Europa, Ásia e África. Há jogadores do nosso continente que estão a ser cobiçados por esse colosso que é a NBA. Persistência, muito trabalho e também muito sacrifício aliados a algum talento, é o caminho certo para sucesso.
Para os meus queridos e saudosos amigos madalas, que continuem a reunir e a confraternizar em belos repastos, cujas imagens tenho visto no BigSlam e que bastante aprecio. Um abração saudoso do “madala” Fred, para todos vós e para as vossas famílias.
Para ti João, para o “BigSlam” e especialmente para o Samuel de Carvalho, um muito obrigado por me terem proporcionado esta simples entrevista, que me fez regressar a um passado já tão distante, mas sempre muito próximo pelas recordações, algumas já bastante ténues mas significativas para a minha formação como desportista e ser humano. BAYETE!
Parabéns Fred pela passagem dos 83 anos de idade. Votos de parabéns e muita saúde.
Nota: O Samuel de Carvalho e eu agradecemos ao Frederico Morais pela disponibilidade e ao seu filho Rui, pela inestimável colaboração prestada, sem a qual seria difícil trazer para este espaço as histórias de desportista e de vida duma grande figura do desporto moçambicano e do basquetebol em particular. Bem hajam aos dois.
11 Comentários
Celia Stichini Quartin
Nunca pratiquei basketball, nem fui do Desportivo, no entanto, ia ver os jogos sempre que podia, pois a maioria dos praticantes dessa fantástica modalidade, eram meus amigos e muito conhecidos!. Fico contente por seres lembrado, quem poderá esquecer o Fred, o No. 7 do Desportivo e não só,mas sempre o No. 7. Um abraço!
Rui Morais
Agradecimento em Diferido pelo meu Octagésimo Terceiro Aniversário:
Venho com algum atrazado não programado, agradecer a todos aqueles que, naquela data, de uma forma ou de outra, se lembraram a minha provecta idade, o que sinceramenta agradeço. Nunca me tendo passado pela mente, que tivesse tantos e tão bons amigos e amigas.
Comoveu me e transcendeu todas as expectativas e não o podendo fazer pessoalmente, tal como seria o meu maior desejo, faço o atravez do Facebook.
Assim, em primeiro lugar, quero destacar os nomes dos meus bons amigos, as forças impulsionadoras do Bigslam, Joao de Sousa e Samuel Carvalho, e também o Rogerio Carreira sem os quais me teria sido impossivel abraça-los a todos vós, amigos do coração.
1. Colegas, companheiros e adversários do desporto que eu sempre adorei.
2. Filhos, filhas e parentes de ex companheiros, e também amigos e amigas do Liceu Salazar.
3. Filhos e filhas de ex companheiros das empresas onde trabalhei, Shell e BP.
A todos eles e elas, e me perdoem se de alguém me esqueci. Desejo tudo do melhor, com muita saúde e um abração de grande amizade.
Fred Morais
Victor Carvalho
Freedy é bom saber-te bem. Claro que foste uma referência no desporto de Moçambique e Portugal, eu privei contigo mais tarde em Maputo, a quando das tuas idas de SA a Maputo, era ainda nessa altura um teu admirador e obrigado pela tua amizade, foi entre 1995 e 1998 aquando do meo contrato de trabalho com o Estado português.
Um grande e apertado Abração
Victor Carvalho
Philippe Gariso
Boa noite, lembro me de si na Shell e na Bp. O meu pai era o eng. Gariso chefe dos serviços técnicos, falecido há 2 anos com 93 anos. Abraço e saúde
Manuel da Silva
Faço minhas as palavras do estimado amigo António Amorim Lopes.
(1) Obrigado ao infatigável JOÃO DE SOUSA as maravilhosas lembranças da grandiosa terra de Moçambique; um obrigado extensivo ao samuel.
(2) Parabéns ao grande desportista que foi Frederico Morais (Fred), uma figura do basquetebol moçambicano e que hoje comemora o seu 83º aniversário.
https://www.youtube.com/watch?v=V43qtAxQcxQ
(3)Um agradecimento ao seu filho Rui, pela inestimável colaboração prestada, sem a qual seria difícil trazer para este espaço as histórias de desportista e de vida duma grande figura do desporto moçambicano e do basquetebol em particular.
Maria Tereza ( Zita) Domingues novaes
Adorei ler esta entrevista e o reviver da minha infância e juventude pois não perdia um jogo do Desportivo para ver o meu tio, o Becas. Obrigada pelas lembranças. Adorei e muitos parabéns.
Nena Gaspar Morgado
Um enorme abraço de Parabéns pelo teu dia especial hoje, e faço-o em nome do meu Pai, Vitor Gaspar, que já partiu, e que muito admirava o seu amigo Fredy. Certamente serias recordado. Votos de muitos mais com Saúde.
António Amorim Lopes
OS MEUS SINCEROS PARABÉNS AO FAMOSO DESPORTISTA FREDERICO MORAIS PELO SEU 83º ANIVERSÁRIO NATALÍCIO. TIVE O PRAZER DE O VER JOGAR NA LINDA E GRANDIOSA CIDADE DE LOURENÇO MARQUES, PRESENTEMENTE DENOMINADA CIDADE DO MAPUTO. AGRADEÇO MAIS UMA VEZ A BIGSLAM E AO INFATIGÁVEL JOÃO DE SOUSA AS MARAVILHOSAS LEMBRANÇAS DA GRANDIOSA TERRA DE MOÇAMBIQUE QUE NOS MITIGAM AS SAUDADES QUE DELA TEMOS.
QUANTO AO ANIVERSARIANTE FREDERICO MORAIS DESEJAMOS QUE O SEU ANIVERSÁRIO SE REPITA POR LONGOS E ABENÇOADOS ANOS COM SAÚDE E MUITA FELICIDADE.
ABM
Entrevista monumental.
ABM
Isabel Marques
Antes de desejar um FELIZ ANIVERSÁRIO a este Senhor que, desde pequenina, ouvi o seu nome, como sendo um grande AMIGO de meus pais, gostaria de realçar o seguinte:
– Em 1998, na minha primeira ida a Maputo, após a independência, e na companhia de meu falecido pai António Marques (Tonecas), encontrámos o Fredie, no atual Restaurante Mundo’s, que fica na esquina da antiga Pinheiro Chaga, com a António Enes. Claro está que os abraços e felicidade entre os dois foi manifestada com palavras de bons momentos passados naquela cidade, que tantas recordações lhes traziam. É de salientar que os dois estavam a viver na África do Sul e encontravam-se assiduamente, porém, tal encontro, na cidade que os tornou amigos, era bem mais emocionante e caloroso.
Por mim e também invocando a memória de meu pai (Tonecas), que certamente não deixaria passar este dia em vão, desejamos-lhe um FELIZ ANIVERSÁRIO e que o possa repetir por muitos mais, repletos de saúde, junto de todos os seus. PARABÉNS.
Rogerio Levy Fonseca
Grande Companheiro de Conversas e de Brincadeiras.,como e teu Style.
Gostei de te ouvir…apesar de estares emocionado com o Matabicho do
Rui……GOSTEI……
Muitos Parabens por este DIA……Felicidades…
Depois do Covid foi a Jhb e almoçamos no Luis Ferreira.
Aquele Abraço Amigo de Longa Data e de tantas Labutas Maputenses….