O sentimento que trazemos dentro de nós, por casos; factos ou acontecimentos agradáveis que tenham ocorrido connosco, e que nos marcaram para sempre, estando como tal, indelevelmente gravados nos nossos corações, é o que eu poderia definir de Saudade.
E se “recordar é viver”, porque não fazer uma viagem ao passado, em forma imaginária claro, já que física não pode ser?
Contudo, e como quem espera, sempre alcança, eu ainda não perdi a esperança de um dia lá poder voltar, quanto mais não seja por um curto período, e ao chegar a Maputo, num gesto simbólico, abrir os braços como que a abraçar aquela Cidade que um dia me viu nascer e crescer, e a agradecer o reencontro.
Como é evidente, as pessoas do meu tempo que ainda vivem em Maputo, não terão tantas saudades quantas têm aqueles que já lá não vivem.
Muito embora o tempo passado jamais voltará para todos, eles, pelo menos por ainda se encontrarem lá, estão pelo menos no local onde as coisas aconteceram, e que podem revisitar a qualquer momento.
Para aqueles que como eu, vivem bem longe, saudades, essas, temos aos montes.
Antes da publicação do artigo anterior, tive o cuidado de falar com o responsável do BigSlam a quem dei a conhecer o meu projecto.
Ficou combinado na altura, que se o artigo fosse extenso, seria, talvez, dividido em duas publicações.
Assim sendo, decidi fazer um artigo mais pequeno, por dois motivos:
Primeiro, porque ao fazer um artigo longo, seria fastidioso para quem o lesse, e em segundo porque ao se dividir em duas publicações, perder-se-ia um pouco o “fio a meada”.
Assim, mesmo antes da publicação do primeiro artigo, já o segundo estava na “forja”.
E como “o prometido é devido” aqui está o SAUDADES DA SAUDADE II.
Um dos comentários que recebi do meu amigo José Campos, ele referia-se à praia da Polana. Pois não foi por esquecimento que deixei de fazer alusão a esse pormenor, como a muitos mais que agora apresento.
Quem não tem saudades daquela praia?
Um misto de praia e campo, onde as famílias logo pela manhã, iam à praia com o farnel já preparado. Utilizando aquelas mesas de pedra, tendo sempre o cuidado de guardar bem tudo o que levavam, não fosse algum dos muitos macacos, “ inadvertidamente” se apoderasse.
O banho nas águas do Indico, esse, ficava entre uma “bejeca a transpirar” para os mais velhos,e uma perninha de frango a cafreal, daquele temperado com alho, limão, piri-piri e assado no carvão. Para os mais novos um refresco.
Aliás um frango que só os Laurentinos sabiam preparar.
Ainda me lembra de ir à praia com a minha mãe e meus irmãos, de farnel na mão, e as chamuças que minha mãe tão bem fazia, acabavam por ser divididas pelos vizinhos do lado.
Mais à frente o Dragão D’Ouro de que já falei, e logo a seguir o Miramar, onde aqueles que iam sozinhos a praia, tomavam as suas refeições.
(Interior do Miramar – Foto de João Almada)
Junto a praça fronteiriça, o Parque de Campismo.
Agora minhas Senhoras, com o devido respeito que tenho por vocês, peço por favor que saltem o parágrafo que se segue.
Isto porque o assunto que abordo a seguir só a homens diz respeito.
Não vão vocês depois, puxarem as orelhas dos vossos maridos por se terem comportado mal.
É que ali, nós, os adolescentes íamos apreciar a “bifas” que vinham acompanhadas dos Pais, em férias, os quais vinham ávidos de “ cerveja e camarão”. E… mais não digo!
Obrigado por terem saltado de parágrafo.
Mesmo assim para aquelas que ainda deitaram o “rabo do olho”, devo dizer-vos que não entenderam nada… não foi? Coisas de homens, minhas queridas.
Quem não se lembra do Mini Golfe e dele não tenha saudades?
Onde além de se jogar uma partida de golfe, ainda se comia bem, como por exemplo o Rosbife à Inglesa que eu adorava.
Mal sabia eu que por ironia do destino, viria mais tarde a viver no País do rosbife, ou seja o Roast Beef que normalmente é servido nos restaurantes ao domingo, como sendo o Sunday Roast. Umas fatias de carne tão finas, tão finas, que quando colocadas à frente dos nossos olhos, consegue-se ver Maputo do outro lado. Enfim!
Continuando mais a sul, o local onde o peixe era vendido aos molhes, junto a Estrada que ia dar ao Campo do Benfica e as Mahotas.
Praticamente no final da Avenida Marginal, um dos restaurantes do melhor camarão assado e amêijoa da Cidade, muito embora houvesse outros pratos no menu: O Costa do Sol.
Quem não se lembra do célebre “passeio dos tristes”, ou seja uma volta de carro pela Marginal, aos domingos à tarde?
Uma paragem nas palhotas ou “velhinhas” como era chamado, não me lembro bem, para tomar um chá e comer uma fatia de bolo. Depois, de novo o regresso à estrada até ao Zambi, Edifício da Fazenda, e aí terminava o passeio.
Sempre ao som do “Guiando e Ouvindo Musica” magnificamente trazido a nós pelas Produções Golo.
Da mesmo forma aos domingos de manhã, era o “Encontro às Dez”.
Era assim a vida que levávamos. Calma, com tempo que chegava para tudo e todos.
Sem o “stress” que hoje se vive.
Também para ajudar a que isso acontecesse, contava muito não ter esta coisa que hoje se chama de cibernética.
Não havia telemóveis, televisão, nem internet.
Nos dias de hoje, vai-se a casa de alguém em visita. Estabelece-se uma conversação, mas com o aparelho da TV ligado, lá esta um rabo do olho no ecrã, e outro olho no amigo que está à frente.
O mesmo acontece se estivermos a falar com alguém; toca o telemóvel, e lá se foi a conversação. Quando se reata, já não se sabe bem de que é se conversava.
A internet apareceria mais em força nos anos 90. Foi aliás graças a esta plataforma de comunicação que hoje conseguimos contactar em fracção de minutos alguém em qualquer parte do mundo.
Mas não há duvida que a pacatez era a palavra chave.
Brincava-se com a ingenuidade de criança ou ainda já como adulto, mas sempre brincadeiras sãs e sem maldade.
Aliás não havia maldade em ninguém. Não significa que hoje não seja ainda assim, mas voltando ao passado era assim que acontecia.
Os Laurentinos e Coca-Colas, nascidos ou vividos lá, eram e são pessoas bastante abertas.
Se duas pessoas que lá estiveram encontrarem-se em qualquer parte do mundo, automaticamente se gera uma amizade sã e aberta.
Em menos de 15 minutos estarão os dois a tratarem-se por “tu”, e a saber da vida pessoal um do outro, como já se conhecessem há bastantes anos.
Não há dúvida, era outra coisa.
Não havia raças nem credos.
Tínhamos um regime político injusto e rígido, é certo, mas se não nos metêssemos com eles, eles também não se metiam connosco.
Sentava-se no Continental para estar ali uma tarde inteira apenas com um café e copo de agua. Falava-se em amena cavaqueira.
Não se falava da vida alheia, cuidava-se da própria.
Quem não se lembra do frenesim vivido no cais de Maputo, com os guindastes sempre “para cima e para baixo”.
Com o barulho característico de chapa a bater com chapa, e que não era nada mais do que as manobras das locomotivas a fazerem a composição dos vagões a fim de receber descargas dos navios. A porta no. 5 do Cais de Maputo, em plena Praça Mac-Mahon, hoje Praça dos Trabalhadores, apinhada de estivadores sempre à espera de trabalho temporário.
Quem não se lembra dos edifícios arquitetónicos tais como, a Fortaleza; a Casa de Ferro; a Igreja da Polana; o Município; a Catedral de Maputo.
Catedral onde eu perdi a minha liberdade: CASEI-ME!
Quem não se lembra de figuras emblemáticas da Capital.
Assim de repente lembra-me de Armindo Afonso, da Foto Coimbra, o que me chamava de Sousinha, porque segundo ele, Sousa era o meu irmão mais velho.
“…Tu, tu ainda és um “mufana”, pá…” Dizia ele.
Armindo Afonso carinhosamente chamado de “submarino”, porque segundo dizem, nas corridas matinais que fazia pela Marginal, descuidou-se e caiu ao mar no Clube Naval na zona cercada de rede.
Pelo menos foi o que me disseram e eu faço minhas as palavras que ouvi.
Do Emílio Teixeira, o célebre Malhanga, (já referido pelo meu irmão se não estou em erro), que sempre sentado em lugar estratégico nos estádios, mandava o grito de ordem, “Malhaaaannnnnga”, e podem crer que isto incentivava muito o moral da equipa.
Outra figura emblemática de Moçambique e que por certo se lembram.
De seu nome, Gabriel Estevão Mondlane. Altura: 2,45 metros.
Mais vulgarmente conhecido pelo Gigante de Manjacaze, e que pela mão do empresário Chora, correu o Mundo.
Aventura que começou no ano 1965 e que teve honras no Livro de Recordes do Guiness, considerado na altura como o Homem mais alto do Mundo.
Esteve pelo menos uma vez, “exposto” na montra do Reis & Basto, como se fosse peça de roupa, na Baixa da Capital, na Antiga Av. D. Luis (hoje Samora Machel), ali ao lado da Rádio Scala. Infelizmente, já não está entre nós.
Recordo-me dos gelados “esquimó” vendidos nos carrinhos ambulantes, com o funcionário vestido de branco e usando uma gaita (com um som típico) para sinalizar a sua chegada… mais tarde os gelados italianos na Avª Massano Amorim (hoje Avª Mao Tsé Tung).
Das cervejaria onde jorrava a cerveja, o vinho, os camarões, e em especial o frango à cafreal…
Da Imperial no Alto-Maé dirigida pelo Sr. Prudêncio que importava vinho de Sangalhos especialmete para o restaurante. Ainda me lembro, em garrafões de 20 litros. O vinho clarete da Imperial Vinícola.
O mesmo acontecia com a Laurentina, o Piri-Piri, o restaurante Coimbra junto ao Campo do Ferroviário, sendo que estes iam pelo vinho verde Casa do Campo.
Além dessas mais afamadas, haviam igualmente as Cervejarias de Bairro. Lembro-me por exemplo do Cordeiro, na Malhangalene, o qual importava vinho ás pipas de 500 litros.
E para aqueles que gostassem de uns camarões ou caranguejo cozido, bem regado com umas imperiais, porque não uma boa Marisqueira? Quer a da Baixa, quer a do Alto-Maé”
Noutras cervejarias, por dois ou três “fininhos”, saía-se com a barriga cheia e porque não dizer jantado, com os petiscos que nos davam. Tremoços, amendoim, dobradinha, camarão cozido, pipis…
À tardinha, lá ia eu, mais os meus amigos à Praça 7 de Março para ver o movimento das carreiras da Companhia de Transportes de Moçambique, de partida para a Matola, e como é óbvio, aquelas “bombocas” que lá viviam mas que trabalhavam na capital.
Aliás, tenho muito boas recordações daquela localidade.
Lembra-me da música que se podia ouvir aos fins-de-semana no restaurante da Matola-Rio. Lembram-se?
Saudades das vendedeiras ambulantes espalhadas quase por toda a cidade, algumas delas pregoando “ameeeeiiiijoa” (ameijoa) ou “macaaala” (carvão), outras fazendo do passeio o seu ponto de vendas, com uma esteira esticada no pavimento, tendo como balcão uma caixa de cartão.
Em cima, uma bacia de esmalte com o produto para vender, ou com um fogareiro onde se assavam “massarocas”…
(Foto de José Castro)
Algumas delas trazendo o bebé às costas, amarrados por uma capulana.
Eram, amendoins, castanhas de cajú, ou ainda tsinsiva. Lembram-se deste fruto seco? Se não, reparem na foto mais a direita.
E quando se perguntava, “quanto custa”, a resposta era “ Hi, patarão, é uma quinhenta”!
Algumas delas, menos tímidas, com a “mama” de fora a amamentar o bebé, a maioria deles todos gorduchos. Pudera, não fosse o leite materno o melhor alimento para bebés.
Saudades do Salão de Chá da Cooperativa em plena Av. Álvares Cabral, onde se tomava um chá e uma torrada de fiambre, ou ainda um bom gelado, já que segundo o slogan deles, o gelado era um alimento fresco, e não um refresco. Os chupas que vendiam na barraca que tinham dentro do Mercado Municipal, feitos com base em leite fresco, e com diversas cores consoante o sabor.
Como sabia bem naquele calor tórrido de Janeiro, aliás muito próprio de África, e ao preço de:
Depois de uma viagem de cerca de 20 minutos no “gasolina” desde Maputo, à Catembe…
…e andando cerca de quinze minutos a pé, os camarões no Diogo. Quem não se lembra?
Da Pousada Marisol, mais acima, de onde da esplanada podia desfrutar a imponente Cidade de Maputo com o prédio de 33 andares a dominar a vista.
Começavam as aulas, e lá íamos nós a correr a uma livraria pedir o cartão de estudante para obter descontos nos cinemas.
De igual modo, outra ida aos SMV – Serviços Municipalizados de Viação, para pedir; preencher; carimbar na escola, e depois devolver, a fim de obter o passe escolar.
Como é bom recordar aqueles momentos belos e inesquecíveis que se passaram connosco, e jamais serão apagados da nossa memória.
De recordar os tempos da nossa infância, da nossa adolescência, dos amigos que lá deixamos, e de outros que por força das circunstâncias estamos separados, encontrando-nos por vezes apenas casualmente.
Naquele tempo se se quisesse encontrar com alguém, era muito fácil.
Era apenas ir ao ponto de encontro: O Continental.
Saudades de ver carinhas “larocas” como as que seguem,
Não faço ainda parte do grupo do Samuel, nem tão pouco do meu irmão, pois não fui promovido a Técnico Superior de Lazer, por isso tenho que trabalhar por mais uns poucos anos para me reformar, mesmo assim, ainda tenho tempo para sonhar acordado…
E hoje, com o peso que a idade nos vai pondo em cima; com os cabelos a ficarem cada vez mais brancos e até já a escassearem, alguns já com o peito um pouco “descaído”, recordando tudo isto, faz aumentar o sentimento que trazemos dentro de nós, e de ter cada vez mais “SAUDADES DA SAUDADE”!
16 Comentários
Rui
AQUI RADIO CLUBE DE MOCAMBIQUE, A TRANSMITITR EM ONDAS CURTAS E MEDIAS. NAFREUQNCIA DE……………………
Pois nos nossos transistors ouvia-mos os programas da radio que eram mais ou menos assim
os programas mais populares tirando os notiiciarios diarios;
TERCA FEIRA….. programa de variadades as 21,00 horas que alem dos cantores tinham momentos das anedotes que todos os ouvintes gostavam
QUARTA FEIRA…. na estacao dom basquete, os reltos dos jogos
QUARTA FERIA… o Teatro em Sua Casa
QUINTA… um relato de hoquei em patins
SABADO… e mais um jogo de basquete
DONINGO… pela manah Encontro as dez
DOMINGO… missa da Se Catedral transmita pela radio
DOMIMGO A TARDE…….15,00 horas marchas militares e ligacao a Emissora Nacional para os jogod de futebo
DOMINGO A TARE… Guiando e ouvindo musica.
Desculpem, mas ja nao me lembro dos dias do programa…A HORA DAS VEDETAS…
Mas no domingo de manah tambem havia um programa tauromatico, e outro que se anunciava””” PERGUNTE O QUE QUIZER SOBRE TEATRO, ROGERIO PAULO….RESPONDE
Saudades…..
Alfredo da Silva Correia
Recordações de outros tempos. Como é bom reavivá-las… Obrigado a quem o faz.
jose alexandre russell
Caro amigo Fortunato, retratas bem aqueles tempos idos em Moçambique. De recordar ainda. aqueles que trocavam a voltinha dos tristes, por parar o carro debaixo das árvores ao pé dos lagos do Zambi, especialmente ao domingo, para ouvir os relatos de futebol cá da metrópole. Obrigado, e parabéns por nos fazeres voltar atrás no tempo. Abraço.
Maria Perez
Obrigada por este belo artigo! E pelas imagens .Belas recordações e nem sonhávamos vir a passar por inumeras perdas e dor ,de saudade tambem. Mas seria uma viagem que não faria mesmo que fosse fácil.
Sejam todos felizes e fiquem BEM!
Katali Fakir
Ói Fuato, valeu!
– Como soi dizer – recordar é viver!
Meu amigo “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um chama-se ontem, e o outro amanhã, portanto, Hoje é o dia certo para Amar, acreditar, fazer e principalmente, Viver”
Meu caro faz de cada instante um grande momento. Faz de cada dia a oportunidade de um novo começo. E que a cada ano tenhas novos motivos para sorrir. Essa é a magia de viver.
O sonho
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
– Partimos, Vamos. Somos,
Sebastião da Gama
Um abraço makwêzo,
Katali
BigSlam
Caro Katali Fakir, um bonito comentário, concluído com um poema lindíssimo. Kanimambo do BigSlam!
Augusto Martins
MUITO OBRIGADO!
Conseguiste fazer com que eu acabasse de regressar da NOSSA TERRA.
Quantas recordações maravilhosas conseguiste trazer à minha memória e que não é possível descrevê-las, por escrito.
Como seria bom que cada um de nós conseguisse fazê-lo para que os nossos descendentes, no futuro, pudessem saber que já houve um paraíso em que tivemos a felicidade de viver, com muito trabalho, suor, lágrimas, doenças, morte de entes queridos, mas mesmo assim, maravilhoso.
Força e muita saúde Fortunato, para continuares a deixar estes documentos para a história daquela época.
Um grande abraço
Isabel barros Santos
Muito obrigada pela reportagem. Foi o “sonho” que passou! Saudades da Minha Terra! ♥️. 🏝️🏝️🏝️
Milugouveia.luisa
Adorei, obrigada
Braga Borges
Caro Luís Álvares
O nome do responsável pelos camarões recheados, entre outros petiscos é o Sr Diogo Teófilo Cardoso.
Abraço.
António Amorim Lopes
Não sou Moçambicano de nascimento mas sim de adopção, no entanto os meus filhos são naturais dessa grande e feiticeira Terra que tiveram que abandonar com os pais, ainda muito crianças. Eu era maquinista dos Caminhos de Ferro de Moçambique e agradeço muito reconhecidamente a Fortunato Sousa a “viagem” que me proporcionou fazendo-me relembrar tantas passagens agradáveis na minha segunda terra. Espero poder continuar a contar com as suas Saudades da Saudade.
Um forte abraço.
Amorim Lopes
Manuel da Silva
Manuel da Silva
Só vós, Fortunato Sousa e Samuel, sois capazes de nos dar tantas alegrias para nos ajudar a matar saudades!
Obrigado
BigSlam
Excelente musica de Moçambique. Grato pela partilha.
LUIS ÁLVARES
MUITO URGENTE
Caros Patrícios:
Saúde para todos.
Sou o Luís Álvares, natural de Moçambique e atualmente residente em Portugal.
Pertenço à Revista “Ecos do Oriente” e estamos a fazer um artigo sobre o Restaurante Diogo. Haveria possibilidade de enviar o nome do dono do Restaurante, e outros elementos interessantes?
Como não tenho face- book, agradeço enviar para o email angelaluis@sapo.pt ou então para o mcviegas35@gmail.com
Ficaria muito grato.
Bem Haja
Luís Álvares
Tlm 919312300
LUIS ÁLVARES
Caros Patrícios:
Saúde para todos.
Sou o Luís Álvares, natural de Moçambique e atualmente residente em Portugal.
Pertenço à Revista “Ecos do Oriente” e estamos a fazer um artigo sobre o Restaurante Diogo. Haveria possibilidade de enviar o nome do dono do Restaurante, e outros elementos interessantes?
Ficaria muito grato.
Bem Haja
Luís Álvares
Tlm 919312300