14 Comentários

  1. 12

    Carlos

    Do terraço do hotel (4estações) 27 andar se a memória não me falta, onde trabalhei como ajudante de eletricista com 14 anos, consegui ver algumas corridas em horas de descanso. Direi antigo hotel pois nunca foi estreado.

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  2. 11

    Elsa Pinheiro

    Obrigada pela lembrança! Bons tempos, não há dúvida. Assisti a várias corridas nessa pista
    Beijinho

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  3. 10

    2luisbatalau@gmail.com

    NÃO FUI Á INAUGURAÇÃO. MAS ASSISTI MAIS TARDE A ALGUMAS CORRIDAS DE AUTOMÓVEIS. ESPETACULAR E SOBRETUDO JUNTO Á PRAIA. OBRIGADO
    ABRAÇO
    LUIS BATALAU

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  4. 9

    Luis Russell Vieira

    Com o BigSlam tenho aprendido muito sobre a minha cidade natal. Fui expulso de Lourenço Marques em 1977, antes de completar 13 anos de idade. E como, enquanto lá vivi, ninguém me levou a este circuito, embora já tivesse ouvido falar, não conhecia praticamente nada sobre ele. Graças a vocês fiquem a saber mais sobre uma história que também faz parte de mim.

    Bem hajam – kanimambo!

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  5. 8

    Marilia Manuela Ventura Nunes Marques

    Excelente texto de memórias! Era menina e ouvia o meu pai e irmão, falarem deste autódromo com entusiasmo. Iam ver as “grandes máquinas” e os “grandes corredores”!
    Saudades de todos esses lugares e vivências.
    Parabéns ao BigSlam pelas memórias que nos traz, presenteando-nos sempre, com pormenores de histórias incríveis e fotografias que são relíquias!

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  6. 7

    João Santos Costa

    Creio que nenhum jovem laurentino faltava ás corridas de automóveis. Primeiro na av. da República, onde um piloto sul-aficano, creio que de seu nome Joe Ackoft, perdeu a vida.
    depois no moderno autódromo, onde se deu a tragédia já aqui muito bem descrita pelo Katali.

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  7. 6

    José Alexandre Bártolo Wager Russell

    O Autódromo de Lourenço Marques faz parte de algumas das minhas memórias. Sempre que havia corridas, lá estava eu e mais alguns amigos de rua, a ir para o local ver as corridas. A entrada fazia-se através de uma cerca em arame farpado que já estava cortada em alguns sítios e que com geitinho lá se conseguia entrar. Tinha para aí os meus 9 anos e já andava nisto. O que dificultava a entrada era o facto de existirem por ali uns polícias a cavalo. Vinham, davam uma volta, e iam-se embora. No dia em que houve o acidente de má memória que conta o Katali , não pude ir, e soube da notícia pela rádio. Um dos jovens que morreu era filho de uma contínua da Escola Rebelo da Silva. Bons espectáculos assisti, vendo correr grandes “bombas” da altura, especialmente as dos automobilistas sul africanos, embora entre os portugueses também existissem boas máquinas. E gente com mãos para fazerem figura. Uma bela recordação.

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  8. 5

    Katali Fakir

    Não quero estragar a festa pá!
    – Pois, a memória da esmagadora maioria de laurentinos é uma saudade positiva quando se fala do Autódromo de LM e dos eventos que aconteceram nesse Circuito com a participação de alguns automobilistas sul-africanos de renome mundial, tais como: Jody Scheckter (Ex-campeão mundial da Formula I) e Jocken Mass.
    A minha memória associada ao Circuito do Clube do Autódromo de Lourenço Marques é um dos momentos mais tristes da minha vida. Ainda na pré-adolescência, quando os meus amigos na circunstância: Armando das Costa Lobo (Mandito); Neco e Toninho (Almeidana), entre outros foram à minha casa convidar para ir às corridas nos meados dos anos quentes e calorosos da década de 60 do século XX.
    Ainda perguntei pelo Lobo (Zeca); Carneiro (Americano) entre outros, como disseram que eles já tinham ido mais cedo, então respondi, vamos e apressem, e por outro lado, atendendo a aquela amizade nos anos de oiro seria impensável alguém negar qualquer iniciativa para assistir a eventos internacionais. Como um bom companheiro, juntei-me aos amigos com aquele entusiasmo de menino inocente voando quase tocando o Céu de alegria com o sonho de agarrar a oportunidade de vermos os melhores pilotos do mundo, sem qualquer apuramento de eventuais consequências do risco, atendendo que eu era o mais velho – para eles o “Chefe” (Leader ao the pack).
    Arribados à entrada, outro dilema a ultrapassar!
    – Como éramos meninos de famílias de operários e comerciantes humildes, tínhamos de engendrar estratagemas para entrar no Circuito sem comprar o bilhete de ingresso porque as nossas condições sócio-económicas não permitiam a esse privilégio.
    Uma das muitas tácticas era o de pedir a um adulto que nos deixasse acompanhar como familiar e entrar de forma gratuita,
    Nesta circunstância, eu fiquei para trás, apesar de ser um menino era altinho e os porteiros não deixaram-me passar e assim fui impedido de entrar no Circuito e com maior frustração, se bem me lembro fiquei raivando com os porteiros. Naquele momento nem sei o que deve ter passado pela minha tola….
    Como todo ou qualquer puto na época, superava as adversidades com natural habilidade de gente feliz com lágrimas, e como no Estádio de Futebol ao lado o conhecido Estádio da Costa de Sol, estava acontecendo um jogo de futebol de Reservas entre o Atlético e o Malhangalene, acresce sublinhar que nesse Atlético jogava o meu saudoso irmão Fathé Muhammad Mussa Fakir Laher. Em face desta chance, nem sequer há necessidade de explicação para o efeito de sublimação, foi um autêntico oiro sobre azul, e assim fui entretendo com esse jogo, na espectativa que no final iríamos reencontrar e na sequência regressar juntos ao nosso icónico local no bairro da Malhangalene – Batalhão Malhanga, sedeado no Largo da Igreja Nossa Senhora da Vitória, para fazer o habitual rescaldo das vivências individuais do evento ocorrido.
    Ainda no estádio comecei a sentir rumores que tinha havido um acidente grave com mortos e feridos no Autódromo por despiste de um veículo e que caiu sobre a multidão de espectadores.
    Não havia telemóveis e nem facilidade de comunicações como hoje, ainda assim, ràpidamente o bairro da Malhangalene tomou conhecimento da triste notícia que havia mortos e feridos de miúdos do nosso bairro. e num instante algumas famílias souberam daquelas tristes notícias que ninguém que tem filhos/as quer ouvir.
    Eu quando cheguei ao bairro, entrei em pânico e nem quis acreditar o que tinha acontecido, porque acabei de saber que os miúdos que tinham ido comigo, o Mandito e o Neco tinham morrido e o Toninho evacuado para o Hospital Miguel Bombarda gravemente ferido e em risco de vida.(Nota: enquanto o Toninho esteve internado e as visitas autorizadas, visitei-o todos os santos dias até o dia da alta hospitalar).
    A perda de amigos/as na idade da pureza e inocência não é apenas devastador, é mais do que aquilo que se possa sentir e/ou explicar, é como perder parte de nós para nossa existência, é como perder um filho/a um irmão/ã, cuja dor jamais se esquece e só se apaga no dia em que fechamos os olhos.

    .

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    1. 5.1

      ricardoquintino@netcabo.pt

      😥😥😥… Não assisti a esta corrida, mas lembro-me bem deste acidente. Estava no Café Pigalle com uns amigos, quando a triste notícia começou a circular que tinha havido um grave acidente no Autódromo. Que os seus amigos reposem em paz.

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    2. 5.2

      nino ughetto

      Kataly,, devias escrever um livro.. Tens boa memoria,,, é verdade que nào se esquece esses momentos tragicos da vida. Sim também quiz ir veras corridas pois sempre gostei de carros velozzes..mas como disseste nào havia muito dinheiro para isso embota eu jà tivesse 18 anos , sempre fui criança grande… Depois possso compreender a dor de perder familia e amigos….Hoje com 82 anos. nào esqueeço os meus pais, e os bons amigos do colégio Namaacha, e todos outros colegas das escolas que frequentei, … depois os amigos que “”tive” no Norte de Moç; e que morreram na guerra perto de mim, e os que nà estavam no mesmo batalhào ou sector, que vinha a saber que tinham murrido, em ataques ou com minas…. Tudo iss fica gravado a fferro. em brasa nos nossos curaçoes.;; Quem pode compreender isso ???? No entanto. “Tudo passou. Tudo acabou”” e qui estou esperando a minha vez para a vida eternel com Jesus e os meus pais e amigos… A morte nào esquece ninquem… e como diz um porvebio Russo””. Quando temos ,nào amamos, Quando perdemos, churamos””. é a vida. Um abraço

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  9. 4

    jgmiranda@netcabo.pt

    Cronometrei em 1971 ou 72 um Austin Cooper do Fernando capela, noutra ocasião um alfa Romeu encarnado, que belos tempos no fim disto saia uma amêijoada latas de 15 ou 20 litros custavam 20 escudos,ok belos tempos

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  10. 3

    jose loureiro

    fui durante alguns anos assiduo visitante pois o meu falecido pai foi medico do ATCM e por isso nunca faltava as 3horas de LM
    .

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  11. 2

    Samuel Carvalho

    Que bela viagem no tempo! A inauguração do Autódromo de Lourenço Marques, relembrada 63 anos depois, é muito mais do que um marco do desporto motorizado, é um pedaço vivo da história de Moçambique e de todos os que vibraram com o som dos motores e a emoção das corridas. Parabéns ao BigSlam por manter viva esta memória que continua a acelerar corações!

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  12. 1

    BigSlam

    63 anos depois, o rugido dos motores ainda ecoa na memória. Que saudades do Autódromo de Lourenço Marques!

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