7 Comentários

  1. 6

    Alberto Chirinda

    Prezados conterrâneos, gostei bastante de ler vossos comentários sobre o Ntxuva. Sou Alberto Chirinda, divulgador do Ntxuva aqui no Brasil. Tudo porque lá para 2002 o Brasil instituiu a inclusão do ensino da cultura africana no currículo do ensino médio. Só que os professores brasileiros não conheciam nada da nossa realidade e aí muitos perguntavam-me o que podia ser trabalhado em sala de aula. Um dia lembrei do Ntxuva e das características matemáticas/ estratégicas. Fiz um protótipo e trabalhei com meus alunos que gostaram. Aí passavam a novidade uns para os outros até que fui chamado na Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Apresentei o Ntxuva e os coordenadores não resistiram ao encanto do Ntxuva. Compraram uns 100 tabuleiros que foram distribuídos por varios municípios do interior do estado para ocupar os alunos nas férias de janeiro. O Prof. Daniel Dias gostou tanto que defendeu O Ntxuva na sua dissertação de mestrado.
    Desde 2002 que estamos divulgando o Ntxuva no Brasil. Tem tido boa aceitação.
    Os valores obtidos estamos aplicando na compra de livros didáticos (8°, 9°, 10° e 11° classes) e de literatura universal para a formação de uma biblioteca comunitária no Bairro do Benfica, onde eu nasci.
    Esse é o nosso projeto.
    Gostaríamos que vcs todos nós ajudassem a realizar esse sonho comprando nosso tabuleiro.
    Nosso site é: @ntxuva (no Instagram) e Ntxuva ( no Facebook). Email: bantu.ntxuva@gmail.com
    Nossos agradecimentos ao bigslam.pt
    Saudações.

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  2. 5

    Selerino Graça

    Este jogo na minha querida zambézia, Quelimane e Mocuba, chama-se samugue. As pedras geralmente eram de carcaças de toodue, que é um caracol do matopé, lodo do mar.Estes minis caracóis rastejam nas paredes, (sobem as paredes) deixando um líquido viscoso. Poucos dos meus familiares gostam deste toodue, mas, eu aqui em Portugal já comi, trazido de Moçambique. Eu sei jogar samugue(mais ou menos), o que quer dizer que também me adaptaria ao NTXUVA(Sul Maputo). Não me falem de saudades, sonho, penso, acordo todos os dias a pensar em Moçambique. É a vida Amigos, teremos de viver e morrer com saudades, infelizmente.
    Selerino Graça

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  3. 4

    Dulce Gouveia

    Este jogo está mais para o gamão do que para o xadrez e tem uma série de versões próprias conforme o país , estando disseminado pela África, com nomes diferentes e regras parecidas.
    Há uns bons anos comprei este jogo com o nome de Mancala (penso que foi no Jumbo, na época natalícia, quando há fartura de jogos e brinquedos ).
    Talvez o Toys R Us tenha, uma vez que é uma loja especializada, não como Ntxuva, mas com o nome de Mancala.

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    1. 4.1

      BigSlam

      O Mancala tem parecenças com Ntxuva, mas não é a mesma coisa. Aqui vai um vídeo para ver a diferença: https://www.youtube.com/watch?v=zYiXGWqb3YY

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  4. 3

    Braga Borges

    Só para jogar em casa. Na rua já não dá. Tá tudo marreco.

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  5. 2

    Fernanda Cordeiro

    Muito interessante! Nunca joguei mas adorava ver jogar! Não percebia nada 😕

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  6. 1

    Manuel Martins Terra

    O Ntxuva é um jogo tradicional africano, que eu vi muitas vezes ser jogado sobretudo pelos anciãos. Creio que era do Bairro da Mafalala, aquele que era considerado na cidade o rei da modalidade. Era frequente assistir-se a partidas renhidas de Ntxuva nos terrenos , onde eram escavados os buracos para a introdução das pedras. Nas obras de construção civil, viam-se os operários no seu periodo de ócio a jogarem entre si. No jogo era visível a concentração dos intervenientes certamente a desenvolverem um exercício matemático. Não sei se porventura, a juventude moçambicana continua a dar seguimento a um jogo tão familiarizado pelos seus antepassados? Na minha modesta opinião, as escolas deveriam ter im papel ativo, na conservação de um jogo tão popular, que obriga a exercitar o cérebro.

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