20 Comentários

  1. 20

    António Esteves

    Estava em Vilanculos.

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  2. 19

    2luisbatalau@gmail.com

    ESTAVA EM LOURENÇO MARQUES, ONDE ME LICENCIEI E ONDE COMECEI A TRABALHAR.
    SOU MAIS ADEPTO DO 25 DE NOVEMBRO, QUE NORMALMENTE COMEMORO.
    ABRAÇO
    LUIS BATALAU

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  3. 18

    Samuel Carvalho

    Estava algures no mato, em plena operação. A missão ainda não tinha chegado ao fim quando, de repente, recebi ordens para regressar.
    Do outro lado da margem do Lugenda, o capitão e vários colegas aguardavam-nos em silêncio. No ar, sentia-se um peso estranho… Foi nas palavras deles que recebemos a notícia do golpe de estado em Portugal.

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  4. 17

    Carlos T

    Estava em aulas. Nos dias seguintes alguns colegas começaram a fazer perguntas a alguns professores, que depois vim a perceber, eram ‘demasiado’ politizados i.e., criptocomunistas. Alguns desses colegas ficavam nos intervalos nas salas em autênticos comícios de evangelização desses professores que nesses dez minutos partilhavam livros ou sugestões de leituras. Só consegui abandonar Lourenço Marques em Agosto de 1977. O resto já se sabe: integração numa sociedade europeia pobre, retrógrada e a armar ao Ceausescu (os resquícios do PREC ficaram gravados nas paredes do país e no preâmbulo da Constituição). Não voltei nem tenciono voltar a Moçambique. De resto e devido ao comportamento das novas autoridades e dos colegas de origem locais desenvolvi um ressentimento que me impede de ter qualquer compaixão, empatia ou solidariedade por África. Lamento dizê-lo, mas jamais enviarei um lápis ou um caderno para ajudar países africanos. Estes países consolidaram e reforçaram as suas narrativas anti-europeias, racistas e xenófobas cujos méritos não me compete pôr em causa posto que estão nos seus direitos, tal como eu estou nos meus. É claro que os tempos são de pacificação e normalização. Sei disso, não sou ingénuo. O Samora e os líderes seguintes recusaram (no seu direito) o multiculturalismo. Tudo bem. Fico sinceramente muito feliz quando vejo raparigas do meu tempo que nunca vi usarem ‘capulanas’ até 1977 aparecem agora nos eventos de reencontro de antigos colegas disto e daquilo a dançarem marrabenta com saudosas capulanas. Acho bonito, até. Tem muitos significados. O que os europeus são capazes de fazer em face do seu declínio não tem limites e Portugal não foge à regra. O 25 de abril de Portugal veio reforçar o aparecimento de uma classe de líderes extremamente idênticos, sem carácter, sem alma, oportunistas e ignorantes de que os actuais 3 Mosqueteiros (que na verdade eram 4…) que lideram a UE (3 cachopas e 1 oportunista) são exemplo. Por tudo isto, acho que o 25 de abril e a forma como se comemora hoje, travestido de festejo de uma ‘revolução’ que mais não foi que uma reivindicação salarial e laboral dos militares, parece cada vez mais um ritual da brigada do reumático. Sim, há 51 anos estava nas aulas com colegas de várias etnias com quem íamos ao cinema ao fim de semana, jogávamos futebol, ou basquete e íamos namoriscando. Há 51 anos…

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  5. 16

    Carlos Oliveira

    A treinar no duro, numa piscina em Coimbra. Lembro-me tão bem dia. Regressados do International Coca-Cola Meeting, em Inglaterra, aguardávamos a chegada dos restantes nadadores Moçambicanos, para os Campeonatos Nacionais de Verão, em Coimbra. Devo ter sido dos poucos jovens portugueses, em vésperas de ingressar no serviço militar, a ter direito a um passaporte, válido por 1 mês, para poder competir no estrangeiro.

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  6. 15

    Rogério Machado

    Como furriel mil° estava em Vila Gouveia no quartel desse lugar, padecendo de malária e cujo quartel possuía rádio com comunicação direta com Lisboa… ou seja, fiquei a saber na hora o que se estava passando…
    Confesso, que não hora fiquei sem saber o que tudo isso iria dar, mas até crente, que poderia ser muito bom pra todos…
    Ledo engano… foi a maior merda da história de Portugal, que vai com o diabo em Novembro do mesmo ano, ainda deu um pequeno jeito, nas besteiras que fizeram…
    E assim, muitos negros, que achavam, que eram portugueses, morrendo por isso mesmo depois e assassinados, graças ao maldito 25 de Abril…
    NUNCA comemorarei…

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  7. 14

    Helena Barreira

    Estava no Liceu Salazar, nas aulas, no antigo 6.º ano, do Liceu.

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  8. 13

    António José Correia de Almeida

    Estava a cumprir o serviço militar em Vila Gouveia ( entre Vila Pery e Tete ) no Esquadrão de Cavalaria Nº3. Passado dois ou três dias recebemos ordem para nos deslocarmos para Lourenço Marques com os blindados para protecção à população devidos aos acontecimentos de horror registados que nunca esquecerei.

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  9. 12

    Tomané Alves

    Nesse dia, pelas 18h, tive uma frequência na Faculdade de Economia em LM. Quando cheguei, na porta de acesso, rejubilavam colegas (homens e mulheres) com os ouvido colados à BBC … . 99,9% deles, depois de bajularem a situação e “venderem a alma ao diabo”, acabaram por perceber, algum tempo depois, que (afinal) não se engajavam com a “democracia popular” e meteram o rabo entre as pernas … abandonando/fugindo o sonho idealista.

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  10. 11

    J. I.

    No dia 24 de Abril estava como Oficial de Dia no RI6 do Porto, ou seja, ninguém me diz o Antes, Durante e Depois do 25 de Abril. Daqui por uns anos este dia será vulgarizado como o é hoje o dia 1 de Dezembro de 1640, e este Sim o Maior Dia de Portugal por estarmos sob o jugo Espanhol. Li todos os comentários anteriores e, em abono da Verdade, muitos mostram como foi Miserável o Comportamento dos Militares durante a Descolonização! Eu vivi o PREC, lutei contra ele, espero que o País evolua na senda de Princípios e Valores Universais, por isso estive na manifestação do 10 de Outubro de 1975 no Porto (CICA/RASP), e no dia 25 de Novembro de 1975. Já cá não estarei daqui por uns tempos, e terá de ser a nova Juventude a delinear o seu próprio Futuro, pelo que considero Inaceitável que a Constituição Portuguesa de 1976 no seu contexto diga que se “caminha para o Socialismo”! Os jovens vindouros é que terão de dizer para onde querem ir, “O Povo é quem mais Ordena”…, por tal motivo a Constituição não deveria ter o atrás referido, deveria ser Neutra. Até ao próximo 25 de Abril e 25 de Novembro.

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  11. 10

    ninoughetto

    Ainda estava em Estava em L.Marques, Certo que fui obrigado a “”fugir”” de partir e depressa, pois se nào o fizesse acabaria numa prisào, ou no campo de reeducaçào. ou fusilado…. Mas quando soube que centenas de negros “antigos” militares portugueses que foram assassinados queimados vivos em grandes “largos” buracos. e outros metralhados… eu soube disso, e nào sei tudo mais,,,o que se passou, mas a Frelimo fez grande limpesa dos servidores de Portugal e eu que fiz 4 anos de serviço militar, do qual 2 anos no Norte , Tete,Niassa Cabo Delgado onde perdi muitos amigos e colegas,,, Se tivesse a capacidade do Orlando Valente, eu poderia escrever um livro de 100 paginas…etc..; Sim, parti ou “refugiei;me” Nào; em Portugal seria inutil pois havia milhares de r “refugiados”. Tive sorte que meu pai” italiano tinha uma pequena casa em Italia, e foi para là que fui viver , até refazer a minha nova vida com muitos sacrificios… Graças a Deus, hoje estou super bem, Casado jà a 49 anos ,tres filhos e 9 netos… Deus obrigado…

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  12. 9

    Adelino

    Estava no Guro, na fazenda dos meus avós. Longe de pansar que aquilo era o princípio do fim. Maldito dia.

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  13. 8

    Luis Russell Vieira

    Tinha 10 anos de idade, morava no Bairro do Jardim, Rua do Cajú, e estudava no Colégio D. Bosco. À hora de almoço, o meu pai e a minha Granny Elsie estavam ‘colados’ ao rádio a ouvir o que se estava a passar. Não tinha capacidade para perceber as implicações que os acontecimentos iriam ter na minha vida. Comecei rapidamente a perceber o que aí vinha quando os meus amigos, que moravam nas palhotas em frente a minha casa, com quem jogava à bola ao fim de semana e a quem convidava para lanchar e almoçar em minha casa, começaram a chamar-me ‘escolonhe’ e a ameaçar-me de tudo e mais alguma coisa…

    Tal como o Alexandrino Santos e muitas outras pessoas, tive a nacionalidade moçambicana até 1977 (fui internacional pela seleção naconal de Moçambique em hóquei em patins) e fui expluso porque o meu pai decidiu manter a nacionalidade portuguesa. Em poucas horas – e com pouco ou nada – saímos de Moçambique, para nunca mais voltar.

    As mesmas instituições e pessoas (guiadas e financiadas pelos mesmos ‘senhores’ de sempre) apontam agora as armas ao próprio povo que diziam defender e libertar… E para onde e para junto de quem fogem estas pessoas, para se libertarem da escravidão, opressão e fome, para sobreviverem e terem uma vida digna para si e para os seus filhos? Que triste é esta história…

    Quanto a Portugal, estou muito grato a este país, que tudo e todos acolhe, mesmo os que lhe querem mal. Kanimambo e muita força, Portugal, vamos precisar de continuar este caminho de quase 900 anos!

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  14. 7

    Alexandrino Santos

    Estava em Lourenço Marques , e onde me mantive até 21 de Julho de 1977.
    Cheguei a ficar Moçamboicano pois apesra de ser filho de Pais Portugueses, nasci em Lourenço Marques /Moçambique.
    Entretanto com o desenrolar dos acontecimentos , principalmente o discurso de Samora Machel no dia 03 de Fevereiro de 1976,
    dia da morte de Eduardo Mondlane, dia de friado nacional, onde fez referência ao facto que Moçambique só tinha lugar para preto, não teria lugar para branco, monhé, chinês, mulato…e neste momento virou-se para o Marcelino dos Santos e disse-lhe para levantar o braço para eles verem o que é mulato!!!
    E assim regressei a Portugal no dia 21 de Julho de 1977, bastante apreensivo sobre o que viria encontrar, um país que em tão pouco tempo tinha vivido a revolução de 25 de Abril e a revolução do 25 de Novembro para impedir que o Comunismo tomasse conta deste belo país.
    Ao fim de 50 anos não temn sido fácil, mas eis que vai imperando o bom senso na população e os partidos de esquerda cada vez têm menos representatividade e espero que o Chega populista não consiga singrar….
    Viva o 25 de Abril, mas com principios de direita para sempre.

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  15. 6

    Orlando Valente

    ORLANDO VALENTE
    No dia desastroso do 25 de Abril, data bem marcante onde o povo portugues com a conversa dos “CRAVOS” foi ludribiado. Foi o marco que veio a concretisar depois, da entrega de MOCAMBIQUE E ANGOLA (PROVINCIAS PORTUGUESAS) ao bando de terroristas que durante anos tentou em vao, e a mando do comunismo russo que lhes forniciam nas armas (AK47) tomar as provincias pela luta armada. O partido socialista chefiado pelo traidor MARIO SOARES, encabecou a sua pandilha socialisma em LUSACA FEZ UNS ACORDOS com os terroristas, dando-lhes de mao beijada neste caso Mocambique, minha terra natal, com maravilhosas cidades como Lourenco Marques, Beira, Nampula, Quelimane ETC.ETC… infelizmente no meio dessa pandilha estava um conterraneo meu o advogado covarde, fujao, ALMEIDA SANTOS, QUE ANTES DO 25 DE ABRIL, VENDEU OS SEUS PERTENCES E LEVOU PARA PORTUGAL TODO O RECHEIO DA SUA CASA…CONCLUSAO: DEPOIS DA ENTREGA DA MiNHA TERRA, HOUVE A DEBANDADQA GENERALISADA DOS BRANCOS MOCAMBICANOS, INCLUSIVAMENTE DE MUITOS NEGROS QUE SERVIAM O EXERCITO PORTUGUES. PORTUGAL ATE HOJE CONTINUA A SER UM PAIS INSTAVEL, COM REFORMAS MISERAVEIS E COM UNS POLITICOS NA ASSEMBLEIA NACIONAL APENAS MAMAM NAS TETAS DO COVERNO, COM MUITA CONVERSA E NADA FAZEM. Muito mais teria que desabafar… ate fui CONSIDERADO APATRIDA PELO CONSULADO PORTUGUES EM JOHANNESBUG, QUANDO LA ME APRESENTEI FUGIDO DE MOCAMBIQUE… mais me cumpre dizer que servi o exercito portugues, estando em combate no norte de Mocambique, area considerada 100% para efeitos de contagem do servico militar e nessa altura quando fui ao a consulado portugues, o primeiro ministro era o VASCO GONCALVES, UM COMUNISTA FORJADOM PELO 25 DE ABRIL… PORTANTO NESTA DATA, A BANDEIRA NACIONAL DEVIA SER ASTIADA A MEIA ASTE, EM MEMORIA DAQUELES MOCAMBICANOS QUE PERDERAM AS SUAS VIDAS E A TODOS OS REFUFIADOS QUE LARGARAM TODOS OS SEUS HAVERES, E CHEGARAM A PORTUGAL COM UMA “MAO A FRENTE E OUTRA ATRAS” e para terminar que o nosso presidente que e um PALHACO, ainda queria indemonizar o governo Mocambicano… que desgraca…

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  16. 5

    Jorge Augusto Fernandes Messias

    Estava no mato no Tchirodzi, em Tete, próximo do Songo, junto à estrada que ligava Tete ao Songo.
    No dia 25, na Companhia onde estava e havia muito pessoal da metrópole, foi uma alegria, principalmente para os originários do Alentejo e todos nós procurávamos ouvir a Rádio América, para sabermos mais alguma coisa.
    No dia seguinte, apareceu no quartel o, na altura Coronel Duarte Silva, acompanhado pelo Tenente Coronel Pereira Coutinho que estavam sediados no quartel em Estima, mandaram formar a Companhia, informaram que tinha acontecido algo em Lisboa e que tudo se mantinha na mesma, pelo que a operação a pé prevista para essa tarde era para se fazer, o que veio a acontecer…
    Posteriormente, fomos sujeitos a uma emboscada na estrada entre o Tchirodzi e a Marara, em 28 de Maio, onde tivemos evacuação de feridos por helicóptero.
    Jorge Messias

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  17. 4

    Fernando Carvalho

    Estava na Manhica e só ao final do dia ouvi as notícias e acompanhei o desenrolar com grande expectativa o que se iria passar. Andava no campo na Maragra a ver a cana de açúcar

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  18. 3

    josé carlos alves da silva

    Estava no Pavilhão do SQBENFICA a ouvir as notícias via rádio ENZ Emissora Nacional da Zambézia (Quelimane), e a treinar basquete, para o jogo contra o Sporting. Nesse ano e anteriores, sempre berrei, gritei, nunca me proibiram com censura nenhuma…. Muitos chamados democratas….. De esterco….. tinham censura e a PIDE ou DGS em cima deles, porque nunca foram moçambicanos, ajudaram a Frelimo a fazerem mais porcaria, viu-se o resultado para milhões de portugueses e naturais. Para mim, maldito 25 de Abril, quem o fêz e os que apoiaram, PENA de MORTE.

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  19. 2

    Francisco

    A ver passar as Chaimites às 4 da manhã no Marquês de Pombal, Lisboa, por puro acaso, e sem perceber o que se passava!!

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  20. 1

    Moises Gil

    Estava em Lourenço Marques ouvindo o desenrrolar dos acontecimentos do dia, com expectativa.

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