VAMOS AJUDAR A MARGARIDA!
– Eu apelo, «-Vamos ajudar a Margarida!»
– E Vós perguntais, – Quem é a Margarida?
A Margarida é uma bebé, filha da Sandra Ribeiro e do Fausto Carvalho, jovem casal bem-disposto da Figueira da Foz.
A Margarida Ribeiro Carvalho tem uma paralisia cerebral com lesões estáticas, ou seja, irreversíveis, mas como é muito pequenina e o seu cérebro ainda tem muita plasticidade, queremos e podemos acreditar, que ainda é possível a pequenota adquirir alguma autonomia.
Para o efeito, a Margarida terá de começar o mais depressa possível um plano intensivo de fisioterapia, conjugado com terapia ocupacional.
Como deverão calcular os valores das terapias são elevadíssimos e os próximos três anos são importantíssimos para a sua recuperação, pelo que, decorrem diversas acções de solidariedade, revertendo para a pequena Margarida.
Desde juntar tampinhas em plástico, papel e latas em alumínio, tipo de coca-cola, tudo vale para ajudar!
Relembrando que, ajudar faz-te maior!
Com página do eldorado da comunicação, em constante interação e projecção, todas as actividades são divulgadas e promovidas em
www.facebook.com/MargaridaRibeiroCarvalho
Aos pais, esta é, sem dúvida, a luta das suas vidas, acreditando que o sorriso maravilhoso da Margarida, será contagiante e percursor de intentar, mantendo acesa a chama imensa da esperança!
-Sorrir e fazer sorrir, está nas suas mãos!
-Faz acontecer!
-Quando muito o mínimo!
-AT MOST MERE MINIMUM!
Ainda assim e a preceito, sem contrafeito, quero partilhar convosco aqui e agora, um «Gesto», um momento intenso na pena estonteante de Paulo Ilharco:
-E se amanhã, em vez de eu ir à escola,
Levasse num embrulho uma pistola
E fosse até às bandas de S. Bento,
Onde mente ao País o parlamento?
Pegasse numa pedra da calçada,
Como símbolo da alma apedrejada
De todo um Povo que saiu à rua,
E tal como quem foi daqui à Lua,
Desse um pequeno-grande passo e entrasse
Nesse antro onde ninguém quer dar a face?
Não que apontasse ao último Ministro,
Com esse jeito hipócrita e sinistro,
Para dar mais sossego a uma Nação
Que receia letal revolução
E que nem forças tem para sonhar!
Com janelas rasgadas sobre o mar;
Apenas pediria com um brilho
Nos olhos orvalhados, que o gatilho
Fosse com altruísmo disparado
P’lo autor Final do nosso Fado
Sobre o próprio e, então, com dignidade,
Abrisse a novo Abril a Liberdade.
Talvez saíssem sonhos do meu estojo,
Quando ao entrar na escola,
Em vez de nojo,
Eu sentisse desejo de dizer
Que um inimigo, à hora de morrer,
Poderá fazer História com orgulho:
-Basta apenas um gesto num embrulho!
Que imenso prazer e enorme satisfação brota do meu coração ao associar-me a este nobre gesto, relembrando os pequenos e simples, uma tampinha, um cartão, uma lata, um sorriso, uma palavra, um afecto,..!
Aos Beijos e Abraços, v/Devoto Incensador de Mil Deidades, PC_oBispo_30Ago13.