6 Comentários

  1. 6

    Zé Carlos

    Entre 92 e 2010, passei por lá umas 10 vezes, nada estrutural em perigo. É tudo estética e falta de manutenção. As pobres desculpas de gente que são supostas olhar por aquilo não tem idéa e os que sabem estão-se marimbando. Como diz o ABM, o que era LM já foi, tirando os 90+% que ainda lá está de pé feito p’los imperialistas, colonialists e exploradores racistas, Maputo é agora um dos maiores bairros de lata mundiais habitado por gente sem noção nenhuma do aquilo foi e o que poderia ter sido e agora controlado por quatro ou cinco oligarquias bem conectadas no topo da hieraquia politica.
    Está tudo bem entregue.

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  2. 5

    João de Faria-lopes

    Comentários?
    Para quê?

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  3. 4

    Manuel Martins Terra

    Ao meu amigo e colega de serviço,José Gonçalves, um grande abraço pelos bons tempos que passamos e pelo comentário. Não te esqueças de ir até Valpaços.pois os teus amigos esperam por ti.

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  4. 3

    Abel Barros Santos

    Recentemente transitei pelo viaduto. Confirmo o estado de degradação a que o mesmo chegou. Ninguem imagina o que lá podemos encontrar nomeadamente nas zonas envolventes. É um matagal que dá medo. Há mesmo quem diga que é uma zona de criminalidade. Vi muito pouco movimento automóvel e não vi como sendo zona pedonal. Como gostaria de voltar a ver aquela obra regenerada.

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  5. 2

    ABM

    Penso que, apesar de há muito planeado, e então já concluído em 1973, o Viaduto só foi inaugurado (ou aberto ao trânsito) já em 1974, depois do golpe do Otelo em Lisboa. Tipo prenda de despedida. Eu sei porque estava lá. A execução desta obra não foi acidental nem apenas decorrente do problema do trânsito entre a Ponta Vermelha e a Baixa. Os danos do Ciclone Claude (em Janeiro de 1966) nas Barreiras da Polana e da Maxaquene foram enormes e exigiram obras consideráveis de retenção das mesmas. Foi na sequência desses trabalhos que, desde logo, se configuraram duas vias para o acesso à Baixa: 1) o Viaduto; 2) uma avenida que desceria desde a Praça das Descobertas e o Aterro da Maxaquene, passando em frente ao Parque em frente ao Liceu Salazar (que na altura foi cortado em quase metade), praticamente eliminando o miradouro aí existente e que eventualmente desceria ao lado do campo de futebol do Grupo Desportivo. Essa segunda obra nunca foi executada pois com o comunismo, a saída da maioria dos habitantes “prévios” e a maluqueira alucinante que se seguiu, Maputo (e o resto do País) literalmente parou no tempo nos vinte anos que se seguiram. O Viaduto apenas serviu para a Frelimo “tomar” para si a Ponta Vermelha e a parte Sul da Polana(incluindo literalmente correr de suas casas com toda a gente que ali vivia) fechando o trânsito na Avenida que ligava a Praça das Descobertas com a Avenida António Ennes. Penso que ainda hoje essa zona continua fechada ao trânsito (ah ah). Uma das memórias que me foi trasmitida por quem lá viveu e que era uma das muitas medidas para chatear os que ficaram atrás depois da Debandada (e que durou pouco) era a de, diariamente, cerca das 5 da tarde, a tropa Frela fazia uma cerimónia na Ponta Vermelha de arrear da bandeira nacional, que na altura era a da Frelimo, junto ao antigo Quartel-General, mesmo ao lado da avenida ao topo do Viaduto – em que, obrigatoriamente, as transeuntes, incluindo os motoristas que estavam de passagem, tinham que parar e ficar ali prostrados em sentido, enquanto a banda roufenha e a tropa fandanga encenava todo o longo cerimonial. Sendo a subida do Viaduto fora de vista do cerimonial, os motoristas que vinham da Baixa e que subiam o Viaduto, eram recebidos no topo por guerrilheiros de metralhadora em riste e apontada às suas cabeças, para pararem, saírem do carro e ficarem parados em sentido. Curiosamente, hoje há quem se lembre destas coisas com saudades.

    A maior parte da infra-estrutura de Maputo está quase completamente delapidada ou é inexistente. Nomeadamente, o parque habitacional está colado com cuspe, os sistemas de esgotos, de drenagem, a rede eléctrica, a rede de comunicações e a rede de abastecimento de água. Não têm uma base fiscal e as necessidades são mais que muitas. O pouco que se faz é por caridade chinesa ou esquemas de segunda qualidade com os chineses, os sul-africanos e outros “cooperantes”, em que se compra algo sonante que custa dez veses o que devia – a Ponte, o terminal do Aeroporto, o Estádio Nacional, a estrada para a Ponta do Ouro, a Circular, a nova Marginal, a nova sede do Banco de Moçambique na Baixa. Neste contexto, o Viaduto é quase uma nota de rodapé. Uma pequena relíquia Colonial. Nada que, como acima sugere o João Santos Costa, 10 ou 20 (ou 30) milhões de dólares bem esgalhadinhos não resolva.

    ABM

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  6. 1

    José Luciano André Assunção

    Renovamos a vista de tanta beleza, amigos. Triste a sequência resolvida de forma irracional e país onde uma grande parte nasceu ou foi criado para em seguida ser escorraçado. Linda cidade e recordemos também, um bom país, até com boa gente que posteriormente foi ensinada a tudo perder e contentar meia dúzia de políticos. Um abraço e a melhor saúde é o que desejo.

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