Moçambique: Um Presente Envenenado
O Moçambique de hoje é pródigo em acontecimentos, denúncias, protestos, manifestações, etc., tudo corolário da não satisfação dos direitos e garantias que constitucionalmente assistem aos(às) cidadãos(ãs), cujo acumular ao longo dos tempos levaram-nos ao desespero, à consciencialização da sua situação e das causas, a perder o medo e à revolta.
Todo este manancial servir-me-ia de inspiração para vários artigos de opinião. Por outro lado, com a popularização das redes sociais e consequente informação e consciencialização dos moçambicanos(as), diariamente tem-se conhecimento do que eles e elas pensam e reclamam.
Assim sendo, para levar ao conhecimento dos leitores(as) de BigSlam os gritos de sofrimento que há muito ecoam pelas terras moçambicanas, acho melhor dar testemunho do pensamento de um moçambicano, para o que transcrevo na íntegra, e com a vénia devida, um texto subscrito por Alexandre Chiure.
MOÇAMBIQUE: Um presente envenenado – Por Alexandre Chiure
1) Teremos um novo Presidente da República, em substituição de Filipe Nyusi.
2) Com ou sem fraude eleitoral, com eleições livres, justas e transparente ou nem por isso, um dos quatro candidatos será o novo inquilino da Ponta Vermelha.
3) Não sei qual deles irá ganhar as eleições, mas tenho a certeza de que o presidente será Daniel Chapo, da Frelimo ou Venâncio Mondlane, do Podemos, que foram os mais votados. Segundo projeção dos órgãos eleitorais, Daniel Chapo leva vantagem.
4) Já Ossufo Momade, da Renamo e Lutero Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) tiveram um resultado considerado desastroso.
5) Aquele que vencer as eleições, muito provavelmente Daniel Chapo tendo em conta os dados da CNE e STAE, tem que ficar a saber que vai governar um país cujo Estado está completamente falido.
6) Encontrará cofres vazios e o orçamento de Estado, deficitário, a depender apenas das receitas internas longe de cobrirem as necessidades.
7) Os doadores já não financiam o OGE desde a descoberta das dívidas ocultas.
8) Quem for proclamado vencedor tem que estar consciente de que há problemas sérios de tesouraria.
9) As instituições públicas estão sem dinheiro para o seu funcionamento. Passam por dificuldades extremas.
10) O Estado tem uma dívida pública astronómica, que cresceu 3 por cento no primeiro trimestre deste ano e situa-se em 14,5 mil milhões de Euros, cerca de 999 mil milhões de meticais.
11) Nos últimos 10 anos, os níveis da pobreza dispararam ao atingirem 87 por cento.
12) Significa dizer que 65 por centos dos mais de 30 milhões de moçambicanos são pobres.
13) A agricultura não consegue alimentar os moçambicanos.
14) O país depende, em grande medida, de importações, mesmo de produtos básicos como tomate, cebola, batata e outros.
15) Em termos de segurança, o governo que cessa as funções dentro de três meses não conseguiu acabar com o terrorismo, apesar da melhoria da situação.
16) Os raptos é outro problema que Filipe Nyusi e a sua equipa não lograram acabar.
17) Mais de 150 empresários abandonaram o país. Os raptos transformaram-se num negócio chorudo e já renderam aos criminosos mais de 34 milhões de dólares.
18) É um país que, devido à sua localização geográfica, tem sido afetado, ciclicamente, por fenómenos naturais, casos de depressões tropicais, ciclones e cheias que destroem infraestruturas económicas e sociais do país.
19) É uma sociedade com níveis de corrupção bastante altos.
20) Corrupção essa que é, hoje, uma forma de ser e estar em Moçambique.
21) Para ganhar um concurso público, o empresário tem que pagar a alguém.
22) Para receber o dinheiro a que tem direito, depois de realizar o trabalho, também tem que pagar.
23) Para que o expediente seja tramitado com celeridade tem que pagar.
24) Os agentes da polícia cobram para deixar passar irregularidades.
25) Nas escolas, compram-se notas. Um aluno pode passar sem saber nada. Basta pagar.
26) A corrupção é um fenómeno que envolve toda a gente, desde o cidadão comum ao juiz, magistrado, político e funcionário de topo do aparelho de Estado.
27) A indústria está escangalhada.
28) A educação e a saúde colapsaram.
29) As crianças continuam a estudar sentadas no chão e outras, debaixo de árvores.
30) O livro escolar não chega a tempo e horas às escolas, pior do que quando o país estava em guerra dos 16 anos entre o exército e a guerrilha da Renamo.
31) Os hospitais públicos são os mesmos de sempre. Não têm equipamento para o diagnóstico e tratamento dos doentes e as farmácias, sem medicamentos.
32) Qualquer que seja o vencedor das eleições de 9 de Outubro tem que ter em conta este “cardápio” e a necessidade de acabar com estes problemas.
33) Na formação do governo, é preciso abandonar o modelo de escolha de ministros na base de confiança política, amiguismo, nepotismo, compadrio.
34) Selecione-os de acordo com a sua competência técnica e profissional.
35) Chega de termos no governo pessoas incompetentes e inamovíveis porque são politicamente fortes.
36) O ANC foi processado, no ano passado, no tribunal pela Aliança Democrática, o maior partido da oposição que representa sete por cento da população branca sul-africana, por suspeitas de que tenha nomeado alguém para ocupar uma pasta ministerial por confiança política.
37) Tem que formar uma equipa forte, jovem, dinâmica e constituída por pessoas que sabem o que se deve fazer.
38) Os moçambicanos querem mudanças. Não importa se é com a Frelimo no poder ou o país terá de experimentar outros sabores.
39) Mudanças são mudanças, elas devem acontecer para a felicidade de todos.
40) Queremos a independência dos tribunais, o fim da partidarização do Aparelho de Estado e dos órgãos eleitorais.
41) Queremos que os megaprojetos paguem o imposto e que Moçambique seja verdadeiramente um estado de direito democrático.
42) Estes são apenas alguns exemplos de coisas que têm que mudar.
43) O que é certo é que o governo a sair destas eleições tem que fazer o restart do país.
44) Moçambique precisa de ser reiniciado de modo que o processo se encarregue de corrigir tudo que dava erro e caminhar para o desenvolvimento.
45) O ilustre que ganhar as eleições presidenciais nas urnas ou na secretaria, através de arranjos ou manipulação dos resultados eleitorais ou nem por isso.
46) Respeitando ou não a vontade popular, fique sabendo que Moçambique é um presente envenenado.
47) Ainda assim, não nos venha com justificações de que encontrou os cofres vazios porque se candidatou consciente de que não havia dinheiro no país.
48) Não venha nos dizer que o chão está torto e que, por isso, não consegue dançar bem porque nada constitui surpresa para todos os moçambicanos.
49) Não nos conte a história de que o seu governo não fez isto ou aquilo por causa da guerra em Cabo Delgado porque concorreu a saber que há terrorismo naquela província.
50) Não nos venha com desculpas esfarrapadas de que a sua governação é assada ou cozida porque houve cheias que retardaram o país.
51) O senhor foi eleito para resolver problemas e proporcionar aos moçambicanos melhores condições de vida.
52) Isso é o que esperamos de si e estamos aqui para escrutinar o seu trabalho.
53) Uma das coisas que deve fazer é construir infraestruturas resistentes a intempéries.
54) Há que retirar as populações que vivem nas zonas ribeirinhas como uma atividade rotineira e não forçada pelas cheias ou inundações.
55) Queremos uma governação focada nos resultados.
56) Um executivo guiado por um programa com prioridades e metas a atingir a curto, médio e longo prazos.
57) Não deve haver membros do governo protegidos. Quando um deles não apresenta resultados ou demite-se voluntariamente ou deve ser demitido. Não deve haver contemplações.
58) Não é tempo de experimentar pessoas. Colocar gente competente e com vontade de trabalhar.
59) Não faz sentido sermos donos de minas de carvão mineral, ouro, rubis e de outras pedras preciosas, de areias pesadas, de maiores reservas de gás natural a nível de África e do Mundo, madeira, recursos energéticos e outras riquezas dos solos e subsolos e nós continuarmos cada vez mais pobres.
60) Chega!
Fim de transcrição. Com ela, ficamos a saber mais (do muito que há a conhecer) da realidade actual de Moçambique, terra que tinha tudo para viver uma realidade bem diferente, para muito melhor.
Pierre Vilbró – Novembro 2024
17 Comentários
Maria José Vilhena
Que coisa Estranha…
Era esta a realidade no vosso tempo em Moçambique?
Tristeza!
Carlos Trocado
… só posso responder, Maria José, se nos deixarem fazer um determinado referendo que ficou por fazer em 1974…
Maria José Vilhena
Orlando Valente,
Gostei do que escreveu. O povo Moçambicano é muito forte e não vai desistir.
Só que, muitas pessoas vão sofrer.
Espero que Venâncio Mondlane consiga chegar ao poder.
Esta situação é muito triste.
Nino ughetto
Meu caro amigo e culega,Começo por pedir desculpa pelo meu fraco portugués, depois de 50 anos no estrangeiro ,sem amigos nem conhecimentos de portugues… O que se passou em Moç, é diverso… Nos o povo, viviamos em paz com a populaçào negre, Nunca houve nada de …como dizer , de perigo para nos os habitantes de Moç. Nos podiamos sair a noite e mesmo ir para sitios que poderiam ser perigosos Alto Maé , suburbios ,Aeroporto, Lagoas, etc.( hà sempre um bandido em qualquer ludar ) mas nos “eu e muitos como eu” iamos as prostitutas negras nas lagoas frequentavamos os lugares mais escuros e infetados de negros no interior do Paiis, Havia as boites de noite “cabares Pinguin, Aquario, etc, na rua Araujo, nunca ou quase nunca houve crimes contra os “brancos”. O que aconteceu com esse Paiis ??? Como foi possivél tranta traiçào dos governos ? Sim os pretos eram maioria pobres , mas tinham cumida e viviam em harmonia com o resto da populaçào.Quando pudiam, vendiam amendoin, massaroca, chamussas e outros livremente nas ruas, No mercado “bazar, também se vendia de tudo.. e eram na maioria negros ou monhés… Eramos amigos uns dos outros negros e brancos… Com a dita independencia, foi horrivél…houve crimes, e assassinados massacres em todo (Moç) L.Marues, Eu mesmo fui perseguido por grupos de negros na estrada uando ueria voltar para casa no Bairro Fomento “Matola”…(talves drogados ” ou nào, unicamente por ser um branco, e a revolta sem razoes ou com razoes os negros Safei:me por milagre… , se uns vào roubar …porque nào acompanhar para também aproveitar e roubar o que nunca tive ou nunca poderei ter ???? e assim foi… Hoje, digo hoje a juventude negre Nào sabe nada,nada ,nada do que foi L.Marques… Os adultos,? Quais adultos ?? os mais velhos a antiga popolaçào que ainda estào vivos SE LEMBRAM. com grande saudade. o que foram os portuguese “brancos” nequeles tempos… Mas.. Tudo passou tudo acabou….Hoje quem governa esse Pais sào os criminosos que os nossos governos frabricaram e o Pais morre. Moçambique morre . Nào penso que podera algum dia haver a paz e harmonia do meu ” nosso” tempo…Eu tive que “fugir” partir do meu Pais porque fiz tropa e era ja suspeito e procurado como muitos que acabaram em campos de reducaçào..e aqui estou num Pais ue nào é a minha terra nem a minha gente..
Manuel Martins Terra
Quase cinquenta anos depois, o povo moçambicano mostra o inconformismo e a sua enorme frustração pelo esquecimento a que foram vetados, pelos políticos do seu país. Já não há paciência para tantos desmandos. O bom Povo moçambicano, tem direito à educação, à saúde, justiça, ao emprego e a um modo de vida condigno. É inadmissível, que um país com tantos recursos ter o seu povo no limiar da miséria e pobreza extrema. A nação moçambicana está em luta, e as imagens que nos chegam são elucidativas de quem não quer mais no poder os seus algozes, que teimam em oprimir o povo. Está na hora do povo daquela terra maravilhosa, se libertar daqueles corruptos governantes que se acham os eternos libertadores.
Maria Virginia
Os meus primeiros 34 anos de vida foram passados nessa nossa tão querida terra.
Numa mistura de raças frequentei a velha escola Filipa de Vilhena (secção feminina) e Correia da Silva ( secção masculina) na velha av Augusto Castilho, depois o liceu Salazar e por fim a Faculdade de Med. Vet da Universidade L.M….não me falem, portanto, de racismo.
A gente da nossa terra é dócil e ordeira por natureza.
Eduardo Mondlane foi morto por gente da Frelimo! Quem lhe fez a entrega da carta armadilhada? Alguém da sua confiança!!!
O governo comunista de Portugal não tentou saber qual a verdadeira vontade dos moçambicanos.
Na primeira Reunião Nacional de Saúde em Quelimane, o então ministro da saúde, Helder Martins, ( médico branco) gabou-se de que um punhado de 350 homens ( terroristas) tinha derrotado uma velha nação.
Não, não derrotou uma velha nação! Um partido corrupto e comunista, desmantelou um país, lançou na miséria os “filhos ultramarinos “ (negros, brancos , mistos, chineses e indianos) tal e qual um pai degenerado volta às costas aos filhos e os entrega na mão do primeiro indivíduo que aparece.
Almeida Santos que disse: “Não vão a correr ao John Or’s comprar malas porque Moçambique não vai ser como o Congo Belga”, …já tinha feito e despachado as malas dele, porque sabia bem o que nós esperava.
Enfim, muito mais podia dizer, mas só peço a Deus que a paz chegue à minha terra e comece a haver pão para todos.
JV
Muito bem dito!👏
Maria Beatriz Costa
Concordo na íntegra com o texto. Será que valeu a pena a descolonização como foi feita para interesses pessoais de alguns? Moçambique podia ser independente com todos os moçambicanos unidos sem olhar à cor da pele e os portugueses que lá viviam continuarem a viver em comunidade para construção de um País próspero, independente e um exemplo a seguir na África Austral. Tenho compaixão para com o povo moçambicano que continua a sofrer volvidos 50 anos de independência fictícia. Coragem e determinação é o que desejo sinceramente. Moçambicana de Vila Pery – Chimoio.
Armindo Matias
VIVI POUCO TEMPO EM MOÇAMBIQUE E, FELIZMENTE, SÓ SENTI AS CONSEQUÊNCIAS DA DESCOLONIZAÇÃO ATRAVÉS DE FAMILIARES.
CONTUDO O MEU CONHECIMENTO DA HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE É O SUFICIENTE PARA CHEGAR A UMA CONCLUSÃO: DEPOIS DAS PROVAS DADAS PELOS GOVERNANTES NOS ÚLTIMOS 50 ANOS EM QUE PROGRESSIVAMENTE CONDUZIRAM O PAÍS À SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA, TÊM QUE RECONHECER QUE NÃO TÊM COMPETÊNCIA PARA GOVERNAR UM PAÍS, SENDO ATUALMENTE MAIS DEPENDENTES DO QUE ANTES DA INDEPENDÊNCIA. ENTÃO SE NÃO SE CONSEGUEM GOVERNAR, RECONHEÇAM A VOSSA IMPOTÊNCIA E CONTRATEM ALGUÉM PARA ADMINISTRAR A IMENSA RIQUEZA DO VOSSO PAÍS E PARA VOS GOVERNAR.
DESCULPEM O DESABAFO MAS SINTO UMA ENORME DOR PELO ESTADO A QUE DEIXARAM CHEGAR UMA TERRA QUE ERA UM VERDADEIRO PARAÍSO.
Ângelo Teixeira
Só um povo como o moçambicano, aguenta 50 anos deste neocolonialismo sem conflitos. E os bens instalados para não perderem privilégios não abrem o bico. Todos sabemos quem são.
E Portugal é cumplice .
Orlando Valente
MOCAMBIQUE TERRA QUEIMADA.
50 ANOS PASSADOS, 5O anos que o pais andou sempre a diriva… ha 50 anos que Portugal entregou de mao beijada a nossa terra a um grupo terrorista que espalhou o odio entre o negro e o branco. Quem escreve este texto e um mocambicano de 81 anos de idade, sofreu na carne a desastrosa descolonizacao que nem agradou a negros nem a brancos, por outras palavras, NAO AGRADOU OS MOCAMBICANOS. Muiitas desgracas aconteceram, estou bem lembrado da matanca ocorrida na altura das mortes barbaras no PONTE PINTO TEIXEIRA DO PESSOAL QUE FUGIA DA MATOLA E DA MACHAVA PARA SE LIVRAREM DOS MASSACRES E PRECISAMENTE SOBRE A PONTE A QUE ME REFERI, SE COMETERAM OS MASSACRES DE QUEM VIAJAVA NAS SUAS VIARTURAS. Nao quero relatar tantos outros acontecimentos… mas testemunhei os factos e relatos com justa causa porque vi. A esses governantes que a nossa terra se apoderaram, nada fizeram por ela… roubaram, escravisaram o povo, formaram a sua volta uma barreira de proteccao, onde as riquesas eram distribuidas entre eles e o povo era deixado totalmente ao abandono. Mocambique chegou ao fundo do lamacal. O povo finalmente reagiu… novos lideres irao surgir e o pais esta enterrado como uma viatura no matope… sim, no matope, ate ao tejadilho. Nada funciona, o motor deixou de existir… mas teremos que seguir em frente… nada vai ser facil, a vida para muitos sera de sacrificios e o povo tera de compreender que as graves nao sao necessarias… a boa vontade de todos e dos novos governantes, Mocambique podera renascer de novo porque tem todos os trunfos e riqueza que podem fazer do nosso pais um pais soberano, um pais onde o povo se sinta comu um ser humano, usufrindo a riqueza que o pais oferece… que Deus abencoe a nossa terra, que o povo encontre a felicidade e a harmonia, que o sol ao brilhar, brilhe finalmente para todos…
Orlando Rodrigues Valente
Victor Godinho
Temos que agradecer tudo que aconteceu aos nossos Governantes Comunistas de 1975, que entregaram de mão beijada aos seus amologous camaradas comunistas as provincias de Angola, Moçambique e de Timor.
Maria José Vilhena
Orlando Valente,
Gostei do que escreveu. O povo Moçambicano é muito forte e não vai desistir.
Só que, muitas pessoas vão sofrer.
Espero que Venâncio Mondlane consiga chegar ao poder.
Esta situação é muito triste.
Lourdes Carreira
Gostei imenso de ler, está muito bem escrito.
António José Correia de Almeida
Ao que chegou Moçambique,País que tinha tudo para ser prospero era só continuar e melhorar o que estava feito por gente séria e aquele povo podia ter um futuro promissor.Tenho pena do povo Moçambicano não merecia. Por isso eu digo o povo tem razão em se revoltar.
Katali
Quem é moçambicano de alma e gema só pode sentir uma profunda frustração ao saber estas notícias da Nossa Terra Amada.
Mais ainda. quando ouve-se por toda a parte e bem alto e dito pelos próprios moçambicanos de hoje – “era preferível o tempo colónial, pelo menos tínhamos a mandioca e comíamos a nossa farinha com mutapa e camarão e peixe seco”.
Morra o “Dantas”.
Maria João Necho Aguiar
Muito Bem escrito!