GERAÇÃO 68 em Moçambique…
As mulheres de vinte anos de hoje talvez nunca tenham imaginado que nós, da minha geração, agora avós, já fomos como vocês:
Usávamos minissaias curtíssimas, calças justas, botas de cano alto, e muitas vezes dispensávamos o sutiã…
Ouvíamos Led Zeppelin, The Who, Beatles, Rolling Stones, Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Nós “montámos” em Mini Coopers, Volkswagen e em motocicletas.
Fomos a festivais de música e dançávamos no meio da multidão.
Vivemos dias muito longos, porque não tínhamos TV, internet, smartphones e redes sociais…
Então, fique sabendo: é difícil ser tão cool quanto sua avó foi.
Alguém precisava te contar.
Uma avó
14 Comentários
João Santos Costa
Uma geração de ouro e diamante a que eu tive o prazer de pertencer.
Estas novas gerações podem ter acesso a tudo, que nós nunca tivemos. Mas há uma coisa que dificilmente vão ter. É o acesso ao mundo como nós tivemos, porque estão sempre metidos em casa a brincar com as novas tecnologias.
Um xi- coração do tamanho do mundo para as gentes desta geração.
Paula
Tudo isso é muito mais … muito desporto e actividades fora de casa , parties onde por e dançar ao som dos ultimos discos era um “ must “ 👌, e liamos muito livros atrás de livros , não tínhamos móbiles mas os bilhetinhos com mensagens chegavam ao destino … acampamentos e idas para fora de LM , as nossas lindas praias e os passeios na Marginal ….ahhhh … vivíamos os melhores tempos das nossas Vidas e muitos de nós nem sabíamos ….
Milai
Nossa geração foi talvez a q teve melhor tempo na adolescência , na idade adulta e agora na sua última..eu tenho saudades dessa época..
josé carlos alves da silva
O Manuel Terra disse tudo. Ricos anos 60 e 70. Tínhamos tudo, nunca demos valor….. Somos duma geração de OURO, única no Mundo. Ficam as saudades…..
Orlando Valente
REVIVER UM PASSADO E O PRAZER DE AMAR….
Realmente os dias pareciam mais longos e os encontros dos namorados eram mais prolongados e as paixoes mais amorosas e uma vontade de viver era uma verdade. A juventude vivia intensamente os moderrnismos dos grandes astros, (Elvis Presley, tom Jones, The Beatles. Calcas jeams,golas levantadas, casacos de cabedal com ornamentos. Nos namorados havia uma certeza de numa grande percentagem virem a casar. Respeitavam-se mutualmente as pessoas conheciam-as e a educacao entre os jovens era predominante. A educacao era muito observada no meio familiar.
Orlando Valente
Nino ughetto
olà… escreves bem là isso é verdade…Bom, é verdade que se vamos pensar no nosso bom e bonito passado …!!! nào sei se poderemos aproveitar do que Deus nos dà presentemente…Eu, digo bem “eu ” nào quero me lembrare do passado,isso so me faz sofrere,Jà chorei e muito mesmo,com tudo que se passou com tudo que perdi e depois a vida continuou mas com as suas amarguras ..morte. de amigos , e sobretudo a familia…é bom de chorar de tudo que perdemos mas nào podemos continuar a lamentar..TUDO ACABA. TUDO PASSA… Hontem tinha 20 anos hoje tenho 80.. Nào posso mudar o passado. Sei que Moç hoje esta horrivél em Cabo Delgado (jà là estive). os islamistas teem matado centenas e centenas de nativos e para nos provucar ainda filmam as matanças e filmam a curtar as cabeças Moç L.Marques acabou. para mim recurdar é morrere… Um abraço
Maria José Vilhena
Olá Orlando Valente,
É verdade.
Somos a geração das 4 décadas, onde aprendemos de tudo.
Da máquina de escrever ao computador, do telefone fixo para o telemóvel, das cartas escritas à mão para o e’mail, etc…
Eu tenho 65 anos e ainda estou a passar por várias alterações.
A reforma está à porta, mas não vou parar, aprender sempre mais….
Maria José Vilhena
Luis 'Manduca' Russell
Ai se os Mini Coopers, os Volkswagens e as motocicletas falassem… ui ui, cala-te boca… 😉
Good times! Kanimambo e boa saúde para todo(a)s!
Guilhermiba Martins
Belos tempos! Só posso dizer…QUE SAUDADES!
Manuel Martins Terra
Diria que foi uma geração de ouro, que mesmo afastada da TV, telemóveis e a loucura das redes sociais, soube ser feliz e comunicativa, Tinham o prazer de ouvirem a rádio, irem ao cinema, aos bailaricos de fim de semana e viverem namoricos intensos, que davam em casamento. Havia tempo para comunicar, ir ao domingos à praia , onde as moças exibiam os seus biquínis e catvavam atenções. Viajava-se de machimbombo e nas pastelaria ou cafés, tomava-se a bica ou uma Coca Cola, acompanhada de uma nata deliciosa.Meus Deus, como foi louca a década 60, recheada de grandes acontecimentosà à escala mundial. Ai ue saudades.
Marilia Manuela Ventura Nunes Marques
Belo texto!
Sem dúvida! Vida ao ar livre e sem “amarras”. Vivíamos intensamente, sem horas perdidas.
Mario Grilo
Optimo texto, fazendo reavivar tempos realmente dourados.
Quanto mais inicios dos 60’ s certamente melhor. Eu estava mais nos finais:), mas a prosa está muito boa e recomenda/se. Aliás apanágio do Manuel Martins Terra, que sabe muito bem cozinhar as palavras certas, recordando tempos áureos.
Muito obrigado e um abraço.
Nino ughetto
Tens razào Manuel M. Terra eu também vivi isso tudo como dizes, Hoje, nào sei se verdadeiramente vivi esse tempo.. Acho que foi mais um sonho que tive. Um abraço
Maria Costa
Nem mais…
Tínhamos uma história feita que tinha sido vivida e que poderia ser contada aos vindouros!
H.M.