9 Comentários

  1. 6

    António Amorim Lopes

    MAIS UMA BOA LEMBRANÇA DO COMPETENTE AMIGO JOÃO DE SOUSA. ASSIM VAMOS MANTENDO VIVAS AS SAUDADES DESSA GRANDE CIDADE QUE SE CHAMOU LOURENÇO MARQUES. QUANTO AO VARIETÁ É DIFÍCIL TER HAVIDO JUVENTUDE DAQUELA ERA QUE NÃO O TIVESSE FREQUENTADO.

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  2. 5

    Isabel Dinis

    Obrigada João Sousa por este artigo. Não sabia de toda a história do Varieta. Penso que mesmo antes de ser demolido ainda lá fui ver um filme 13 de Maio, sobre Fátima e os Pastorinhos. Alguém se lembra de ter visto esse filme no Varieta também?

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  3. 4

    Fernando Machado Almeida

    Sabiam que no Cinema DICCA em 1971/1972 assisti a um concerto musical antes do filme com os JACKONS FIVE em que o Mickel Jackson era um miúdo. Só para recordar

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  4. 3

    Manuel da Silva

    Estou de acordo com os senhores José Correia de Almeida e Abdul Mahomed:
    Como é que não foi possível manter a fachada antiga ( uma das mais bem conseguidas do património arquitectónico de LM )?
    Infelizmente em todas as eras e lugares se cometeram e cometem graves atentados contra o património e não só …

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    1. 3.1

      Manuel da Silva

      Obviamente também de acordo com o estimado amigo Manuel Martins Terra …

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      1. 3.1.1

        Manuel da Silva

        Belíssimo trabalho de João de Sousa de quem muitos de nós guarda e continua a guardar gratas recordações…Muito obrigado e Parabéns!

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  5. 2

    Manuel Martins Terra

    A demolição do velhinho Teatro Varieta, foi um erro colossal contra uma estrutura maravilhosa de grande expressão arquitetonica e um marco do nascimento da bela cidade de LM. Debaixo dos seus escombros ficaram soterradas recordações de várias gerações, que por aquele imenso salão passaram para assistirem a espetáculos de ópera, bailados ousados para a época, comícios políticos no auge da República recém implantada e já na curva descendente , em queda de esplendor, optou pela exibição assidua de “cowboyadas” do velho Oeste. Sim foi lamentável ver desaparecer o Varieta, que poderia ver o seu interior totalmente remodelado e confortável, contudo mantendo a sua bela fachada intocável, porque aquele teatro ícone diria pioneiro da projecção de cinema na cidade, merecia respeito e consideração.

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  6. 1

    Maria Eduarda Nunes

    Segundo contava a minha mãe, que chegou a Lourenço Marques em 1909, o Teatro Varietá teve um grande incêndio. Não sei se fora antes de 1912 e, portanto, essa versão já seria a de uma casa de espectáculos remodelada, ou se, mais tarde é que o incêndio teve lugar.
    Não, não estou a fazer confusão com o incêndio do GilVicente. Este é que foi uma perda total e foram depois construir noutro local aquele que a nossa geração conheceu e ainda hoje já está !

    Há por aí alguém que possa comentar o assunto ?

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    1. 1.1

      José M. Buccellato

      Pietro Buccellato foi meu tio-avô. Chegaou a Moçambique nos finais do século dezanove para a construção do porto da Beira.
      Seguiu-se a construção da ponte cais de Lourenço Marques já com a ajuda do seu irmão e meu avô, Giuseppe.
      Os dois, entusiastas de hockey em patins, construíram um ringue de patinagem onde decorreram jogos com equipas sul-africanas, saraus de patinagem artística, campeonatos de esgrima e do que mais me lembro do meu avô contar.
      Tenho algures a constituição da equipa moçambicana, aliás a primeira de todo o império português, e que notáveis frutos deu para a modalidade em moçambique.
      Esse ringue tinha uma cobertura que ardeu. na sequência desse incêndio foi decidido construir o Varietá.
      Lamento a destruição da fachada e das estátuas do seu interior e sobretudo o desaparecimento das inúmeras placas de mármore que no hall de entrada enchiam as paredes.
      A história cultural de Lourenço Marques fazia-se através dessas placas evocativas das companhias de ópera, bailado, teatro, revistas, música e até comícios políticos.

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