16 Comentários

  1. 16

    Batista

    Boas Tardes.

    Apenas para dizer que foi nas tardes dançantes ao ritmo do então conjunto musical “Muchachos Del Ritmo”
    no “Kassimatis” que conheci uma linda menina que no Ano de 1969 casei com ela. Belos tempos.

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  2. 15

    Luiz Vilas

    João, obrigado pelo excelente artigo. Guardo muito boas e belas recordações da Matola.
    Foi muito bom recordar esses tempos. Gostaria de lembrar, também, os bailes no clube da Matola e as “provas de motorizadas”, nas quais o meu irmão competia numa motorizada
    “vitoria avanti” em representação da firma Gonçalves e Irmão.

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  3. 14

    Zé Carlos

    As minhas recordações da Matola resumem-se ao seguinte;
    A fábrica de bolachas da Matola que organizava aos fim de semana, eventos de promoção com a participação de miúdos em concursos no auditório do Radio Clube e no Cinema Nacional, e no fim eram oferecidos vários prémios. A mascote chamava-se “O Matolinha” e era a uma das figuras maiores do entretimento.
    Anos antes desses tempos, os meus Pais tinham investido em dois terrenos, um tinha sido adquirido nos finais da década de ’40 em sociedade com um fulano, o meu Pai era ainda solteiro, e o outro terreno foi comprado já depois de estar casado em fins dos anos ’50.
    Tudo isso adquirido à custa do trabalho e poupancas, para deixar ficar alguma herança aos filhos.
    O primeiro terreno tinha várias cajueiros, mangueiras, uma abacateira e uns limoeiros.
    O segundo terreno era perto da Camara Municipal e tinha umas goiabeiras, laranjeiras, gingiveira e umas papaeiras.
    Tinhamos o ritual de ir aos terrenos nas alturas certas para apanhar as frutas que iam ficando maduras.
    A minha Avó e Mãe, todos os anos faziam goiabada e jam de laranja que eram preservados em frascos para o ano todo.
    Lembro-me bem de andar apanhar o cajú pendurado no fundo da fruta vermelha, que eu gostava de comer mas tinha um sabôr esquesito e a qual o meu Avô aproveitava para fazer um licor. Os cajús eram assados em cinzas quentes e depois descados, tarefa em que todos eram mobilizados para despachar rápido, porque dava uma grande trabalheira.
    No fim deu-se a reviravolta, fomos para a “Metróple” em fins de ’76 práticamente com as mãos abanar e a Frelimo ficou com aquilo tudo, incluindo a nossa casa na J. Serrão com a grande parte do recheio porque não dava para levar tudo.
    Chegámos a Portugal como muitos outros sem saber como ia ser o futuro, mas sem medo de enfrentar uma nova realidade e com vontade de lutar para recomeçar uma vida nova práticamente do zero.
    Do meu conhecimento, até hoje o governo Português, lavou as mãos e nunca quis saber de compensações etc etc…
    A atitude dos sucessivos governos, p’lo menos do meu ponto de vista, está dominada pela retórica esquerdista e históricamente tem abafado a verdade.

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  4. 13

    Manuel Martins Terra

    Gratas as recordações da Matola, localidade que contemplava-mos nas passagens para Boane, Umbeluzi e Namaacha. A 10 Km, da capital afirmava-se já na época, como uma terra promissora, que ganhou maior dimensão considerável com a criação da zona Industrial, a maior de Moçambique. Quem já não se lembra do imponente edifício da Companhia Industrial da Matola, equipada com tecnologia de ponta ,do melhor que havia a nível mundial, onde se fabricavam as deliciosas bolachas Polana e as massas alimentares Ceres, No plano social a CIM, dispunha de refeitórios para os seus trabalhadores, biblioteca e um salão de festas,para além de moradias para os seus colaboradores. Mereciam também destaque a Refinaria da Sonarep, a Fabrica da Tudor, a Quimica Geral, a Companhia de Cimentos, a Shell, as Fábricas de Tintas Cin e Pintex, a Caven, Industrias Costas e muitas mais de grande envergadura. A Matola, foi crecendo e passe a expressão tornou-se Matulona, qualificando-se cidade dormitória que alberga mais de 1 milhão de habitantes. Obrigado, João, por este teu postal memorial , que nos vai ajudando a reelembrar tempos de sonho. Um abraço, do amigo Manel..

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  5. 12

    Eduardo Horta

    Amigo João, tarde, mas apereci! Seria difícil nada dizer sobre a Matola, onde tive além de familiares vários amigos que aí viviam. Muitas vezes fui para a Matola, quer de carro, moto ou Barco pois o meu pai chegou a ter, não tanto , uma marina, mas mais um ancoradouro de barcos de recreio, na sua totalidade veleiros, dos quais por curiosidade dois deles tinham dado a volta ao mundo. Quer pela quantidade, quer pelas dimensões, não tinham nem lugar nem condições à época, nem no Clube Naval, nem no Clube de Pesca. Sendo a maioria, de proprietários Sul-Africanos era o local mais perto do mar para todos os que viviam no Transvaal, muitos deles amigos e conhecidos das competições de vela. Era uma zona do rio Matola que tinha uma área concessionada em terra para apoio. Além disto,desde da minha saída do serviço militar, leccionei na Escola Preparatória da Matola 7 a 8 anos, quase desde a sua inauguração. Resumindo, conheci bem a Matola. Parabéns João pela crónica. Um abraço.

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  6. 11

    Ernesto Maia

    Bonito!
    E a escola primaria, onde eu andei, era fantastica (cheia de cor)

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  7. 10

    António Pinto Mendes

    Excelente relato sobre a “nossa” Matola – agora que falaste nisso, caro João, lembro-me do nome que lhe foi posto de Vila Salazar, mas que na verdade nunca pegou: a Matola foi sempre Matola! – a sua história e os seus lugares mais característicos. A propósito da sua história, recomendo vivamente a todos os interessados o livro “Moçambique, feitiços, cobras e lagartos – Crónicas romanceadas” de João Craveirinha (sobrinho do poeta Josè Craveirinha) da Texto Editora. Nele podemos aprender imensas coisas da História de Moçambique e compreender melhor tudo o que se passou durante o período colonial português.
    É sempre bom aprendermos! Bem hajas pelas tuas crónicas.
    Abraços

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  8. 9

    Maria Fernanda Raposo

    Embora tivesse vivido sempre em L.Marques, conheci bem a Matola por lá terem vivido familiares e amigos. Era uma vila bastante simpática e, já nessa altura, em franco crescimento, não se comparando, no entanto, ao seu estado actual, mas também já passaram 40 anos!!!
    Gostei imenso do seu artigo e fiquei a saber algumas coisas que desconhecia, obrigada!

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  9. 8

    Luisa

    Gostei muito de ver. Estive em LM desde1948 até 1975. Não fazia a mais pequena ideia

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  10. 7

    Sonia Possolo

    Gostei muito de ler este artigo e confesso que ignorava muito do seu conteudo. Saí de Lourenco Marques para Portugal em 1968, depois de ter trabalhado 7 anos nos escritorios da Companhia Industrial da Matola, na Ŕ. Consiglieri Pedroso em LM. Da Matola propriamente dita, desse tempo, conhecia algumas vivendas de amigos e o rrestaurante/dancing da Matola-Rio. Nunca imaginei que hoje fosse a segunda cidade de Mocambique!

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  11. 6

    Jose Antonio oliveira Zé Tó

    Obrigado, não me recordo de alguma vez chamar Salazar a Matola. Recordo de irmos passear a Matola as casas eram baixas de linhas simples, tudo muito arrumadinho. Íamos visitar o Sr Matoso e a esposa, um casal amigo dos meus pais. Ele funcionário do BNU, casal muito simpático. Obrigado

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  12. 5

    Jorge Madeira Mendes

    No dia 25 de abril de 1959 (tinha eu completado 6 anos de idade três semanas antes), a firma onde o meu pai trabalhava (Dionísio & Almeida, de LM) realizou o seu almoço de confraternização anual no restaurante Matola-Rio, também conhecido como Kassimatis.

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  13. 4

    josé carlos alves da silva

    Os meus Pais falava muito sobre a Matola, Boane (militares), Machava, Ressano Garcia e já estou na África do Sul. Mas quando falavam nestas terras-cidades-vilas os olhos deles brilhavam. Machava só o estádio de futebol ( que grandeza meu Deus) e o meu Ferroviário a ganhar, que bom ( Baltazar & Ca Lda), o resto era LM. Mas Quelimane sempre. O Amigo e João Costa descreveu por etapas a Matola ( Vila Salazar, Cidade Salazar e agora Cidade da Matola), os Bairos do Fomento, a Cª de cimentos, etc… tudo descrito duma maneira tão pormenorizadas, quem está a ler como eu, parece que estamos a passear por estas localidades lindissímas. Parabéns Amigo João, por relembrares épocas passadas, que jamais regressam, fica a nostalgia. Além das localidades que nunca mais eu as revi pessoalmente, também nunca mais revi os meus colegas, amigos, conhecidos e povo moçambicano que diáriamente os cumprimentava. Obg João

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  14. 3

    Milu Gouveia

    Gostei de conhecer a historia da nossa Matola , sempre a aprendermos, obrigada.

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  15. 2

    academica69@yahoo.com

    João, grato pela cronica de mais uma memória do nosso inesquecível e belo historial. Abraço

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  16. 1

    Elaine Vilaca Tomas

    Matola, passei la os melhores anos da minha vida.

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