12 Comentários

  1. 11

    Conceição Vieira

    Não conheci pessoalmente o Guilherme de Melo, mas sei que foi amigo do meu Pai. Em relação ao seu casamento, ouvi dizer que tinha um filho, pelo que a ser verdade, o casamento foi consumado. Verdade ou mentira? Não sei. Ouvi entrevistas dele já em Portugal. Quanto ao Daniel Roxo, leio por vezes, histórias dele numa página de ex-combatentes de Moçambique. O meu Pai era caçador, quem sabe se o conheceu também. João, um texto que é uma bela homenagem ao Guilherme de Melo e também ao Daniel Roxo. Quanto ao esquecimento dos governos, que não têm coragem de homenagear os seus homens, é o que temos.

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  2. 10

    joão santos costa

    Quero vos agradecer o tempo que dispensaram a ler este artigo.
    Um agradecimento especial a todos que colaboraram com os seus comentários e dizer-lhes que é gratificante lê-los, porque só o enriquecem.
    Estão todos convidados a ler e participar nos próximos artigos/post´s a publicar aqui no BigSlam.
    Até breve.
    A todos Bem Hajam.
    JSC

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  3. 9

    Joaquim Santos Batista Navarro

    Guilherme de Melo um grande jornalista.
    Boa discrição sobre a carreira dele e do Daniel Roxo.

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  4. 8

    Antonio Ughetto

    Ah… meu irmão, não foi sonho.. certo que tudo passa mas vivestes tudo isso. Sou uma pequena testemunha ,,, escreves que “nada mais existe ” mas sei que existiu… não foi sonho nesta vida nada é permanente. Um abraço

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  5. 7

    Ana Paula Azevedo Gomes

    Entrevistei, para o meu doutoramento, Guilherme de Melo. Guardo a saudade de um homem sensível, culto e bom, mas que vivia doente numa casa tão pequena e de difícil acesso. Estava a um passo do esquecimento…
    Tenho gravadas as suas palavras, pois abriu-me o seu coração e falou-me do seu amor de 30 anos – a pessoa simples e humilde que estaria ao seu lado até ao fim dos seus dias.
    Jamais esquecerei a profundeza dos seus lindos olhos azuis, a mágia que sentia ao revelar-me que morreria sem que Moçambique o considerasse um escritor da literatura moçambicana.
    Antes de me despedir, confessou-me a tristeza em saber que o seu gato iria sentir muita saudade , quando ele partisse.
    Por fim, disse-me: agora espero que a morte, como uma luva, me venha buscar.
    Emprestou-me toda a sua obra para a ler. Envergonhei-me, nesse dia, de lhe dizer que gostaria de ficar com os seus livros. Uma das suas mágoas, também – a obra reduzida ao silêncio e ao pó, quando partisse.
    A elite que o acompanhou em Portugal já, nessa altura, o tinha esquecido.
    Obrigada pelo artigo sobre o Guilherme de Melo. Trouxe-me à lembrança a sua voz e o seu sorriso doces.

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    1. 7.1

      João Santos Costa

      Muito obrigado por nos contar o que não sabíamos sobre ele, Ana.
      Faço ideia a tristeza que ele sentiu quando doente se sentiu esquecido pela elite que aqui o acompanhou!
      Gostei de ler o seu comentário.
      Obrigado, Ana.

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  6. 6

    José Alexandre Bártolo Wager Russell

    Uma bela resenha de dois conhecidos moçambicanos (não sei se ambos nascidos lá, mas pouco importa), cada um com a sua maneira de ser e estar. Segundo alguém me disse em tempos, a mulher de Guilherme de Melo era uma bela figura. Coisas e memórias de outros tempos que tu João nos vais recordando.

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  7. 5

    Nino ughetto

    Eu conheci meio mundo.. Nasci em L.Marques frequentei muitas escolas desde da ” Correia da Silva à Namaaacha, ,Fernando pessoa ,Maristas, escola comercial e Liceu Salazar… enfim fiz ,alguns desportos principalmente o Karaté co o Pr; Helmano… ;Depois de tantas asneiras de estupida adolecencia, cresci e embarcarào me para a tropa…Là foi a maior aventura da minha vida… Fiz novos amigos ,dali fui para o Norte onde fiz desenas de amigos e conhecimentos, (infelizmente muitos muitos morreram là)depois de un ano em Boane…embarquei para Napula Tete,,Vila Cabral (onde conheci o meu primeiro amor, Leonor)…,Niassa,,Marrupa, Mueda Mocimbo da Praia e tantos outros lugares de zona de guerra, e para dizer a verdade fiz TODO o Norte. E…là deixaram:me 24 meses….Poderia escrever um livro de 200 paginas se eu fosse dotado para escrever como o ORLANDO VALENTE,meu ex colega da Namaacha…Recordaçoes de Moç ou melhor de L.Marques. …sào infinitas..Desde o Alto Maé a Manhangalene, Polana e baixa, Conheci tudo e todos… Vivi,vivi vivi e vivi…Meu querido Pai Ludo Ughetto ,o homem mais extraordinario que conheci, Ele fez de tudo na vida, foi ele que organizava os combates de boxe, de touradas, de cantores mondiais que vinham Do estangeiro como de Portugal ,enfim TUDO PASSA TUDO ACABA.. E aqui estou nesse novo mundo(FR.) um mundo diferente e contrario de tudo que vivi..Acredito mais que foi um sonho nada mais existe….Um abraço

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  8. 4

    Maria João Necho Aguiar

    Grande jornalista ,grande homem, muito amigo de outra grande figura do jornalismo em Moçambique que agora recordei,Lisete Lopes falecida muito nova de Cancro ,As cartas de correspondência entre eles foram publicadas no jornal noticias?Já ela em tratamento no IPO de Lisboa.
    Quanto ao comandante ROXO era uma lenda na minha juventude.
    ..,

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  9. 3

    Rogério Machado

    Houve heróis em Moçambique… entre eles, Daniel Roxo… e um, pouco falado dos GEP’s, o capitão Big One, tão grande (não em tamanho ..) por suas ações militares.
    Pra mim, não fã de homossexualismo, nada contra desde, que não comigo… kkkkkkkk… tenho como “herói” tbm (porquê, não?), o próprio Guilherme José de Melo, quando diz a uma delegação do novo governo de Moçambique, que foi exclusivamente a Lisboa convidá-lo para futuro ministro, salvo erro de Educação e no novo país… “Servi a velha senhora… não vou servir outra!” recusando assim se “converter” a uma ideologia, que nunca apoiou…
    Que sirva de exemplo pra muitos, que de Moçambique se foram agarrados às cuecas e que hj professam ideais, de quem os lascou…
    E mais não digo… kkkkkkkkkk

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  10. 2

    roberto.woodcock@gmail.com

    João pouco ou nada posso contribuir. Pelo contrário. Abraço

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  11. 1

    Celia Stichini Quartin

    Guilherme de Memo, pessoa de grande cultura e uma simpatia. Era bastante amigo da minha mãe, e fazia sempre os seus comentários À apresentação anual das alunas da Escola de Ballet da minha mãe, Lubélia Stichini. Não me lembro em que ano, mas ele foi visitar a minha mãe ao Estoril, e ofereceu-lhe um livro, a Sombra dos Dias, que não cheguei a ler. Nessa altura eu ainda não estava em Portugal.

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