17 Comentários

  1. 17

    Maria Raposo

    Que texto lindo que nos enche a alma! Obrigada por mais este que nos habituou a usufriuir, vê-se que foi escrito com muita emoção e sentimento. Todos nós cuidámos da nossa Machamba, enquanto pudemos e foi com muita amargura que a deixámos, mas uma coisa +e certa, trouxemo-la no nosso coração até ao ultimo dia das nossas vidas! OBRIGADA

    Responder
  2. 15

    Manuel Martins Terra

    Caro amigo João, fantástica a forma como tratas a tua fazenda, aquela terra que todos nós cultivava-mos com carinho e orgulho, como testemunho de gratidão aos nossos antepassados que a regaram com muitos suor, configurando-a com uma das mais belas de África Austral. Todos os rebentos eram bem sucedidos, e cada semente do “embrião” do progresso, acontecia algo de novo naquela fazenda. As suas raízes proporcionavam-lhe o crescimento , e com ele a nossa vivência marcada pela pela amizade e pelo respeito por quem tinha o dom da sabedoria. Daquela fértil fazenda, todos nós esperava-mos produzir cada vez mais, até ao dia em que os fazendeiros vindouros intitulados de progressistas, começaram a deixar secar a verdura e a esperança da machamba, que num ápice foi sendo atacada por ervas daninhas, criando apenas os seus ricos quintais, deixando para o seu povo terra queimada, que mais não produziu do que fome e miséria à nação moçambicana.
    Da nossa parte, só nos brota a nostalgia de termos pisado aquela terra encantadora, que preencheu os nossos sonhos e ainda hoje fortalece a nossa paixão africana. Um abração, João.

    Responder
  3. 14

    José Gonçalves

    Que descrição tão nostálgica e bela da tua fazenda, João. Conheci-a muito bem. Era linda, incomparável, única. Dói-me a alma que aqueles que dela ficaram a “cuidar” não estivessem á altura da missão. Deixaram-na degradar mas, mesmo assim, não lhe apagaram os traços da beleza, que só ela tem. Noto nas tuas palavras a tristeza e a amargura de uma profunda saudade de um tempo já longínquo. Estás longe de ser o único.

    Muito obrigado por esta pérola.

    Um abraço.

    Responder
  4. 13

    Ernesto Silva

    Mais um belo trabalho João. Obrigado e continua com esses teus registos, são muito importantes para as novas gerações que não tiveram o privilégio de viver África no seu tempo de criança, pelo menos ficam com uma ideia de como foi maravilhosa a juventude dos seus antepassados.

    Responder
  5. 12

    Vasco Pinto de Abreu

    Obrigado João, também vivi e cuidei dessa machamba, enquanto me deixaram! Belo artigo, que te agradeço…grande abraço

    Responder
  6. 11

    Esperança Marques

    Obrigada João. Que linda descrição faz de Lourenço Marques. Palavras exatas descrevem como era a sua (nossa) fazenda, com um carinho sincero e uma dorzinha pela perda do contacto diário que tinha com ela , penso eu, e lhe preenchia algum tempo livre que tivesse da melhor maneira para o seu coração, e com muita alegria. É muito lindo o que passou para o papel, as lágrimas correm pelo rosto numa grande comoção. Temos João, aquilo que poucos conseguiram ter, e uma história linda que vivemos em toda a nossa juventude. Temos recordações, diria, quase únicas, perante tantos milhões que nada apreciaram, não viveram, não têm nada para contar, estão ocos. Se estamos tristes, são as nossas memórias que nos ajudam a ultrapassar todas as mágoas porque são um valiosíssimo tesouro, que só a nós pertence. A Fazenda continuará a ser de todos nós. Isso é que importa. Um beijinho João, parabéns pelo artigo. Até sempre.

    Responder
  7. 10

    Vitor Neves

    Caro João, obrigado por este maravilhoso artigo, o que mais posso descrever, nada mais, é isto o que nós Moçambicanos e não só, revivemos com muita SAUDADE, os belos momentos da nossa vida ali passada, naquela Machamba, Fazenda, a beira mar. João um grande abraço amigo.

    Responder
  8. 9

    Nuno Tristao da Silva

    Estimado Joao Santos Costa :
    Embora assiduo leitor do BigSlam, é a 1ra vez que intervenho porque voce o merece.
    Felicito-o pelo que acabo de ler, produto duns minutos de inspiracao, em que disse tanto e tanto com poucas palavras que ninguém pode refutar..
    Bem haja.
    Receba um cordial abraco

    Responder
  9. 8

    Antonio G. Silva

    Caro João, mais um dos teus bons artigos, que podertiam ter sido escritos por milhares de amigos nossos. De facto, fomos tratando da fazenda introduzindo, aqui e ali, melhoramentos a proporcionar melhores condições para a nossa vivência, bem como aos vizinhos que, com muito gosto, entravam pela casa dentro.
    O vídeo, bem a propósito, com música e letra a condizer, foi-nos transportando pelas fazendas, recordando-nos o imaginário que nos acompanhará sempre das nossas vidas em África.
    Pena foi que, por ignorância ou ganância de quem nada percebia ou não tinha sequer a noção da dimensão das mesmas, destruiu as melhores fazendas que se possam imaginar.
    Já lá voltei 2 vezes e ainda senti alguma da paixão que sempre tive por Moçambique, mas nunca será a mesma coisa! Nunca mais!
    Obrigado João. Um forte abraço.

    Responder
  10. 7

    jfroisf@hotmail.com

    Do João Santos Costa recebi uma mensagem privada aconselhando-me a leitura desta publicação. Fui indelicado na resposta, mas por insistência sua resolvi vir aqui ao Big.Slam e… foi uma surpresa. Gostei muito da “fazenda” de onde me pus a andar há 21 anos porque não tolero ignorantes, ladrões e assassinos ! Tenho dupla nacionalidade (luso-moçambicana) por direito próprio e revolta-me que a minha verdadeira terra continue nas mãos de biltres criminosos e ladrões sem escrúpulos!

    Responder
  11. 6

    Dulce Gouveia

    Parabéns João pelo excelente artigo com o culminar do vídeo onde a música e a respectiva letra dançam tão bem com as imagens.
    Esta quinta continua a existir no nosso imaginário e nos nossos corações e, por isso, nunca nos poderá ser roubada, ficou gravada no tempo onde poderemos visitá-la sempre que nos aprouver…..
    Kanimambo

    Responder
  12. 5

    João Mendes de Almeida

    Pois, João, todos nós cuidámos da nossa fazenda enquanto nos deixaram. Agora vertem “lágrimas de crocodilo”…já é tarde!
    Parabéns por mais este artigo que diz exactamente o que todos pensamos. Grande abraço

    Responder
  13. 4

    António Mendes

    Excelente artigo, o qual subscrevo integralmente. Parabéns, bem imaginado.

    Responder
  14. 3

    Quim Pereira

    Pois é. Mais um excelente trabalho. MAIS UM!!
    No início esta a achar um exagero (802.000 m2…) ???
    Admiti a hipótese de confusão (erro!), mas à medida que se foi desenrolando a narrativa comecei a “ver” ao que te referias!!!
    Os meus parabéns, amigão!

    Responder
  15. 2

    Pinto

    Maravilhoso artigo. Kanimambo!

    Responder
  16. 1

    Wanda Serra

    Joao mais um maravilhoso artigo que tanto me emociona.
    A nossa unica linda machamba que sempre nos pertencera…. Sempre!!
    Obgda Joao
    Beijinhos

    Responder

Deixe o seu Comentário a Dulce Gouveia Cancel Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

© BigSlam 2024 - Todos os direitos reservados.

error: O conteúdo está protegido.